quarta-feira, abril 30, 2008

PARABÉNS PINKY

quarta-feira, abril 30, 2008


FELIZ ANIVERSÁRIO AMIGA. COM MUITA LUZ, MUITA SAÚDE E MUITO AMOR.
QUE PASSES UM DIA MUITO FELIZ.
UM GRANDE BIJOUUUUUUU

segunda-feira, abril 28, 2008

UMA FESTA DENTRO DE MIM

segunda-feira, abril 28, 2008


Resolvi dar férias para as dores, tristezas e decepções.
Cansei de ficar reclamando,
de achar culpados para a minha angústia.
Resolvi mandar tudo plantar batatas e decidi:
vou fazer uma festa dentro de mim!
P´ra começar eu vou para o espelho
ensaiar o meu melhor sorriso,
vou retirar essas marcas da minha testa,
vou jogar fora essa máscara de dor
que me acompanha há tantos dias,
e preparem-se: eu quero é ser feliz,
quero conhecer pessoas como você que é alegre,
p´ra cima, alto astral, p´ra falar a verdade,
eu também era assim,
até que uma decepção me jogou para baixo.

Mas, hoje eu não quero falar de tristeza,
quero saber é de coisas boas, quero ir ao cinema,
sabe há quanto tempo eu não vou ao cinema?
e tem mais, eu vou escolher o filme,
chega de "gente" ficar escolhendo o que eu quero.
Hum! acho que vou passar no cabeleireiro antes,
vou pintar os cabelos,
cortar umas pontas, vou me agradar,
só para o meu prazer.

Engraçado, agora que eu falei nisso,
sabe que eu estava em um relacionamento
onde eu fazia tudo para agradar
a pessoa que estava comigo, fazia isso,
não fazia aquilo para não magoar,
não usava aquela roupa, usava aquele perfume,
tudo para acertar,
para manter o "clima", para fazer o gosto da pessoa
e resolveu o quê?
Ganhei um pé no traseiro, e perdi a vontade de viver.

Você sabe onde eu errei?
Hoje eu sei!
Eu errei na hora de anular os meus desejos,
em transferir a minha vida para as mãos de outra pessoa,
e é lógico, quando eu percebi que era o fim,
fiquei sem chão, sem mundo, sem vida.
Mas, hoje é dia de festa e só para o meu prazer
vou tomar um banho demorado,
e vou fazer de conta que a água do chuveiro é água de batismo
e vou "renascer para a vida".
Sai da minha frente que eu quero viver!!!
Quem quiser que me acompanhe

Paulo Roberto Gaefke

sábado, abril 26, 2008

SEMPRE O ALCÓOL...

sábado, abril 26, 2008

Todo o mundo sabe que quando há fins de semana prolongados a polícia e a GNR, da secção de trânsito, andam na rua com mais homens do que nos outros dias normais. Há os chamados "stops" onde costuma sempre haver detenções por esta ou aquela infracção. A mim o que me custa mais ouvir falar são as apreensões por consumo de álcool. Hoje, estava a ouvir o noticiário e qual não foi o meu espanto que fiquei informada que houve 70, digo 70, apreensões por condução com excesso de álcool. Podia ser uns cinco ou seis, mas não, foram setenta. E isto só desde que começou o feriado, que foi ontem, portanto pouco mais do que 24 horas. Que vergonha. Eu não entendo como é que os homens são tão irresponsáveis, sim, porque nunca ouvi falar que uma senhora tenha sido apanhada a conduzir com excesso de alcóol, mas se fosse também não concordava. Mas todos sabemos que a maioria são homens.

Eu lembro-me que aqui há uns anos, o meu cunhado foi apanhado a pisar o risco contínuo na auto estrada e nessa altura estava com uns copitos a mais, o que acusou no balão. Multa de 40 contos, hoje 200 euros. A minha irmã achou a multa exagerada, eu achei pouca, porque o meu cunhado tinha a mania que nunca tinha o tal copito a mais e estava sempre bem para conduzir. Mas foi remédio santo nunca mais conduziu assim. Mas como ele é o que não falta por esse mundo fora, a teimosia impera e acham que deixar a mulher conduzir deixam de ser menos homens ou menos machos. Para mim, são estúpidos, anormais e todos os nomes que não devo pôr aqui, porque não se lembram que, além deles, estão a pôr em risco a vida da família que geralmente levam com eles, além de pôrem a vida de terceiros em risco que não têm nada a ver com isso.
Teimosia e irresponsabilidade é o que não falta, quando é que as pessoas se consciencializam que não são suprasumos? Irra que é demais!!!

quinta-feira, abril 24, 2008

RECORDAÇÕES I

quinta-feira, abril 24, 2008

Pois é verdade, ainda me lembro bem da passagem pela minha infância.

