quarta-feira, novembro 29, 2006

SAI MÚSICA!!!

quarta-feira, novembro 29, 2006

E para homenagear o meu post anterior aqui fica uma musiquinha de quando eu era mais novinha. Ena quase fiz verso e tudo.


QUEEN - HEAVEN FOR EVERYONE

MEU POST NR. 100


Já lá vão 100 posts. O desafio mantém-se, apesar de nunca me passar pela cabeça que conseguiria levar esta etapa tão longe. Mas estou contente pois consegui, melhor ou pior, levar a água ao meu moinho. Escrevi bem, escrevi mal? Não importa. O que importa é que cheguei lá. Também sei que não são muitos, há quem tenha muito mais e ainda bem, mas já é um incentivo para continuar.
Aprendi muito, recebi ainda mais. Um recebimento muito gratificante de quem tem a paciência de ler o que aqui ponho, seja uns postinhos de brincadeira, seja uns postinhos mais sérios. A todos agradeço.
E vamos continuar porque para a frente é que é caminho!

terça-feira, novembro 28, 2006

TEMPO

terça-feira, novembro 28, 2006


Já estou a ficar farta do mau tempo e não moro eu em aldeias ou cidades alagadas. Mas que ano!!! De tanto chover já temos as albufeiras cheias. O Alentejo já não se pode queixar que não tem água. Enfim, uma panóplia de situações que apetece dizer já chega. Agora toca a pedir ao São Pedro para fechar as torneiras lá de cima.

domingo, novembro 26, 2006

AS CORES

domingo, novembro 26, 2006


Hoje quando estava a ver um programa na televisão dei-me conta que estava a ficar aborrecida por o estar a ver. Primeiro fiquei surpreendida porque até era um programa de que estava a gostar, depois curiosa. Porquê? Mudei de canal. Mas o pensamento levou-me outra vez aos porquês. Voltei atrás para ver o que me estava a incomodar. Eureka! Eram as cores utilizadas nele. A cor base do fundo do ecrã era preto. Ora aí está. Esta é uma cor de que eu não gosto quase nada. E então pensei, o que queriam dizer, ou o que significavam, para mim as cores.
Bom:
- preto; detesto, significa a escuridão, o negativismo, a solidão.
- vermelho; para mim é bonito, mas não é cor que vista muito, é a cor do fogo, da paixão, da vida.
- amarelo; também não é cor do meu guarda roupa, mas faz-me lembrar a cor da doença (é estupidez eu sei, mas é o que sinto) mas ao mesmo tempo faz-me recordar o sol, a energia (duas lembranças opostas, não é?).
- verde; uma das minhas cores preferidas: e aqui vem-me à memória os campos, as árvores, o mar, a esperança e o Sporting.
- azul; outra cor preferida: aqui a memória vira-se para o céu, para o relaxamento, para o mar (não esquecer que o mar ora está azul ora está verde).
- branco; a favorita das favoritas: a paz, a tranquilidade, o bem estar é o que me diz esta cor.
E por isso pesquisei um bocadinho e aqui vai o que encontrei sobre o significado das cores,é só mesmo um cheirinho, porque há muito para dizer sobre as cores:

Na cultura ocidental, as cores podem ter alguns significados, alguns estudiosos afirmam que podem provocar lembranças e sensações às pessoas.

Cinza: elegância, humildade, respeito, reverência, sutileza;
Vermelho: paixão, força, energia, amor, velocidade, liderança, masculinidade, alegria (China), perigo, fogo, raiva, revolução, "pare";
Azul: harmonia, confidência, conservadorismo, austeridade, monotonia, dependência, tecnologia;
Ciano: tranqüilidade, paz, sossego, limpeza, frescor;
Verde: natureza, primavera, fertilidade, juventude, desenvolvimento, riqueza, dinheiro (Estados Unidos), boa sorte, ciúmes, ganância;
Amarelo: concentração, otimismo, alegria, felicidade, idealismo, riqueza (ouro), fraqueza;
Magenta: luxúria, sofisticação, sensualidade, feminilidade, desejo;
Violeta: espiritualidade, criatividade, realeza, sabedoria, resplandecência;
Alaranjado: energia, criatividade, equilíbrio, entusiasmo, ludismo;
Branco: pureza, inocência, reverência, paz, simplicidade, esterilidade, rendição;
Preto: poder, modernidade, sofisticação, formalidade, morte, medo, anonimato, raiva, mistério;
Castanho: sólido, seguro, calmo, natureza, rústico, estabilidade, estagnação, peso, aspereza.

