domingo, abril 30, 2006

A NETA

domingo, abril 30, 2006

Anda uma confusão cá em casa por causa das mini obras da minha cozinha. Assim, tenho de incomodar a filha mais velha para poder fazer as refeições sem pagar um balúrdio num restaurante. É que somos três à mesa. Os tempos estão difíceis e não há bolsa que aguente tanta despesa. Quem tem casa, seja alugada ou sua, as despesas estão sempre a pingar. Parece até uma bolsa sem fundo. Mas isto tudo para dizer que acabo por estar mais tempo com a neta e apreciar o que ela faz e diz.
Nada que as filhas já não tenham feito ou dito, mas é sempre uma novidade noutra criança. E ainda mais sendo nossa.
Pois a minha Marta tem cada saída que fico a olhar para ela duas vezes para ver se ouvi bem.
Por exemplo, desde os três anos que diz assim: "gosto muito da minha família, de todos". Não é que ela seja diferente das outras crianças mas também não é muito comum uma criança da idade dela dizer este tipo de coisas.
É verdade que é muito mimada, não ao exagero, claro, mas tentamos senpre falar com ela sobre tudo o que é necessário para a idade dela e nunca fora disso.
Mas sabe tão bem ouvir ela dizer: "gosto muito de ti avó".
Só me falta o babete para me limpar a baba.
Crianças que apesar de nos darem muita dor de cabeça nos dão também as maiores alegrias.

sexta-feira, abril 28, 2006

UM DIA DE PRIMAVERA

sexta-feira, abril 28, 2006

Que dia lindo esteve hoje, digno de se chamar um dia de Primavera. Nem apetecia estar a trabalhar, ainda por cima tive um dia muito atarefado. Desde logo de manhã tive de ir ao banco, fui para o jornal logo de seguida. Cheguei lá a minha colega teve de sair. Fiquei sozinha na secção. A seguir chegou a filhota mais pequena para almoçar com a mãe, pois tinha de ir ao médico. Depois de almoço nova ida ao banco, nova correia para o jornal. Chego lá já tinha uma pessoa à minha espera para atender. Pouca atenção lhe dei pois tinha sair logo de seguida. Corrida para o médico com a filhota. Saída do médico e outra vez para o jornal até à hora de sair.

Bolas já estou cansada só de relatar isto, é muita correria junta. Mas enfim, agora que já estou em casa e sentada na minha cadeirinha que eu tanto gosto, sonho com um dia na praia a olhar para o mar, sentir a brisa na cara, sentir que estou bem que nada me afecta, que tudo o resto não existe, que o tempo parou ali e que nada pode me fazer mal, como as invejas, como o diz que disse, que eu tanto detesto, como as mentiras e tudo o que à sua volta gira. A praia faz-me bem renova-me as energias, quando estou mais em baixo, seja de verão ou de inverno, é junto ao mar que me sinto bem, ou não fosse eu de signo peixes. É ali que sinto a paz de espírito de que tanto necessito.
Ah como é bom estar junto à praia.

MELHORAMENTO DO BLOGUE

Amigas(os),
Não estranhem a diferença que possa existir de vez em quando no meu blogue porque ainda estou a aperfeiçoá-lo e aprender a mexer nele.

quinta-feira, abril 27, 2006

EDUCAÇÃO

quinta-feira, abril 27, 2006

Às vezes não há pachorra para ouvir certas coisas, ainda mais de uma pessoa idosa. E não só. Hoje estava eu a acabar de chegar ao restaurante onde costumo almoçar com as minhas colegas e ouço um velhote, para aí na casa de uns 80 anos a discutir com o empregado. Primeiro não liguei muito, pois há velhotes que falam muito alto e eu penso sempre o melhor das pessoas, ainda mais que o dito empregado é extremamente simpático, mas depois de me sentar chamou-me a atenção a falta de educação do dito velhote, que eu não cheguei a perceber muito bem o que ele queria. Se era algum prato que não vinha na lista ou se ele queria alguma coisa que ele impunha e o empregado dizia que não podia ser. Ficou tão danado que até asneiras dizia, mas acabou por insistir com o pobre do Leandro, assim se chama o empregado, para ver outra vez a lista e outra vez acabou por não conseguir o queria e novo churrilho de asneiras. A ira era tanta que acabou por pedir quanto custava a água que estava bebendo, pagou mas continuou sentado a acabar de beber a dita cuja.
Entretanto, com ele estava uma senhora, que não percebi muito bem se era familiar ou empregada, que assim que ele pediu a conta da água levantou-se logo e esperou que sua alteza real se levantasse, pareceu-me mesmo que ela estava incomodada com o sucedido, mas ao mesmo tempo parecia habituada a estas cenas. Depois disto tudo, lá levantou a bundona da cadeira ajudado pela senhora e foi-se embora dizendo que este País era uma MERDA!! que aqui não íamos a lado nenhum, enfim tudo o que lhe veio à cabeça.
Ora segundo a regra da boa educação, o ser-se idoso não lhe dá o direito de ser malcriado com tudo e com todos.

