quinta-feira, junho 23, 2011

MULHERES ESTAMOS DE PARABÉNS!!!

quinta-feira, junho 23, 2011


Pois é, estamos de parabéns. Pela primeira vez, neste pequeno País à beira mar plantado, temos uma mulher como Presidente da Assembleia da República. UHAU!!!
No seu primeiro discurso, Assunção Esteves, disse que "estava honrada" com o seu novo cargo, por mim, acho que nós mulheres também estamos e aqui não interessa de que partido pertence, só interessa o facto de ser Mulher.
Não pensem que estou contra os homens, não, não é nada disso, só que os meninos gostam muito de nos criticar, por exemplo se vamos na estrada e se fazemos alguma asneirita e até pode ser bem pequena, eles dizem logo: "bem se vê que é uma mulher que vai a guiar". Como estas outras expressões andam por aí.
Por isso, mais uma vez as mulheres provam que não são burras e têm tantas qualidades como um homem. às vezes até mais, mas isso são outros quinhentos.
Assim, desejo as maiores felicidades para a nossa Presidente Assunção Esteves e estou certa que fará um belíssimo trabalho. Bem haja!!!

domingo, junho 19, 2011

SALTOS ALTOS

domingo, junho 19, 2011


Cheguei à conclusão que não sou capaz de andar com saltos muito altos e até mesmo aqueles que são mais baixos já me vejo aflita devido ao meu peso, derivado da tiróide e da cortisona, não há meio de voltar ao meu antigo peso. Resultado: estou um potinho, só falta rebolar pela rua abaixo. Mas hei-de fazer um esforcinho para pelo menos ficar um pouco mais elegante. Não sei é quando. Mas de qualquer maneira com ou sem peso o certo é que os saltos demasiados altos nunca foram saudáveis, por isso aqui vão umas palavrinhas de quem percebe disto:

Qual o preço da elegância para a saúde?

Sapatos de salto alto são símbolo da elegância feminina e muitas mulheres não os dispensam para “crescerem” uns centímetros. Contudo, o glamour alcançado com estes acessórios de moda tem um preço acrescido que, na maioria dos casos, se traduz em dores de costas.
Para a coluna vertebral a espessura dos saltos é mais importante do que a sua altura, na medida em que, quando são muito finos, “alteram a estabilidade do apoio do pé no chão e da passada e obrigam os músculos a compensar esse mau apoio, exercendo tensões bruscas sobre a coluna e os seus discos e ligamentos”, explicou ao “Ciência Hoje” Paulo Pereira, coordenador nacional da Campanha Olhe pelas Suas Costas.
De acordo com o especialista, o calçado ideal tem um salto de dois centímetros que permite que as cargas se exerçam de uma forma equilibrada sobre as partes da frente e de trás do pé. Quando a altura aumenta para os quatro centímetros, 75 por cento do peso da mulher são suportados pela parte da frente do pé, obrigando os músculos dos membros inferiores a compensarem esse desequilíbrio e alterando a posição das articulações do joelho e da anca.
“É importante usar calçado confortável com bom apoio do pé, dimensões adequadas em comprimento, largura e altura, saltos de base larga e, de preferência, de altura não superior a quatro centímetros”, aconselhou o vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral.
Desta forma, os sapatos totalmente rasos também não são uma boa opção, pois provocam um ligeiro predomínio das cargas sobre a parte posterior do pé, o que pode causar algum desconforto.
Paulo Pereira frisou que a altura dos saltos, por si só, não provoca dores de costas, mas contribui para a sua perpetuação e agravamento em pessoas com problemas na coluna lombar. As mulheres que apresentem este problema "devem realmente evitar saltos altos e finos". Contudo, quando não há queixas relacionadas com a coluna nem desconforto associado ao uso de saltos, "não há motivo para contra-indicar o seu uso no que diz respeito à patologia da coluna”.

De onde vêm os problemas de coluna?
Um estudo recente indica que sete em cada dez pessoas sofrem de dores nas costas, o que corresponde a 72,4 por cento da população portuguesa. "A incidência de problemas relacionados com a coluna vertebral tem tendência a aumentar", destacou o especialista português, apontando a vida sedentária, a falta de exercício físico, as posturas incorrectas durante a actividade profissional e actividades da vida diária e o excesso de peso como as causas principais.
A obesidade, um problema crescente nas sociedades desenvolvidas, é "um dos maiores inimigos da coluna", dado que a substituição dos músculos por gordura enfraquece-os e, consequentemente, faz aumentar as cargas sobre os discos e ligamentos. A boa forma destes tecidos, principais estruturas de suporte da coluna vertebral, ajuda a estabilizá-la e a minorar as cargas e tensões exercidas sobre si.
Como tal, reforçou Paulo Pereira, a manutenção de uma boa postura e de músculos em forma "é a melhor profilaxia para os problemas degenerativos da coluna vertebral" e deve começar antes do aparecimento dos sinais de desgaste.