E continuando a história do post anterior tinha acabado por contar que a minha professora primária armou-se em durona e acabou com uma repreensão do Ministério da Educação. E eu sem saber nada. Quando lá cheguei depois das férias, ela só se metia comigo dizendo que eu era queixinhas e olhava para mim de soslaio. Ora, eu na altura teria os meus 8 a 9 anos, a minha mãe não me tinha contado sobre a queixa e eu não percebia porque a professora me dizia aquilo. Só passados uns bons meses é que a minha mãe me contou o que tinha feito. Aí percebi tudo. Mas pronto, a questão ficou por aí e não se falou mais nisso.
Recordo ainda, que uma das "educadoras" fazia muito bem malha (tricot, como queiram) e foi com ela que aprendi a fazer vários pontos e camisolas. Ainda cheguei a fazer várias com a sua ajuda para o marido dela. Eu adorava aquilo. Ah e ainda quando eram dias especiais tínhamos lanche melhorado, aí davam-nos leite com chocolate e pão com marmelada. Era uma festa. Meu Deus, foram dias realmente difíceis. Esta geração nem lhes passa pela cabeça o que muita gente passou. Mas adiante...
Voltando um pouco atrás, lembro-me também de já ter os meus sete anos e levar a minha irmã e o filho da porteira pela mão, de casa para a escola e vice versa. E nessa altura os invernos também eram muito frios. E quando era aquele frio que até fazia doer o nariz? Ai, até os joelhos doía. Naquele tempo não havia "collants" de espécie nenhuma e as meninas vestiam-se com meias até ao joelho. Daí, que ainda hoje quando está frio é nos joelhos e nos pés que tenho mais frio.
De maneira, que quando fui para a escola preparatória, em que geral todos os miúdos não gostam muito desta transição, eu fiquei feliz de verdade. Primeiro, tinha uma data de professoras; segundo, tinha recreio de hora a hora; terceiro, não havia tanta rigidez no ensino.
E foi aqui que tive as primeiras conversas de meninas, que soube o que era o sexo, o que era namorar, o que era casar e todas, mesmo todas, com muitos sonhos e fazendo muitos castelos no ar. Para nós, na altura, namorar e casar eram só rosas, só romantismo. Éramos mesmo ingénuas. Aliás, éramos mesmo muito tapadinhas, nesse tempo as mães não conversavam com as filhas ou mesmo com os filhos, como agora, não haviam conversas abertas, pelo contrário, era tudo muito fechado, muito em sussuro para não ouvirmos, tudo o que aprendíamos era umas com as outras, por uma conversa aqui, outra conversa ali escutada sem ninguém dar por isso.
Os dois anos na preparatória passaram depressa e passei para a escola comercial. Aqui já me sentia mais velhinha, mais importante. Por esta altura já teria os meus doze a treze anos. Já cozinhava em casa porque a minha mãe chegava muito tarde do trabalho e o meu pai já estava doente. Quando eu fiz os 14 anos e passados uns dias ele faleceu. Tive de deixar de estudar e começar a trabalhar. Tinha de ser. A minha mãe sozinha não aguentava.
E pronto daqui para a frente já são outo tipo de recordações. Quem sabe se não falarei um dia sobre elas.