terça-feira, novembro 21, 2006

A NOITE

terça-feira, novembro 21, 2006


São quase duas da manhã e o sono tarda em aparecer. O marido dorme, a filha dorme. E eu sinto uma paz envolvente como se um manto escuro me abraçasse. Lá fora, de vez em quando, passa um carro a quebrar o silêncio da rua. Como eu gostava de chegar à janela para ver as estrelas, mas não vale a pena, estamos na cidade e é difícil ver o firmamento, os prédios que circundam o meu não deixam ver. Talvez se estivesse no campo, sim no campo é muito mais fácil vê-lo. E vejo-me sentada no chão a olhar para o céu estrelado e pensar quanto somos pequeninos. E a paz continua numa sensação de relaxamento, porque não de felecidade mesmo? E nesta observação os sentimentos e os sentidos despertam. Não da mesma maneira como se fosse dia. Não, aí os sentidos são diferentes, são vivos. De noite, são lânguidos, pausados. Ah como era bom que não houvesse confusões, que as pessoas pensassem um bocadinho e evitassem brigar, que não houvesse guerras, e principalmente, soubessem comungar com a natureza. Acho que o que nos faz falta é saber observá-la, saber o que nos pode dizer e o que nos pode ensinar.

BLOGUE MARADO

Ontem quis pôr um post à noite e não consegui. O texto foi todo ao ar. Já aprendi que antes de publicar o texto tenho de fazer uma cópia ou salvar, senão foi...
Logo volto a tentar postar um o mais parecido possível.

domingo, novembro 19, 2006

MÚSICA PARA O FIM DE SEMANA

domingo, novembro 19, 2006

Aí vai uma musiquinha para o fim de semana:

Elton John - I Don't Wanna Go On With You Like That

sexta-feira, novembro 17, 2006

ESOPO

sexta-feira, novembro 17, 2006



Esopo era um escravo que viveu na Grécia há uns 3000 anos. Tornou-se famoso pelas suas pequenas histórias de animais, cada uma delas com um sentido e um ensinamento, e que mostram como proceder com inteligência. O seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exactamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, é mostrar como nós, homens, podemos agir.

Não se sabe muito a respeito da vida de Esopo, até mesmo porque outros fabulistas receberam o seu nome e as histórias de suas vidas se misturaram. Dizem que as fábulas de um Esopo encantaram tanto o seu dono que este o libertou. Dizem que esse Esopo recebeu honrarias e foi recebido em palácios reais.

As fábulas de Esopo, contadas e readaptadas por seus continuadores, como Fedro, La Fontaine e outros, tornaram-se parte de nossa linguagem diária. "Estão verdes", dizemos quando alguém quer alcançar coisas impossíveis - o que é a expressão que a raposa usou quando não conseguiu as uvas. . .

Esopo nunca escreveu suas histórias. Contava-as para o povo, que por sua vez se encarregou de repeti-las. Mais de duzentos anos depois da morte de Esopo é que as fábulas foram escritas, e se reuniram às de vários Esopos. Em outros países além da Grécia, em outras civilizações, em outras épocas, sempre se inventaram fábulas que permaneceram anônimas. Assim,podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.

quinta-feira, novembro 16, 2006

REMÉDIOS CASEIROS

quinta-feira, novembro 16, 2006


Digam lá que não é gira?

O médico, depois de ver a história clínica do paciente, pergunta:
- Fuma?
- Pouco.
- Faz bem. Quanto menos melhor.
- Bebe?
- Pouco.
- Ainda bem.
- Pratica desporto?
- Não posso. Tenho lesões antigas.
- Pois, é pena.
- E sexo, pratica com frequência?
- Muito pouco.
- Isso é que não pode ser. Se não pratica desporto, deve compensar fazendo muito sexo. Vá para casa e pense bem nisso...

