terça-feira, maio 16, 2006

TRABALHO AO CUBO

terça-feira, maio 16, 2006


Hoje acordei em cima da hora e foi um corre corre para ficar pronta a horas. Fui ter com a minha filha como é costume de manhã para tomar o pequeno almoço e virmos para o emprego. É que por sorte ou por não sorte trabalhamos juntas. Apanhamos o metro e passados trinta minutos, mais ou menos, estamos cá.
Mas quando chego e olho para a minha secretária fico com os cabelos em pé. É que apesar de termos sido um jornal inovador parámos no tempo. Enquanto a maioria já tem tudo digitalizado nós ainda estamos na era da caverna a fazer tudo à mão. É um acumular de papéis que nem vos digo. Com os pedidos que temos, os recortes que fazemos e fotocopiamos não dá para depois arrumá-los e aí vamos acumulando.
Qualquer dia não me vejo à secretária. Já faltou mais. Mas a esperança é a última a morrer e eu espero que não falte muito para poder não juntar tanto pó e tanta adição de trabalho. A frustração já me persegue e o stress (doença da moda) já galopa no mais belo cavalo que jamais vi. À que arcar com a jornalada em cima da mesa, à que arcar com com o raio que me parte que já estou farta disto.
Hoje estou mesmo pelo fim do fio de cabelo com tanto por fazer e não ter tempo para tudo. Estou a escrever e o telefone não se cala a pedirem-me coisas. Arre que isto hoje é demais.

2 comentários:

Mary Mary disse...

Tadinha!!! Vi por muitas vezes a acumulação de papelada no escritório da minha mãe. Percebo perfeitamente...

Mas trabalhar com a filha deve ser gratificante. Especialmente por ser quem é apesar de tê-la conhecido pouco ou quase nada... Vocês são um espectáculo de família... :D

pinky disse...

ha dias assim, de puro stress! a sorte é q os dias são todos diferentes, e depois de um dia assim o seguinte só pode ser bom! jokas