Isto passou-se nas costas da minha colega, mas não fica por aqui, é que nas minhas costas estava a passar-se outro episódio. Na mesma altura, estava um senhor aflito a tocar a busina porque queria sair com o carro e não podia, tinha outro atrás a tapar-lhe a passagem. O pobre do homem esteve para ali a tocar a buzina mais de 10 a 15 minutos e nada. A minha colega ficou de sentinela para ver quem era a beleza de hortaliça que não ouvia a buzina. Depois deste tempo todo lá apareceu um jovem com a namorada na maior das calmas. Foi abrir a bagageira para pôr lá o casaco e só depois, com toda a calma do mundo dignou-se entrar no carro e ir embora. (Só me apetecia era ter-lhe dado um estalo, não só pela atitude mas também pela arrogância que demonstrava)
Pois é, como diz a minha colega a educação vem do berço e este não devia ter nenhuma. E ela tem toda a razão a falta de educação está impregnada por aí.
É nestas pequeninas coisas que se vê a boa educação de cada um e é tão fácil, às vezes basta um pequeno gesto para resolver grandes questões.

HOJE ESTOU FELIZ!!!

Estou muito feliz. As pessoas que mais admiro nesta estrada blogueira já me visitaram. E aqui cito duas por quem tenho uma grande amizade, apesar de elas não o saberem. Uma é a minha amiguinha Diana que fez o favor de me incitar nestas andanças. Moça pacata mas cheia de vida e com muito para dar. Acho que nem ela própria sabe disso, mas também nunca falámos nem tivemos qualquer tipo de conversa para chegar a uma conclusão definitiva. Aqui estou eu no meu célebre defeito de tentar analisar as pessoas sem as conhecer. Adiante.
Pois continuando, a Dia, para mim, é uma guerreira. Espada para ali, espada para aqui e ela lá vai guerreando na sua labuta diária e mais ainda, tem de defender a sua lourinha com aqueles belos olhos azuis. É um amor aquela biscoitinha.
A outra é a minha afilhada Mary, que apesar de não a conhecer acho que deve ser uma rapariga muito especial. Pelo que escreve, e eu já a leio há algum tempo, deve ser muito meiga, muito doce, boa observadora e também batalhadora.
Não posso, não devo e nunca aconteceria me esquecer da minha abelhinha que me tem ensinado muita coisa e que é o meu grande amor. Obrigado filha do fundo do coração, porque tens sido uma filhota muito querida, também muito meiga e tu melhor do que ninguém sabes que foste durante muitos anos a minha companhia. Tu e a tua irmã estarão sempre no meu coração.

Isto hoje está muito lamechas, mas deu-me para aqui.

terça-feira, abril 25, 2006

25 DE ABRIL

terça-feira, abril 25, 2006

Eu recordo-me muito bem do 25 de Abril. Era uma jovenzinha cheia de sonhos e com uma filha quase acabada de nascer. Sim porque a minha filha é da geração do nascimento da revolução, nasceu em Janeiro desse ano. Estava a preparar-me para ir trabalhar (é que naquela época só tínhamos direito a 2 meses de folga pós-parto) e toca-me à porta a minha vizinha do rés-do-chão a perguntar-nos se estávamos a ouvir o rádio, claro que não estavámos, e foi quando soubemos que estava a haver uma revolução. Palavra esquisita para quem não percebia nada de política. Sim, porque a minha mãe não sabe ler, o meu pai que podia saber mais alguma coisa já tinha falecido e o que aprendíamos na escola não era nada. Pelo que percebi só na faculdade ou universidade é que o pessoal começava a aprender o que se estava a passar. Mas voltando atrás, foi um choque a notícia, pois ignorante como era, pensei logo o pior. Combates, tiros por toda a parte e com a possibilidade de algum tiro ser daqueles que se perdem e vão atacar inocentes. Enfim, um quadro negro daqueles quase terceira guerra mundial. E mais ainda, sem perceber o porquê de tal acto.
Meu Deus, como éramos (lá em casa) ignorantes.
Hoje entendo.
Felizmente dois anos depois fui trabalhar numa agência noticiosa e aí apercebi-me do que tinha sido esta revolução e quão importante ela foi.
Claro que houve coisas boas e coisas más, como por exemplo, a entrega das ex-colónias. Mas somos humanos e teria que haver erros. Eu isso entendo, mas acho que alguns poderiam ter sido bem evitados.