Ele foi para casa, contou à mulher o que o médico lhe tinha dito e foi tomar banho.

A mulher, esperançosa, enfeita-se, perfuma-se, põe o seu melhor baby-doll e fica à espera numa pose toda provocante. Ele sai do chuveiro e começa a vestir-se, a mulher, surpreendida, pergunta:

- Onde vais?
- Não ouviste o que o médico me disse?
- Sim, por isso mesmo estou aqui, prontinha ...
- Ah, Francisca, Francisca, lá estás tu com a mania dos remédios caseiros...

FRASES

terça-feira, novembro 14, 2006

CASAMENTO DA FILHA

terça-feira, novembro 14, 2006


A filha mais velha decidiu casar. Depois de sete anos a viver junto com o marido e a filha (pois eu cá considero marido quando duas pessoas já vivem juntas e ainda por cima com filhos) a decisão dos dois apanhou-me de surpresa. Não por irem casar, mas pela decisão conjunta que eu esperava ser para muito mais tarde. Podem pensar que estou triste ou não gostei da ideia. Pura mentira, estou mesmo muito contente, como qualquer mãe estaria, e orgulhosa também. É que infelizmente, quem vive do seu ordenado é complicado poder ajudar os filhos quando eles mais precisam. E neste caso a minha filha vai ter as despesas maiores a seu cargo uma vez que eu não tenho como comparticipar nelas.
Raio de vida. Trabalhamos toda a vida para chegar quase ao fim sem nada.
No entanto, não me posso queixar, como aqui já disse posso dar-me por muito feliz. Tenho duas filhas, que para mim são lindas, felizmente com saúde, até hoje, bem comportadas, sem problemas com drogas, tabaco ou qualquer outro vício nefasto. Assim, agradeço todos os dias a Deus por as ter e agora ainda por cima com uma netinha, que neste momento tem seis anos e é muito parecida com a mãe.
São os meus amores.
Mas como estava dizendo, para o ano há casamento, mais propriamente para o fim da primavera. E os preparativos já começaram. Vestido de noiva já há. Falta tudo o resto, porque vamos aproveitar e baptizar a neta na mesma altura. É engraçado a pequenita ir ao casamento dos pais. Um dia ainda se vai recordar disso e achar graça. Mas o que desejo mesmo é que os pais continuem se dando bem e sejam felizes com ela. Para mim já está muito bom.

sábado, novembro 11, 2006

IMAGINAÇÃO EM CADEIA

sábado, novembro 11, 2006


Há pessoal realmente incrível. Imaginação é o que não lhe falta. Achei esta tão engraçada que não resisti a pô-la aqui.

Tudo começou quando...
A turma de Direito resolveu colocar uma frase numa t-shirt que virou moda no Campo Universitário:
"O seu namorado não faz Direito? Vem cá que eu faço".

Em seguida, o pessoal de Medicina largou a seguinte:
"Ele pode até fazer Direito, mas ninguém conhece seu corpo melhor que eu."

O pessoal de Administração não deixou para menos:
"Não adianta conhecer o corpo, fazer Direito se não souber Administrar o que tem"

O pessoal de Administração ficou bem na fita até que a turma de Agronomia apareceu com a seguinte frase:
"Uns conhecem bem, outros fazem direito e alguns sabem administrar o que têm, mas plantar a semente como nós ninguém consegue!"

Aí o pessoal da Publicidade largou esta:
"De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar e plantar a semente, se depois não puder contar para todo mundo?"

A turma da Engenharia, não se deu por achada, e saiu-se com esta:
"De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar, plantar a semente, e poder contar para todo mundo, se não tiver energia e potência para fazer várias vezes?"

Mas a frase que ficou e se tornou campeã foi a da Economia:
"De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar, plantar a semente, poder contar para todo mundo, ter energia e potência para fazer várias vezes, se a mulher gosta mesmo é de dinheiro?"

