sexta-feira, agosto 31, 2007

FIM DE TARDE GOSTOSO

sexta-feira, agosto 31, 2007

Ih o tempo passa a correr, cheguei no domingo e já estamos na quinta feira. Tenho vindo pouco aqui porque tenho aproveitado para pôr coisas em dia. Mas já cá estou outra vez. E hoje tive um dia normal com um fim bem gostoso. Convidei a minha amiga Pinky para jantar e foi tão bom que achei pouco. Quando gostamos das pessoas é assim, o tempo passa a correr e parece que fica montes de coisas para conversar. Nã, não sejam cuscos que eu não vou pôr aqui o conversámos, mas foi muito agradável. Bigada amiga Pinky adorei a tua companhia, vamos fazer isto mais vezes, ok?
E agora para aligeirar a coisa aqui vai uma piadita.

Num pedido de divórcio, o juiz pergunta à requerente:
- A senhora tem a certeza do que está a pedir ? A senhora quer o divórcio por COMPATIBILIDADE de feitios ? Não será o contrário ?
A mulher responde:
- Não Sr. dr. Juiz! É mesmo por COMPATIBILIDADE.
Eu gosto de cinema, o meu marido também!
Eu gosto de ir à praia, ele também!
Eu gosto de ir ao teatro, ele também!
Eu gosto de homens e ele também!

domingo, agosto 26, 2007

VOLTEI....

domingo, agosto 26, 2007

É verdade voltei. Uma semanita de férias que soube muito bem. Mas como em tudo há sempre pequenos senões. Saímos daqui no domingo de manhã, almoçámos na área de serviço da Mealhada, não aconselho ninguém a lá comer, eu e o marido pagámos os dois por um almoço banalíssimo, 33 euros. Seguimos viagem e chegámos ao nosso destino eram para aí umas três da tarde. Chegados lá tínhamos a filhota e o genro à nossa espera. Foi só tirar as malas do carro, metermo-nos lá dentro outra vez para dar uma passeata pelas redondezas. Quando íamos a caminho da Senhora do Castelo, o meu genro olha para o mostrador do carro e anuncia: "já viu a temperatura do carro, não podemos ir assim?" Toca a meter água e lá fomos. Ainda deu para ver o miradouro que tem uma vista lindíssima e uma capela (fechada), mas que segundo nos disseram casa lá muita gente. Toca a vir para baixo e preparar jantar. Depois de comidinhos lá fomos ao café e conhecer a ponte romana que por baixo tem um belo jardim. (Como ainda não tenho fotos minhas fica aqui, para exemplo, a foto dessa ponte romana, ah e não pensem que era um aqueduto, mas sim a ponte onde passava antigamente o comboio)

Bom escusado será dizer que o marido teve de arranjar o problema da alta temperatura do carro, o que vale é ele ser mecânico senão era um trinta e um, é que foi só a bomba de água que foi ao ar, e ele teve de arranjar uma e esteve uma tarde toda a montá-la, mas pronto lá ficou o carro bom outra vez.
No outro dia foi conhecer a cidade, depois ir a São Pedro do Sul e conhecer a zona pelos dias que lá estive. Bom, e comidinha? Aí sim, boa comidinha. Arranjámos lá um restaurante numa aldeia perto que se come muito bem e baratíssimo. Comidinha feita ainda no forno de lenha, o pão nem se fala e para quem gosta tem cá uma broa de milho tal e qual como eu me lembro do sabor de quando era pequena. Na quarta-feira à noite fui à Feira de S. Mateus que está a decorrer em Viseu e logo na entrada estava um grupo boliviano com canções tradicionais andinas, fiquei siderada, já não me apetecia sair dali a ouvi-los, mas sou suspeita, porque adoro ouvir música onde meta flauta pan. Escusado será dizer que trouxe logo dois cd´s deles.
E os dias a passarem tão depressa. Ainda podia ter lá ficado mais uns diazitos, mas as saudades da filhota mais nova eram maiores e neste domingo viemos embora. Ainda pensámos que vínhamos apanhar uma boa chuvada, mas não, chegámos a Tondela o tempo começou a abrir e foi sempre assim até cá abaixo.
E pronto lá passou uma semana a correr.