Campanha “Olhe pelas Suas Costas”
A campanha “Olhe pelas Suas Costas” foi lançada em 2009 e é uma iniciativa inédita em Portugal que visa sensibilizar a população em geral para as dores nas costas, alertar para as suas consequências na vida pessoal e profissional dos portugueses e educar sobre as formas de prevenção e tratamento existentes.
Trata-se de uma iniciativa promovida pelas sociedades portuguesas de Patologia da Coluna Vertebral, de Ortopedia e Traumatologia, de Neurocirurgia, de Medicina Física e de Reabilitação e a Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral, com o apoio da Medtronic.

Por Carla Sofia Flores
in Ciência Hoje

sábado, junho 04, 2011

ESTA EU NÃO SABIA

sábado, junho 04, 2011


Estudo comprova benefícios da canela em casos de diabetes

De acordo com um estudo efectuado no Imperial College de Londres, a toma diária de duas gramas de canela durante 12 semanas poderá melhorar os valores da pressão sanguínea e os níveis de açúcar no sangue em pessoas com diabetes do tipo 2. Este tratou-se de um estudo randomizado, com controlo por placebo e os resultados obtidos no mesmo revelaram que a canela poderá ser considerada um interessante suplemento e até uma possível alternativa à medicação tradicionalmente utilizada em casos de diabetes.
Prevê-se que o número estimado de pessoas afectadas por diabetes na Europa dos 25 aumente dos 19 milhões actuais para cerca dos 26 milhões em 2030, ou seja, 4 por cento da população total europeia será afectada por esta doença. Perante este cenário, qualquer tentativa para reduzir o risco de diabetes será claramente interessante.
Nos E.U.A., as estatísticas tornam-se ainda mais assustadoras, pois 25 milhões de pessoas vivem com a diabetes, o equivalente a 8% da população.
A sustentabilidade e durabilidade do efeito da canela ainda não foram testadas, assim como a sua tolerabilidade a longo prazo e segurança, no entanto, os efeitos a curto prazo do consumo de canela, como suplemento alimentar, por pacientes com diabetes do tipo 2 parecem promissores. As duas gramas de canela administradas neste estudo foram consideradas seguras e bem toleradas ao longo das 12 semanas de tratamento.
Neste estudo 58 voluntários com diabetes do tipo 2, com uma média de 55 anos de idade, tomaram diariamente um suplemento com dosagem de duas gramas de canela (Cinnamomum cassia), ou placebo, durante 12 semanas. Após este período foi verificado que a toma de canela como suplemento alimentar estava associada à diminuição da pressão sanguínea sistólica e diastólica de 3,4 e 5,0 mmHg, respectivamente, enquanto que no grupo placebo não foram verificadas reduções significativas.
No que diz respeito aos teores de açúcar no sangue, os investigadores verificaram uma redução nos níveis de hemoglobina glicosilada (usada para medir os níveis de açúcar no sangue) de 8,22 para 7,86% no grupo que tomou canela em oposição a um respectivo aumento verificado no grupo que tomou placebo (de 8,55 para 8,68).
Os autores desta investigação realçaram também que este é o primeiro ensaio clínico no Reino Unido que é efectuado numa população de várias etnias e que o mesmo revelou efeitos benéficos com a toma de 2g de canela na hemoglobina glicosilada e na pressão sanguínea em pacientes com diabetes do tipo 2.
Este estudo vem reforçar o número crescente de relatórios de investigações que têm revelado que os compostos activos na canela podem melhorar os parâmetros associados à diabetes, sendo a sua toma como suplemento alimentar efectivamente benéfica na prevenção do desenvolvimento de diabetes e na melhoria do metabolismo da glicose.

in Diabetic Medicine
Autores: R. Akilen, A. Tsiami, D. Devendra, N. Robinson

quarta-feira, junho 01, 2011

SERÁ?

