quinta-feira, maio 11, 2006

O AMOR

quinta-feira, maio 11, 2006

O amor é um dos sentimentos mais fáceis de sentir mas o mais difícil de explicar. Acho que ninguém conseguiu ainda explicá-lo e não serei eu aqui que o vou fazer. Ele há o amor fraternal, o amor filial, o amor paternal, o amor pelo próximo e o amor entre um homem e uma mulher, etc., etc.,etc...
Por acaso e só por acaso, o amor entre parceiros ou parceiras é sempre o mais falado, e porquê? É que as pessoas são muito complicadas. Os homens, por exemplo, não conseguem respeitar os sentimentos que nutrimos por eles. Eu passo a explicar: dizem-nos que somos as maiores, que gostam de nós, que somos as mulheres com quem querem ter filhos, que nos têm um amor sem fim e quando passa outra mulher ou mesma uma jovem que lhes dá um pouco de bola, lá vão as promessas todas que nos fizeram por água abaixo. Não era muito melhor não se comprometerem e tentarem divertir-se sem compromissos sérios? Era muito melhor e muito mais limpo. Não quer dizer que não hajam homens que sejam respeitadores, há sempre a regra à excepção.
Quando namorava o meu marido, geralmente ele fazia serão quase todos os dias e para estarmos um pouco juntos eu ia para o pé dele e assim podíamos conversar. Aparecia sempre um ou outro cliente para estar à conversa connosco. E havia alguns que em plena conversa diziam assim: "eu no domingo vou ter com fulano para uma almoçarada e a minha mulher e os putos ficam em casa" . Aí eu ficava fula da vida e quando ele ia embora eu estava a atasanar a cabeça do meu marido e perguntava-lhe: achas bem? Não era muito mais bonito ele não se ter casado, não ter filhos, não se comprometer e divertir-se primeiro? Claro que sim, a mulher para ele era só para fazer de criada, para ter o jantarinho pronto e a roupa lavada para sua excelência sair quando quisesse.
E agora perguntam-me vocês, mas cada um do casal pode ter a sua liberdade e eu digo que sim estou de acordo, mas também digo que se me casei é para estar junto com o meu marido e não para cada um ir para o seu lado, então para isso estou solteira.
Complicado, não? Não não é complicado é só uma questão de opção.
Depois temos os que amam demais. Os que chegam ao ponto de matar por ciúme, mas aí eu acho que é doença.
E continuamos a dar voltas e voltas para explicar o que é o amor e ficamos na mesma sentimos e pronto!!!

1 comentário:

Mary Mary disse...

É uma boa maneira de ver as coisas... Há uma coisa que eu concordo para quem namore ou esteja casado, jantares daqueles que se fazem há anos com as melhores amigas e que se deve continuar a fazer. É outro amor, outra relação mas importante também. Há casais que conseguem dividir tudo e estar com toda a gente seja de que lado for. São raros mas acho que a minha geração faz por isso. Sai e diverte-te à vontade.

Explicar o amor? Acho que não se explica mas sente-se... Muito complicado por vezes, mas somos nós que o fazemos complicado... Enfim, poderia estar aqui a dissertar horas sem fim e ia dar no mesmo que este post diz...

Bom fim-de-semana e um grande beijinho