Ninguém discutiu por um tempo, até que, as MENINAS do Curso de NUTRIÇÃO se saíram MUITO BEM (mas, MUUUUUUITO BEM, MESMO!) com esta:
"De que adianta conhecer bem, fazer Direito, saber administrar, plantar a semente, poder contar para todo mundo, ter energia e potência para fazer várias vezes e, ter dinheiro... Se, no final das contas... nós precisamos sempre de ensinar a comer!!!!!"

sexta-feira, novembro 10, 2006

SÃO MARTINHO

sexta-feira, novembro 10, 2006


Estamos na véspera de São Martinho e eu não podia aqui de deixar ficar uma referência a este santo. Aqui vai:

A vida de São Martinho
São Martinho, também conhecido por S. Martinho de Tours, cidade onde foi bispo, nasceu em Panónia, na Hungria, em 316 ou 317. Filho de um oficial romano, fez estudos humanísticos em Pavia. Iniciou depois a carreira das armas, mas manifestou desde cedo o desejo de ser monge. No entanto, serviu na guarda imperial até aos 40 anos, idade em que abandonou a vida castrense, tendo ido ao encontro de Santo Hilário, bispo de Poitiers, que lhe conferiu ordens sacras e lhe deu a oportunidade de entrar na vida religiosa. A sua intensa actividade pastoral valeu-lhe o epíteto de Apóstolo das Gálias. Já bispo de Tours, vivia como um monge, fora da cidade, num local modesto, mais tarde transformado num mosteiro. Terá morrido em Candes (França), em 11 de Novembro de 397.

E ainda:

Lendas de São Martinho

O soldado Martinho e o seu manto
De acordo com a lenda num certo dia frio e chuvoso de Outono, em Amiens, França, o soldado Martinho percorria a cavalo um determinado caminho. Numa das voltas do trajecto dá com um mendigo a pedir. Apiedando-se do homem, Martinho não tendo mais nada que oferecer pega na sua espada e corta em dois o seu manto, estendendo uma das metades ao pobre, para que se protegesse do frio. Quase de imediato, cessou a chuva, começando a brilhar o Sol e ficando um inexplicável clima de Verão. Este acto de solidariedade, bem como a morte de Martinho ocorreram no mês das brumas (Novembro), período anual do vinho novo e das castanhas, ao qual ficou para sempre associado.

E mais, a tradição das castanhas no S. Martinho:

Castanhas - “Quentes e Boas”

O tempo vai refrescando, o Outono instala-se no dia-a-dia, com a natureza a dar os sinais da época: as copas das árvores a amarelarem, o Sol que teima em esconder-se sobre o manto de nuvens. Com os assomos do Inverno é reconfortante o calor proporcionado pela dúzia de castanhas, escaldando nas mãos, compradas em resposta ao apelo mais que apregoado do “quentes e boas”.
Consideradas, actualmente, quase como uma “guloseima” de época, as castanhas, em tempo idos, constituíram um nutritivo complemento alimentar, substituindo o pão na ausência deste, quando os rigores e escassez do Inverno se instalavam. Cozidas, assadas ou transformadas em farinha, as castanhas sempre foram um alimento muito popular, cujo aproveitamente remonta à Pré-História.

Castanhas pelo São Martinho Assadas com sal grosso, cozidas com ervas-aromáticas, secas tornando-se “piladas” e utilizadas depois de bem demolhadas, acompanhando em puré outros preparos, ou servindo uma sopa aveludada e cremosa, o consumo de castanhas estende-se de finais de Setembro até ao início da Primavera. São, contudo, particularmente procuradas e celebradas no dia de São Martinho, a 11 de Novembro. Actualmente esbateram-se os festejos e raros são os que celebram a ocasião com circunstância, embora em restaurantes e associações se vá reabilitando a tradição.