sábado, agosto 18, 2007

FUI DE FÉRIAS

sábado, agosto 18, 2007

FIQUEM BEM
DIVIRTAM-SE!!!
EU NÃO ESTAREI CÁ UMA SEMANA...
FUI
XAU

quinta-feira, agosto 16, 2007

LEMBRANÇAS DOS MAIS VELHOS

quinta-feira, agosto 16, 2007

Outro dia recebi um mail muito engraçado sobre o que nos lembrávamos de há quarenta anos atrás. Então, lembrei-me eu também dos costumes da altura e por isso o título “lembranças dos mais velhos”, uma vez que os mais novos já não passaram por isso.
Palavras inocentes…, rebeldes…, anjos…, lembranças…, sons de música e rock… era como nós éramos nessa época. Canções de protesto… mas de amor puro e verdadeiro… lembram: “ sr. Carteiro entregue-me a carta do meu amor..” assim dizia a canção “Mr. Postman”. Era tão bom dançar de rosto coladinho ao som de “je t´aime moi non plus” quase sem sair do lugar e o com o corpo bem coladinho entre suspiros e beijos roubados, sim porque fingíamos que não os queríamos. E a inocência dos primeiros toques que até fazia arrepios na espinha. Rosto vermelho de pudor que não se podia disfarçar, sentindo tudo, querendo tudo, mas sem se entregar. Que roupa usar? Baton? Perfume? Aquele vestido vermelho? Sapatos altos? Ficávamos lindas de qualquer maneira. Eram os bailes dos 15 anos aos domingos, o fumar escondido e para quem gostava uma bebidita. Ter o disco novo dos Beatles, saber as músicas todas de cor, aprender inglês e não havia quem não tivesse a sua banda ou tocasse guitarra. Faziam-se versos, namorava-se, olhares de soslaio, nada de encarar, era como subtilmente disséssemos “eu quero” e eles sabiam, não sei como o entendiam, isso sempre me intrigou, mas era uma química, uma fusão de sentimentos, na verdade uma explosão deles. E nos bailes, era aquela velha história de “tirar a menina para dançar” e era uma “vergonha” ficar sentada. Roupas bem coloridas, cabelos compridos, rapazes e raparigas, de costas não se sabia quem era quem, o símbolo V nos colares, anéis, brincos e bugigangas. Dançar sozinhos ou separados o “Sugar, sugar”, voltar a pé para casa suados, cansados com os sapatos na mão. Encher o quarto com fotos de artistas preferidos, ter um caderno de perguntas e respostas (os inesquecíveis inquéritos). Eram tão engraçadas as perguntas, mas muito melhores as respostas, todas as raparigas tinham um e havia ainda a escrita por códigos para se o caderninho caísse na mão das mães elas não saberem o que lá estava. Ler romances, andar na parte de trás dos autocarros não só pelos saltos que davam, mas também porque havia risinho e brincadeira para não incomodar ninguém. Naquela época muita pouca gente tinha carro, ir ao cinema aos sábados e gastar o dinheiro da passagem de volta em gelados e doces e ainda dar risadas de tudo e de todos, no cinema, na escola, na rua, rir o tempo todo. Preocupações? Não, não havia. O que talvez tenha acabado foi a inocência, a irreverência sem maldade, a rebeldia comportada, porque tudo isto era a nossa maneira de sermos felizes. Lembranças que só tem quem viveu isso tudo é que pode sentir e saber o que é dançar ao som de “I wanna hold your hand”.

terça-feira, agosto 14, 2007

DEPRESSÃO

terça-feira, agosto 14, 2007

Depressão, palavra simples mas com significado muito complicado. E vou aqui abordá-la porque tenho vindo a deparar com alguns amigos e conhecidos com este mal muito em voga. A Wikipédia define-a assim:

"A depressão (também chamada de transtorno depressivo maior) é um problema médico caracterizado por continuada alteração no humor e falta de interesse em atividades prazerosas. O estado depressivo se diferencia do comportamento "triste" ou melancólico que afeta a maioria das pessoas por se tratar de uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos.
Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em algum momento da vida, sofreu de depressão. A depressão é mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos. A ocorrência em mulheres é o dobro da ocorrência em homens.
As causas da depressão são inúmeras e controversas. Acredita-se que a genética, alimentação, stress, drogas e outros fatores estão relacionados com o surgimento da doença."