quarta-feira, junho 01, 2011


Longevidade. O casamento prolonga a vida dos homens

Estudo inédito defende que o trabalho não lhe está a roubar anos de vida e que a fé numa religião prolonga a vida das mulheres. Os investigadores destacam ainda o papel das relações sociais na longevidade de cada um.
O casamento será sinónimo de uma vida longa? Sim, se for homem. Ser religioso pode ajudar? Sim, se for mulher. Investigadores da Universidade da Califórnia garantem ter chegado a novas pistas para ter uma vida longa e prometem destruir alguns mitos. Para isso, a equipa seguiu a vida de 1528 pessoas, inscritas num estudo científico quando tinham cerca de dez anos, em 1921, pelo psicólogo Louis Terman da Universidade de Stanford. Os conselhos podem não garantir uma entrada directa no clube dos centenários, mas relativizam alguns dilemas actuais: uma profissão absorvente, por exemplo, não é na opinião destes especialistas um mau prenúncio. Este e outros resultados foram publicados este mês no livro "The Longevity Project: Surprising Discoveries for Health and Long Life from the Landmark Eight-Decade Study" (14,5 dólares na Amazon). Leslie R. Martin, co-autora do trabalho, explicou ao I que nunca é tarde para se começar algumas mudanças no dia-a-dia.
A corrida aos segredos da longevidade não parece estar perto da meta, tendo em conta os sucessivos trabalhos inconclusivos - dos genes certos aos comprimidos mágicos (recorde-se a euforia em torno do resveratrol e da rapamicina), passando pelas apologias do exercício físico, da medicina alternativa ou do treino cerebral. O facto é que a melhoria do acesso a cuidados de saúde tem feito a sua parte, mesmo debaixo da nuvem de novas epidemias como a obesidade ou a diabetes.
Segundo as previsões mundiais, a nova geração - como chamou o "The Huffington Post" à cada vez mais populosa faixa etária acima dos 80 - deverá aumentar 233% até 2040, um crescimento sete vezes superior ao previsto para a população em geral.
"Quando começámos", explicam os autores no comunicado que lança o livro, "era claro que algumas pessoas eram mais propensas à doença, demoravam mais a recuperar, ou morriam mais cedo, enquanto outras da mesma idade conseguiam sobreviver. Foram propostas todo o tipo de explicações - ansiedade, pouco exercício, carreiras stressantes, tendência para correr riscos, pessimismo - mas nenhuma tinha sido estudada durante um grande período".
Duas décadas depois, e com registos dos últimos 90 anos, fizeram esse estudo. O "follow up" da amostra de Terman, previsto para seis meses, acabou por dar pano para mangas: os jovens participantes atravessaram as fases das suas vidas e não foram os mais optimistas a viver mais tempo, nem os que tinham os melhores hábitos. Entre eles estavam, por exemplo, a repórter de guerra Shelley Mydans [1915-2002] ou Norris Bradbury, um dos homens por trás do armamento nuclear norte-americano [1909-1997]. Uma das descobertas mais surpreendentes do estudo foi perceber que as suas personalidades em criança poderiam prever o risco de mortalidade décadas depois, diz Leslie R. Martin. As crianças consideradas mais alegres e bem-humoradas pelos pais e professores "tiveram vidas mais curtas" do que as companheiras mais reservadas e prudentes. Adoptar como máxima pessoal o relaxado "vai correr tudo bem" parece ser prejudicial. Entre os que começaram a escola mais cedo, antes dos seis anos, descobriram também uma longevidade reduzida.
Outra surpresa, destaca a investigadora, foi a diferença encontrada entre homens e mulheres para o impacto do casamento. "Depois de um divórcio, para os homens é melhor voltar a casar enquanto para a mulher não importa." Homens casados vivem para lá dos 70 e menos de um terço dos divorciados apresenta uma probabilidade forte de viver tanto, adiantam. A esta sina escapam apenas os homens que nunca casaram. Já entre as mulheres, quer nunca casem, quer casem, fiquem sozinhas depois do divórcio ou voltem a casar, o nível de longevidade é o mesmo.
Ligue-se. Um dos precursores mais consistentes de uma vida longa parece ser a existência de laços interpessoais, de entreajuda. Leslie R. Martin explica que não se trata de começar a procurar amigos novos, ou de obrigar os mais tímidos a sair da casca, mas de haver um esforço para cultivar relações, muitas ou poucas, ou apenas as familiares. Já a entrega ao trabalho - pasmem-se os críticos aos workaholics - não parece ser motivo para grandes receios. Os investigadores descobriram que as pessoas mais comprometidas vivem mais tempo e que o stresse e as preocupações não roubam, na prática, anos de vida.
O livro reúne ainda conclusões sobre o papel da fé e o impacto da guerra na esperança de vida, publicadas nos últimos dois anos. Os investigadores descobriram que as mulheres com crenças religiosas vivem mais, um fenómeno que não se verifica nos homens.
Aos leitores prometem quizes para avaliarem até quando vão viver com base nos seus comportamentos e personalidade, para saberem o que podem mudar. Leslie R. Martin duvida que alguma vez surja uma prescrição universal para a vida longa, mesmo que deposite as suas convicções nesta. "Muitas das coisas em que as pessoas pensam, como preocuparem-se com o rácio de ómega 3 nos alimentos que comem, acabam por ser distracções dos caminhos principais", conclui.

Marta F. Reis, Publicado em 24 de Março de 2011
in Jornal I

(Eu retirei este texto em Gastronomias)