Em Mangualde cantava-se:

“No dia de S. Martinho
Rabusca o teu soitinho
Faz o teu magustinho
Encerta o teu pipinho”

Alguns ditos populares com castanhas:

"Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho"
"Pelo São Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um ano já não te faz dano"
"Pelo São Martinho mata o teu porco e bebe o teu vinho"
"Pelo São Martinho semeia favas e linho"
"No dia de São Martinho fura o teu pipinho"
"O Verão de São Martinho é bom mas é curtinho"
"No dia de São Martinho vai-se à adega e prova-se o vinho"
"No dia de São Martinho bebe o vinho e deixa a água para o moinho"

Em tempos idos, eram comuns os “Magustos”, ou seja, grandes fogueiras ao ar livre, no campo, “rodeadas de grupos alegres que cantam e dançam enquanto a fogueira medra e as castanhas estoiram” (Leite Vasconcellos/Vida Tradicional Portuguesa).
O vinho novo, jeropiga ou água-pé jorravam generosamente acompanhando as castanhas assadas, pois, como diz o adágio “no dia de São Martinho vai à adega e prova o vinho”.

quinta-feira, novembro 09, 2006

SÃO NOZES...

quinta-feira, novembro 09, 2006


O marido foi-me buscar ao trabalho como de costume. No caminho, conforme passamos o dia, ou falamos ou ouvimos música. Hoje conversámos um pouco e ao chegar a casa ele dá-me um saco e diz:
- Olha leva esse saco escusa de ficar aqui no carro. E eu pergunto:
-São ovos? Ele responde que sim.
Venho na rua com todo o cuidado até chegar à porta de casa e quando vou a tirar as chaves noto que o barulho do saco não pode ser de ovos, espreito e vejo nozes. Como estava sozinha não achei muita piada e pensei para os meus botões: este gajo (desculpem a expressão) estava a gozar comigo a dizer que eram ovos e afinal são nozes.
Bom passou. Quando ele chegou perguntei-lhe logo:
- Olha lá, afinal não eram ovos que estavam no saco eram nozes.
Diz-me ele:
- Então não foi o que perguntaste? Se eram nozes? E eu:
- Não o que eu perguntei foi se eram ovos. E ele diz:
- E eu percebi nozes e como sabia que eram nozes disse-te que sim.
Bahhhh!!! Desatámos a rir os dois com a confusão dos ovos pelas nozes. Não tem nada a ver mas lembrei-me da minha figura toda cuidadosa a pensar que trazia ovos e o conteúdo do saco era outro.

quarta-feira, novembro 08, 2006

MÚSICA

quarta-feira, novembro 08, 2006


Sempre gostei muito de música. Ela está-me na pele. Foi com ela que conheci o marido e foi com ela que comecei a namorar com ele. Adorávamos dançar. Quer dizer eu adoro, ele é que já não acha piada nenhuma. Mas se for à discoteca ainda "abano o capacete". Hipóteses de lá ir é que não têm sido nenhumas. Mas quem sabe se brevemente não vá até lá?
De qualquer maneira, tudo isto só para dizer que a música faz parte da minha vida. No entanto, não sou eclética. Há certo tipo de música que eu não consigo gostar, por mais que me esforce, é o caso de "heavy metal". Outro dia fiquei surpreendida comigo mesma porque achei piada a uma música de jazz, coisa que eu não gostava mesmo, mas descobri que há um certo jazz que até é bem engraçado, já quanto há música brasileira eu não gosto, eu amo, como eles dizem. Mas também é verdade que gosto da chamada música comercial que em geral os jovens gostam. Fado, nem por isso. Gosto de música alegre e de algumas baladas.
A música faz-me sonhar. Quantas vezes ao ouvir músicas que mexem comigo, as cordas dos sentimentos vibram, o coração palpita e o prazer de viajar pelas coisas boas é indiscritível. Não se consegue pôr no papel a confusão de sentidos que ela nos proporciona.
Ai já me estou a ver a ouvir boa música e a ver um pôr de sol sentada numa varanda ou à beira mar. Ai que saudades do verão.