Há aqui duas coisas que não concordo totalmente, uma delas é com a idade. Em qualquer idade ela pode surgir. E a segunda é o factor causa. As causas podem ser muitas e variadas e só o médico especialista a pode diagnosticar.
Não sou médica e não estou aqui para dissertar sobre a doença. Nem pensar, estou aqui a falar dela porque já lá passei na sua morada e felizmente, para mim, não cheguei a bater no fundo, mas estive lá mesmo, muito perto. Hoje, passados quatro anos, sei que não fiquei a cem por cento, mas tento por todos os meios não me ir abaixo. Hoje compreendo que se não estiver bem comigo própria não posso estar bem com os outros. Há dias que também me vou abaixo, mas depois penso: alto, que isto não está bem e não pode ser. Sempre acho uma forcinha interior que não me deixa cair. É só força de vontade. E para quem está no fundo do poço é muito difícil vir ao de cima, tem de haver essa força de vontade e ajuda especializada é claro. E aqui a família pouco pode fazer a não ser tentar dar calma e esperança e principalmente não deixar a pessoa ficar parada no seu mundo. Tentar que ela reaja ao mundo cá fora. Não é fácil, eu sei, mas também não é impossível e o tempo é o factor decisivo. Quem chega a este estado precisa de muito tempo para sair desta letargia. Eu estive dois meses em casa, hoje sei que é quase nada, há pessoas que levam muitos mais meses e às vezes anos, mas tive uma irmã que logo que me foi diagnosticada a depressão não me deixava ficar na cama e a primeira semana fui obrigada, por ela, a sair da cama e vir passear. Lembro-me bem que era um sacrifício dos grandes e quando ia no carro muitas vezes me perguntava: o que estou aqui a fazer? Não me apetece nada estar aqui, quero ir embora. Ela fazia ouvidos moucos e lá ia eu. Na segunda semana ela não pôde me vir buscar e eu ficava na cama sem querer ver ninguém e deixassem-me estar. Quando falava com a médica ao telefone desatava a chorar, sem mais nem porquê. Quando amigas ou colegas telefonavam estava sempre desejosa de que desligassem, não apetecia falar. Nessas alturas construimos um mundo só nosso e não queremos sair de lá, só quando somos forçados. Até que chega a altura que nos questionamos: porquê estar assim? O que se passa comigo? Será que toda a gente está errada e só eu estou certa ou será o contrário? E devagarinho, muito devagarinho as coisas lá vão indo ao lugar, mas com muitas baixas pelo meio.
Hoje vejo o mundo de maneira diferente, consegui encontrar-me. O reiki também me ajudou muito. Nunca fiz yoga mas estou convicta que me faria bem. E acho que nas escolas além de ginástica deveria fazer-se também yoga. Não só porque nos faz ver o mundo de maneira diferente mas também ficamos a nos conhecer melhor. E tudo o que seja para melhorar a nossa mente é bem vindo. Paz, é o que precisamos. Nós tendo paz interior atraímos paz para os outros. É a lei da atracção.

segunda-feira, agosto 13, 2007

QUASE DE FÉRIAS

segunda-feira, agosto 13, 2007


Fiz um ultimato ao marido. Ele o ano passado não teve férias, as férias dele foram passadas em casa com uma gripe daquelas que nos pôem quinze dias de castigo. Este ano não pode ser, pelos menos uma semaninha daqui para fora vai saber bem. É aquela velha frase "para fora cá dentro", vamos com a filhota mais velha e a netinha para o centro do País, só espero que na altura não esteja a chover. A ver vamos. Também não pode ser muito mais tempo porque como estou desempregada tenho de marcar o ponto de 15 em 15 dias na "chafarica" cá do sítio. Já me tinha queixado disso no meu outro blogue, mas nunca é demais frisar que os desempregados estão, neste País, pior que presos. Mas enfim, o que é que se há-de fazer? É o País que temos. Ou será que continuamos a ter os chamados brandos costumes? Se calhar é isso.

Bom, de qualquer maneira, estou animadita, para a semana não estou cá e como não tenho um "castelinho" portátil vou estar uma semanita sem vos ler. Snif... snif... snif....

Mas depois cá estarei outra vez, oh ye.....

domingo, agosto 12, 2007

NANDO REIS - Resposta

domingo, agosto 12, 2007

Fui ao blogue da Sofia e como sempre ela põe os versos mas não põe a música, eu "cusca" como sou das músicas que ela gosta fui logo pesquisar. Assim, gostei tanto que ponho aqui a música espero que gostem como eu.

sexta-feira, agosto 10, 2007

O CAVALO E O PORCO

sexta-feira, agosto 10, 2007

Um fazendeiro coleccionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha esse determinado cavalo. Assim, ele atazanou o seu vizinho até conseguir comprá-lo.
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:
- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
- Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa!
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Você venceu Campeão!
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... "Vamos matar o porco!"
Isso acontece com frequência no ambiente de trabalho. Nem sempre alguém percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. Saber viver sem ser reconhecido é uma arte, afinal quantas vezes fazemos o papel do porco amigo ou quantos já nos levantaram e nem o sabor da gratidão puderam dispôr? Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:

AMADORES CONSTRUÍRAM A ARCA DE NOÉ E PROFISSIONAIS, O TITANIC.

Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser uma pessoa de sucesso!

quarta-feira, agosto 08, 2007

A IRMÃ E O SOLDADO

quarta-feira, agosto 08, 2007

Um fuzileiro dos Estados Unidos chegou correndo a uma encruzilhada na estrada e encontrou uma freira. Sem fôlego, ele pediu:
- Por favor, Irmã, posso me esconder debaixo de suas saias por um momento, eu lhe explicarei o motivo mais tarde?
Um instante após, dois agentes da CIA chegam correndo e perguntam à freira:
- Irmã, a senhora viu um soldado correndo por aqui?
A freira respondeu:
- Ele foi por ali..!!
Após os dois agentes sumirem na curva, o fuzileiro saiu debaixo do hábito da freira e disse:
- Não posso lhe agradecer o suficiente, Irmã, mas é que eu não quero ir para o Iraque...
A irmã responde:
- Acho que posso compreender inteiramente seu temor ...
O soldado então disse:
- Espero que a senhora não me ache impertinente ou rude, mas a senhora tem um belo par de pernas...
Ao que a freira disse:
- Se você tivesse olhado um pouco mais para cima teria visto um belo par de tomates..... É que eu também não quero ir para o Iraque.

segunda-feira, agosto 06, 2007

OUTRO CASAMENTO

segunda-feira, agosto 06, 2007

Como já contei da outra vez não me apetecia nada ir a este casamento. Porquê? Porque foi o casamento do irmão duma amiga da filhota mais velha. É mais simples dizer assim do que dizer que ele é irmão da madrinha de casamento da filha. Seja como for eu conheço-o desde miúdo, quem o criou foi praticamente a irmã, que é mais velha e cresceram junto com as minhas filhas. Até aqui tudo bem, mas ele sempre foi uma criança, agora homem, muito rebelde e com o passar dos anos e talvez por ser o filho mais novo, sempre fez o que quis dos pais e só a irmã é que o conseguia dominar. Também não era de estranhar pois ele estava mais tempo com a irmã do que com os pais, que sempre foram muito trabalhadores (ainda hoje e sendo já pai é a irmã que o põe na ordem). Mas a personalidade foi-se moldando aquilo que já era, de rebelde quis-se tornar o maior cá do sítio e tem a mania que é o mais popular e mais engraçado. Não é mau rapaz, mas as brincadeiras chateiam porque são daquelas parvas e às vezes despropositadas. Enfim, cada um é como cada qual.
Chegou a altura de querer se casar com a rapariga com quem vivia e que já têm uma filha de dois aninhos. Tudo bem, não censuro e até concordo, aliás não gosto muito de comentar a vida das pessoas, porque eu já tenho que me chegue a minha, é só para perceberam o meu apetite de não querer ir. Já a irmã, para mim, é como se fosse minha filha, uma filha que não gerei, mas que gosto dela como se fosse minha e ela sabe disso.
Ele convidou o meu marido e lá fui. O rapaz casou só pelo civil, no que deu que a cerimónia e o copo d´água foram no mesmo sítio e numa quinta aqui perto de casa. Foi engraçado, só teve um senão, estava um calor desgraçado, acho que nunca suei tanto na minha vida. Acho que até perdi umas graminhas. A cerimónia foi cá fora no páteo da quinta e a refeição lá dentro. Até que tinham ventoinhas grandes no teto, ai mas não chegavam. Assim que acabou o almoço o pessoal veio quase todo cá para fora para o jardim. Havia música mas o calor era tanto que só meia dúzia dos mais jovens é que dançavam. Só lá mais para o fim da tarde é que começou a refrescar e aí sim estava-se lá muito bem, porque além de um páteo que a quinta lá tinha, por trás da casa havia um jardim, com algumas árvores e muito verde que se tornava muito agradável.
E não é que aqui a "je" ainda deu um pézinho de dança?´Is true. Ahahah era para desmoer o almocito, porque nestas ocasiões come-se sempre um pouco mais do que se deve. No fim do dia lá houve o churrasquito da ordem com o caldinho verde e as sobremesas. E de tão cheia que estava não consegui provar o bolo dos noivos. Andei puxei o marido para dançar para ver se ficávamos menos enfartados, mas após uns passitos olhamos um para o outro, como quem diz: estou tão cheio que nem apetece. Eu ri-me e disse-lhe que era melhor nos sentarmos. Estávamos já para vir embora (há coisas engraçadas) então não aparece lá uma prima do noivo que tinha sido minha vizinha. E vizinha mesmo do lado. Bom começámos na conversa e quase que fomos arrastadas para a rua porque os homens tinham de fechar a quinta. E pronto lá passei o meu dia, que apesar de tudo não foi assim tão chato.