quarta-feira, abril 23, 2008

RECORDAÇÕES

quarta-feira, abril 23, 2008

Hoje não sei porquê lembrei-me da primeira vez que fui para a creche. Aliás, até sei, é que fui-me inscrever para a escola e parece que nos põem a fazer uma biografia nossa. Então dei uma revisãozinha mental desde que nasci e parei precisamente nesta altura. Tinha três anos quando a minha mãe me depositou lá. Choradeira toda a manhã até me habituar ao lugar e às pessoas. Lembro-me bem dos invernos, de chover muito e ver a chuva a bater nos vidros das janelas. De haver uma sala cor de rosa com estantes cheias de livros a forrar as paredes e uns sofás de criança a imitar os dos adultos, cadeiras pequenas em redor de mesas do mesmo tamanho pintadas de branco. Era uma sala que nos fazia lembrar as histórias de fadas, de meninas ricas (como a cor da sala tivesse alguma coisa a ver, santa ingenuidade) e que nos dava uma sensação de bem estar. É isso que me lembro, de fazer tudo para poder lá estar, o que era muito raro. Só iam para lá as meninas que a responsável por aquela sala chamava. E eu sempre na esperança de lá poder entrar. Poucas vezes tive esse privilégio.
Lembro-me também da alegria que era quando me iam buscar ao fim do dia, aliás lembro-me bem que tinham de nos ir buscar a partir das cinco horas da tarde, que felicidade quando víamos alguém de família.
O tempo foi passando e eu fui crescendo. Enquanto não entrei na escola primária passava o tempo ora na brincadeira cá fora, quando o tempo estava bom, ora, no inverno, na sala grande a ouvir histórias que nos contavam para nos entreterem. Sim, não era fácil entreter para aí umas 80 ou mais crianças sem fazer nada. Depois, mais uma desilusão, apareceu lá uma professora de dança para pôr meninas a fazerem ballet. Fomos postas em fila para ver quem tinha os dedos dos pés indicados para tal, mas fui rejeitada. Que triste que me senti.
Chegou a altura da escola primária. Não foi preciso mudar de sítio porque lá havia duas professoras a ensinar, uma de manhã e outra de tarde. Eu apanhei a de manhã. A professora, senhora de mais de 60 anos, chamava-se Maria das Dores. Porque será que nunca nos esquecemos do nome da nossa primeira professora? E esta era de gancho ou de pelo na venta, como se costuma dizer. Bastava ela abrir os olhos que não sabíamos onde nos devíamos esconder, mas como professora era realmente muito boa. Há coisas que aprendi com ela que nunca mais me vou esquecer. Uma vez ela mandou-me fazer um problema e eu errei a fazer as contas, não sei porquê pois até era muito boa a contas, mas errei e ela chamou-me para o pé dela e começou a perguntar-me como é que aquilo se fazia, mas o medo que tinha dela era tanto que não conseguia pensar, e de cada vez que ela perguntava e eu não respondia ela dava-me uma reguada na mão. Resultado cheguei a casa com a mão inchada. A minha mãe é que não gostou nada da graça e foi falar com a patroa que fez queixa dela ao Ministério. Nunca mais tocou em mim.


E como este texto está muito grande continuo amanhã.

terça-feira, abril 22, 2008

DESAFIO ACEITE

terça-feira, abril 22, 2008

Um mês seria: Março.
Um dia da semana: sábado
Um número: 7
Um planeta: Venus
Uma direcção: caminho da vida
Um móvel: as minhas estantes
Um liquido: água
Um pecado: preguiça
Uma pedra: esmeralda
Um metal: aço
Uma árvore: castanheiro
Uma fruta: manga
Uma flor: coroa imperial
Um clima: tropical.
Um instrumento musical: violino
Um elemento: água
Uma cor: verde e azul
Um animal: golfinho
Um som: harpa
Uma canção: Mulheres, de Martinho da Vila
Um perfume: Rive Gauche
Um sentimento: amor
Um livro: O físico de Noah Gordon
Uma comida: arroz de marisco
Um lugar: Natal, Brasil
Um gosto: chocolate preto
Um cheiro: mar
Uma palavra: sabedoria
Um verbo: amar
Um objecto: o meu "pretinho"
Uma peça de roupa: blusa
Uma parte do corpo: olhos
Uma expressão: "que gaita"
Um desenho animado: A pequena sereia
Um filme: O telefone
Uma forma: escultura
Uma estação: primavera
Uma frase: A vida é bela nós é que damos cabo dela...

Parece que tenho de passar a mais uns, aqui vai: Cris, Susana e Pinky

domingo, abril 20, 2008

DOR DE ALMA

domingo, abril 20, 2008

Estou quase nas 15 mil visitas. Estejam atentos quem lá chegar que se acuse. Quem sabe se não terá direito a um doce. E cá vai mais um poema de António Gedeão, o meu poeta preferido.