TELEDISCO

Tinha aqui o teledisco da Shania Twain a cantar com o Elton John, mas deixou de estar disponível. Assim, aqui fica a mesma canção mas ela a cantar sozinha. Espero que gostem.

segunda-feira, novembro 06, 2006

LENDA DO CAVALEIRO HENRIQUE

segunda-feira, novembro 06, 2006


Hoje estou pouco inspirada e por isso, como não gosto de passar um dia em branco por estas paragens, aqui fica a lenda do cavaleiro Henrique, que até eu fiquei surpreendida, pois não a conhecia.

Nos primeiros tempos da Reconquista, cerca de treze mil cruzados vieram de toda a Europa para auxiliar D. Afonso Henriques na Reconquista aos Mouros. Entre os muitos que pereceram e que foram considerados mártires, houve um cavaleiro chamado Henrique, originário de Bona, que morreu na conquista de Lisboa e que foi sepultado na Igreja de S. Vicente de Fora. À memória do Cavaleiro Henrique estão associados muitos milagres, um dos quais deixou vestígios no nome de uma rua de Lisboa.

A lenda diz que logo que Henrique foi sepultado, dois dos seus companheiros, ambos cavaleiros surdos e mudos de nascença, vieram deitar-se sobre o seu túmulo de forma a que Henrique intercedesse junto de Deus pela sua cura. Em sonhos, Henrique disse-lhes que Deus os tinha curado e quando acordaram verificaram o milagre. Pouco tempo depois, morreu um escudeiro de Henrique dos ferimentos que tinha sofrido na conquista de Lisboa e foi sepultado na Igreja de S. Vicente, mas longe do túmulo do seu amo. O cavaleiro Henrique apareceu em sonhos ao sacristão da igreja e disse-lhe que queria o corpo do escudeiro junto de si. O sacristão não ligou importância ao sonho, nem quando este se repetiu no dia seguinte. Na terceira noite, Henrique, novamente em sonhos, falou-lhe tão irritado com a sua indiferença que o sacristão acordou imediatamente e passou todo o resto da noite a cumprir as suas indicações. Pela manhã e apesar de ter passado toda a noite naquele trabalho, encontrava-se descansado como se tivesse dormido toda a noite. A novidade espalhou-se e os feitos do Cavaleiro Henrique continuaram: segundo a lenda, cresceu uma palma no seu túmulo cujas folhas curavam os males de todos os peregrinos que ali acorriam. Um dia a palma foi roubada mas ficou para sempre na memória do povo através do nome de uma rua, a da Palma, na baixa de Lisboa.

sábado, novembro 04, 2006

MULHER INTELIGENTE

sábado, novembro 04, 2006

Esta eu tinha de pôr aqui:

Um casal vai de férias para um hotel rural. O homem gosta de pescar de madrugada e a mulher gosta de ler.
Uma manhã, o marido volta de horas pescando e resolve tirar uma soneca.
Apesar de não conhecer muito bem o lago, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago. Ela navega um pouco, ancora, e continua lendo seu livro.
Chega um guarda do parque no seu barco, pára ao lado da mulher e fala:
- Bom dia, Madame. O que está fazendo?
- Lendo un livro - responde ela, e pensando: será que não é óbvio?
- A senmhora está numa área restrita em que a pesca é proibida, informa ele.
- Sinto muito, tenente, mas não estou pescando, estou lendo.
- Sim, mas com todo o equipamento de pesca. Pelo que sei, a senhora pode começar a qualquer momento. Se não sair daí imeadiatamente, terei que multá-la e processá-la.
- Se o senhor fizer isso, terei de acusá-lo de assédio sexual, diz a mulher.
- Mas eu nem sequer a toquei! - diz o guarda.
- É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento.
- Tenha um bom dia, Madame - diz ele e vai embora.

MORAL DA HISTÓRIA:
Nunca discuta com uma mulher que lê. É certo que ela pensa.

quinta-feira, novembro 02, 2006

DIA DE FINADOS

quinta-feira, novembro 02, 2006


Ontem narrei aqui a história o Dia de Todos os Santos, hoje vai ser o do Dia de Finados, então cá vai:

Desde o século I, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram.
No século V, a igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava.
Também o abade Cluny, santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos.
Desde o século XI os papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos.
No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de Novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos.