sexta-feira, agosto 03, 2007

UMA PIADA

sexta-feira, agosto 03, 2007

Uma velhinha morre e ao chegar ao céu pergunta ao guardião dos portões:
- Porque é que existem 2 portas, uma azul e outra vermelha?
São Pedro então responde:
- A azul leva ao Céu, a vermelha desce ao Inferno, pode escolher!
Nisto, ouve-se uma gritaria e o barulho de berbequim atrás da porta azul.
- Mas o que é isto? - Pergunta a velhinha.
- Nada, é uma alma que acabou de chegar e estão a furar-lhe as costas para pôr as asas.
A velhinha fica indecisa quando de repente ouve-se nova gritaria atrás da porta azul.
- E esta gritaria o que é?
- Nada, é que estão a furar a cabeça da alma para pôr a auréola.
- Que horror! Eu não quero ir para o Céu, vou para o Inferno!
- Mas lá o Diabo costuma violar todas as mulheres!
- Quero lá saber... pelo menos os buracos já estão feitos!

quinta-feira, agosto 02, 2007

O ALENTEJANO

quinta-feira, agosto 02, 2007

Ontem estava tão centrada em mim e na minha tristeza que até me esqueci que tenho um casamento no sábado. Assim, tive de me esquecer e pensar que nem sequer tinha arranjado nada para sábado. Hoje foi uma pequena correria para arranjar os pés, as mãos e todas aquelas coisas inerentes a que não façamos má figura. Amanhã será cabeleireiro. Oh que chatice. Este é um daqueles casamentos que não apetece mesmo ir, mas que não se pode fugir. Só espero que não esteja um daqueles dias de calor que só apetece atirar à água. Mas depois digo como foi.

E para dar uma notinha de positivismo e bola para a frente cá vai mais uma gracinha:


Um alentejano apanha um comboio para ir ao Porto e senta-se ao lado de um senhor muito bem vestido. O alentejano começa a olhar e pergunta:
- Por acaso você nunca apareceu na televisão?
Ao que o Sr. responde:
- Sim, eu costumo ir a muitos concursos de cultura geral e por isso o Sr. deve-me conhecer daí. Como a viagem vai ser longa, você por acaso não quer fazer um jogo comigo?
- Pode ser. - Respondeu o alentejano.
- Então fazemos assim: como eu tenho mais cultura que o Sr., você faz-me uma pergunta sobre um assunto qualquer e se eu não souber responder, dou-lhe 10 contos. A seguir faço-lhe eu uma pergunta e se não souber a resposta, dá-me só mil escudos. Concorda?
- Vamos a isso. - respondeu o alentejano confiante.
- Então eu faço-lhe a primeira pergunta. Diga-me o nome da pessoa que escreveu "Os Lusíadas", aquele poeta só com um olho, que dignificou Portugal?
O alentejano começa a pensar e passados alguns instantes diz:
- Nã sei. Ê nã sei leri.
- A resposta era Luís de Camões. Dê-me os mil escudos e faça-me uma pergunta qualquer.
- Tomi. Bem, qual é o animali que se o encostar a um chaparro sobe-o com quatro patas e desce-o com cinco patas?
- Olhe, essa nem eu sei. - respondeu o homem muito admirado.
- Então passe para cá os 10 contos.
- Tome. Mas agora diga-me, que animal é esse?
- Tamém nã sei. Tome lá mil escudos.

quarta-feira, agosto 01, 2007

quarta-feira, agosto 01, 2007

Hoje estou naqueles dias que a tristeza me persegue. Que ninguém me liga, que ninguém gosta de mim, que estou para aqui sozinha, que apesar de estar sol para mim está enevoado, que tudo o que faço é em vão, simplesmente estou. É o que sinto. Se calhar, e é o mais natural, estou a ser egoísta, mas é como me sinto. Também tenho os meus dias, não é? Hoje não consigo escrever mais. Estou aqui. Só e mais nada.