Meu pratinho de arroz doce
polvilhado de canela;
Era bom mas acabou-se
desde que a vida me trouxe
outros cuidados com ela.

Eu, infante, não sabia
as mágoas que a vida tem.
Ingenuamente sorria,
me aninhava e adormecia
no colo da minha mãe.

Soube depois que há no mundo
umas tantas criaturas
que vivem num charco imundo
arrancando arroz do fundo
de pestilentas planuras.

Um sol de arestas pastosas
cobre-os de cinza e de azebre
à flor das águas lodosas,
eclodindo em capciosas
intermitências de febre.

Já não tenho o teu engodo,
Ó mãe, nem desejo tê-lo.
Prefiro o charco e o lodo.
Quero o sofrimento todo,
Quero senti-lo, e vence-lo.

António Gedeão

sexta-feira, abril 18, 2008

RIFA DO BURRO

sexta-feira, abril 18, 2008

Certa vez, quatro meninos foram ao campo e, por 100€, compraram o burro de um velho camponês. O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte. Mas, quando eles voltaram para levar o burro, o camponês disse-lhes:
- Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.
- Então devolva-nos o dinheiro!
- Não posso, já o gastei todo.
- Então, de qualquer forma, queremos o burro.
- E para que o querem? O que vão fazer com ele?
- Nós vamos rifá-lo.
- Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?
- Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.
Um mês depois, o camponês encontrou-se novamente com os quatro garotos e perguntou-lhes:
- E então, o que aconteceu com o burro?
- Como lhe dissemos, nós rifamo-lo. Vendemos 500 rifas a 2 € cada uma e arrecadamos 1.000 €.
- E ninguém se queixou?
- Só o ganhador, porém devolvemos-lhe os 2 €, e pronto!

O IMORAL DA HISTÓRIA:

Os quatro meninos cresceram.
Um fundou um banco chamado BCP,
Outro, uma empresa chamada SONAE,
Outro, uma igreja chamada Universal
E o último um partido político, chamado PS.
E estão agora a governar Portugal!!!!

quinta-feira, abril 17, 2008

5 A 3 A CONTA QUE DEUS FEZ

quinta-feira, abril 17, 2008


Ah leões é assim mesmo. Já há muito tempo que não se via um jogo assim. Parabéns meninos continuem assim para nosso agrado. E mai nada. E também há muito tempo que não se via uns golaços como estes. É só pena não beber para poder comemorar como deve ser. Mas para quem pode beba lá mais um copito por mim.
Pai se aí de cima me tiveres a ver este joguinho é dedicado a ti. Se cá tivesses até de bengala dançavas.

quarta-feira, abril 16, 2008

FALAR PORTUGUÊS CORRECTO PODE TRAZER TRANSTORNOS

quarta-feira, abril 16, 2008

O rapaz está preso na esquadra da PSP, todo rebentado ...


Aparece o advogado nomeado para o defender, e pergunta-lhe o que sucedeu. O cliente começa a explicar :

-Bem, eu ía a passar na rua e de repente, vi um monte de gente correndo. Estavam a socorrer uma prostituta, que tinha acabado de dar à luz um lindo menino. Solidário, fui à farmácia comprar um pacote de fraldas para dar de presente à mulherzinha. Então, um Polícia de Intervenção, com 2 metros de largura, aproximou-se e vendo o pacote de fraldas nas minhas mãos, perguntou :

- Para onde vai isso ?

E eu respondi :

- Vai p' rá puta que pariu ...


Depois disso não me lembro de mais nada ...

segunda-feira, abril 14, 2008

ESTILOS DE VIDA?

segunda-feira, abril 14, 2008

Quando me mandaram este texto via "email" fiquei estupefacta, nem queria acreditar. Já tenho uns bons aninhos de vida e nunca vi nada assim. Já vi pessoas serem presas como um cão, mas não por vontade delas. Agora por sua vontade é que é esquisito. Como já disse não faço juízo de ninguém, mas lá que é esquisito, lá isso é. Oram vejam e leiam.