Dia de Todos os Santos: celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados.
Dia de Todos os Mortos (ou Finados): celebra todos os que morreram e não são mais lembrados.

DIA DE TODOS OS SANTOS


Hoje, dia 1, é Dia de Todos os Santos, amanhã dia 2, é Dia de Finados. Há sempre quem faça confusão com estas datas. E uma destas confusões é precisamente por o dia 1 ser feriado e as pessoas aproveitarem para ir aos cemitérios pôr flores aos seus entes queridos que já deixaram esta vida. De qualquer maneira aqui vai a história deste dia:

O dia de Todos-os-Santos foi instituído com o objetivo de suprir quaisquer faltas dos fiéis em recordar os santos nas celebrações das festas ao longo do ano. Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.
O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao facto frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/e paróquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Diocleciano o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano separado para cada um. O primeiro registo (Século IV) de um dia comum para a celebração de todos eles aconteceu em Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se mantém nas igrejas orientais.
Com o avançar do tempo, mais homens e mulheres se sucederam como exemplos de santidade e foram com estas honras reconhecidos e divulgados por todo o mundo. Inicialmente apenas mártires (com a inclusão de São João Baptista), depressa se deu grande relevo a cristãos considerados heróicos nas suas virtudes, apesar de não terem sido mortos. O sentido do martírio que os cristãos respeitam alarga-se ao da entrega de toda a vida a Deus e assim a designação "todos os santos" visa celebrar conjuntamente todos os cristãos que se encontram na glória de Deus, tenham ou não sido canonizados (processo regularizado, iniciado no Século V, para o apuramento da heroicidade de vida cristã de alguém aclamado pelo povo e através do qual pode ser chamado universalmente de beato ou santo, e pelo qual se institui um dia e o tipo e lugar para as celebrações, normalmente com referência especial na missa).
Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção catequética desta celebração que tem lugar em todo o mundo, ressalta o chamamento de Cristo a cada pessoa para o seguir e ser santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em amor. Isto não só faz ver que existem santos vivos (não apenas os do passado) e que cada pessoa o pode ser, mas sobretudo faz entender que são inúmeros os potenciais santos que não são conhecidos, mas que da mesma forma que os canonizados igualmente vêem Deus face a face, têm plena felicidade e intercedem por nós. O Papa João Paulo II foi um grande impulsionador da "vocação universal à santidade", tema renovado com grande ênfase no Segundo Concílio do Vaticano.
Nesta celebração, o povo católico é conduzido à contemplação do que, por exemplo, dizia o Cardeal John Henry Newman (Venerável ainda não canonizado): não somos simplesmente pessoas imperfeitas em necessidade de melhoramentos, mas sim rebeldes pecadores que devem render-se, aceitando a vida com Deus, e realizar isso é a santidade aos olhos de Deus.

A comunhão com os santos. «Não é só por causa do seu exemplo que veneramos a memória dos bem-aventurados, mas ainda mais para que a união de toda a Igreja no Espírito aumente com o exercício da caridade fraterna. Pois, assim como a comunhão cristã entre os cristãos ainda peregrinos nos aproxima mais de Cristo, assim também a comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procedem, como de fonte e Cabeça, toda a graça e a própria vida do Povo de Deus».
«A Cristo, nós O adoramos, porque Ele é o Filho de Deus;
quanto aos mártires, nós os amamos como a discípulos e imitadores do Senhor;
e isso é justo, por causa da sua devoção incomparável para com o seu Rei e Mestre.
Assim nós possamos também ser seus companheiros e condiscípulos!».

Quando a Igreja, no ciclo anual, faz memória dos mártires e dos outros santos, «proclama o mistério pascal» realizado naqueles homens e mulheres que «sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propõe aos fiéis os seus exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e implora, pelos seus méritos, os benefícios de Deus».

«Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade». Todos são chamados à santidade: «Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48):

«Para alcançar esta perfeição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida em que Cristo as dá, a fim de que [...] obedecendo em tudo à vontade do Pai, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor e ao serviço do próximo. Assim crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos santos».