sábado, abril 22, 2006

SÁBADO

sábado, abril 22, 2006

Hoje é sábado e sabe-me muito bem estar um pouco na preguiça. Detesto fazer o trabalho da casa, nunca gostei, prefiro estar não sei quantas horas mais no trabalho do que fazer camas, limpar o pó, etc. Mas o trabalho tem de ser feito, não é? Pois, mas estou aqui a ganhar um pouco de coragem para começar. No entretanto, estou aqui a escrever e a ouvir música.
Não me conhecia com vícios, mas com este meu blogue não consigo pensar noutra coisa. Dou comigo a pensar só em posts, em temas, a observar tudo e todos, enfim, uma panóplia de coisas que até aqui nem me passavam pela cabeça. Apesar de tudo, desde muito nova, sempre tive o hábito ou senão a tendência para estudar o ser humano. Não me quero fazer de Sherlock Holmes, mas sou do estilo de olhar para as pessoas e tentar adivinhar como elas são. Se são simpáticas, se são antipáticas, se são doces ou amargas, enfim, tudo o que se possa imaginar ou pensar o que poderão ser essas pessoas.
Há também este meu dom de olhar para algumas e não gostar logo delas, até penso cá para os meus botões "o santo dela não bate com o meu". (Desculpem, mas esta expressão é o meu lado brasileiro, que eu não consigo dispensar.) Mas aqui estou a pensar já no próximo post e ainda nem sequer acabei este.
Ó doce vício! Espero não o perder tão cedo.

sexta-feira, abril 21, 2006

CORRERIAS

sexta-feira, abril 21, 2006

Hoje saí de casa numa correria. Porque será que as mulheres portuguesas têm sempre de sair de casa numa correria? Isto já é vício. Acordamos a correr, lavamo-nos a correr, vestimo-nos a correr e por último saímos porta fora a correr.´E ainda para atrapalhar, queremos que os transportes corram também como nós, mas não pode ser. Até porque o trânsito, logo de manhã, não ajuda nada.
Mas não ficamos por aqui, é que na hora de almoçar ou jantar também comemos a correr. E como eu digo a algumas pessoas até dormimos a correr, porque não temos tempo para mais.
E agora pergunto eu, para quê? Para nos dar um "pique-paque" como dizem os brasileiros?
Mulheres, há que pôr os homens também a trabalharem, não é só levantar, arranjar, ir para o emprego, voltar e sentar no sofá, como lordes. Isso já era. Há que ajudar as esposas, companheiras, e porque não amantes (não é assim que eles nos querem?). Mas isto é só se nos deixarmos. Para a frente mulherada. Ponham os homens a marchar à nossa frente, para eles saberem o que é correr à frente do tempo.

quinta-feira, abril 20, 2006

CHEGUEI

quinta-feira, abril 20, 2006

Começo hoje uma brincadeira que para mim será um desafio. Um desafio que é muito agradável e que espero que quem me possa ler o seja também. Começo como um bébé a dar os primeiros passos, umas vezes aos tombos outras caindo. Enfim, um desafio puxado pela minha filha e por uma amiguinha que sem querer me fez ficar uma bloguista de primeira. Não consigo passar um dia sem espreitar os meus blogues favoritos e quando não posso ver, porque não tenho um portátil, fico com a sensação de que me faltou qualquer coisa nesse dia.
Também sei que não vou chegar aos pés dessa amiguinha que escreve muito bem. Até tenho uma certa vergonha. mas vou escrever mais para mim, para deixar o meu lado tímido e para dar aso à imaginação, que não é tanta como a dela, mas que faz-se o que se pode.
E por agora aqui fico, logo haverá mais!