Dani Graves, de 25 anos, e Tasha Maltby, de 19, são um casal de namorados gótico de Dewsbury, norte de Inglaterra. No passado fim-de-semana foram impedidos de viajar num autocarro porque Dani passeia a sua namorada de trela.
A BBC News conta que o casal acusa a transportadora Arriva de discriminação. O condutor do autocarro rejeitou a entrada de Dani e Tasha, alegando que a trela iria pôr em risco a segurança dos restantes passageiros em caso de travagem brusca.
O caso está a ser investigado pela Arriva, empresa «que leva muito a sério qualquer acusação de discriminação», segundo um responsável da empresa, Paul Adcock.
Adcock acrescentou que a Arriva irá «pedir desculpa a Dani Graves por algum inconveniente causado pela forma como o assunto foi tratado».
Para Tasha Maltby, este foi um caso «claro de discriminação, quase como um crime de ódio», contou ao Daily Mail.
A jovem de 19 anos descreve-se como um «animal de estimação humano».
«Comporto-me como um animal e tenho uma vida bastante calma. Não cozinho nem faço limpezas e não vou a lado nenhum sem o Dani», explicou.
Tasha defende o seu estilo de vida acrescentando que «não fere ninguém» e que o casal é feliz assim, independentemente de quão estranha esta relação pareça.

Portugal Diário

sábado, abril 12, 2008

LÁGRIMA DE PRETA

sábado, abril 12, 2008

Quadro de Maria Eugénia Silva


Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.

... ...

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

... ...

Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

... ...

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

... ...

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

... ...

nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão

quinta-feira, abril 10, 2008

A MINHA VIDA

quinta-feira, abril 10, 2008

O melhor bocadinho do dia em que relaxo e desanuvio é a ler os vossos blogues e a ler os comentários que me deixam aqui. Às vezes fico tão emocionada que até as lágrimas me vêem aos olhos. Parvoeira, dizem vocês. Alegria, digo eu.

Isto é o que faz estar desempregada (acho que já disse isto) e quase não sair de casa. Só saio para ir às compras e à tarde ir beber um cafézinho com as vizinhas amigas. Geralmente somos três ou quatro que nos reunimos à beira da mesa a pôr a conversa em dia. Não falamos da vida alheia costumamos falar da nossa vida e dos acontecimentos recentes no país. Às vezes das novelas ou de filmes que passaram na televisão que uma ou outra não viu.
Por isso, aqui posso falar de outras coisas mais abrangentes como: um qualquer caso político ou económico, de sociedade ou de trabalho, etc., etc., etc.
Além disso, o tempo por aqui tem estado muito mau nem apetece ir à rua. Estou à espera do bom tempo para começar a espairecer. Faz-me falta o mar. Basta estar um pouco ao pé dele que me sinto renovada, mas esta Primavera tem sido fria e ventosa demais para o meu gosto.

terça-feira, abril 08, 2008

PARABÉNS MARY MARY

terça-feira, abril 08, 2008

Parabéns afilhadinha. Hoje é o teu dia e julgo que a foto condiz com o teu mar sem fim. Espero que passes um dia muito agradável e que nenhuma sombra passe por ti. Eu sei que o tempo não está lá muito famoso, mas sempre dá para ir dar uma escapadela ao cinema como tu gostas.
Um beijinho muito grande da tua fada madrinha.

segunda-feira, abril 07, 2008

O COLEGA DO LADO

segunda-feira, abril 07, 2008

Por Maria João Lopo de Carvalho

Gramamos a família porque a hereditariedade nos impõe, gramamos o marido (ou a mulher) porque o escolhemos de livre vontade, mas gramamos os colegas de trabalho porque nos calham na rifa e temos de levar com eles em cima, a bem ou a mal, na melhor das hipóteses, oito horas por dia. Ou seja: a família, quando muito, aos domingos e feriados; o marido e os filhos, duas, três horas por dia, no máximo (metade das quais a ver televisão ou a partilhar tarefas domésticas); e os outros, para os quais não fomos ouvidos nem achados, dispõem de mais tempo e de mais espaço do que toda a nossa vida somada. É com eles que rimos, choramos, que nos irritamos, que amuamos, que lixamos ou somos lixados, que vamos à bica e às compras, é a eles que avaliamos, que ajudamos, são eles os nossos carrascos e cúmplices, os nossos amigos ou, pior, os nossos principais inimigos. É no trabalho, acho eu, que revelamos as nossas grandes capacidades e virtudes, mas também, e como há tempo para tudo, o pior que o ser humano tem: a inveja, o rancor, a gula (roubo todas as caixas de chocolates onde os meus olhos vão parar), a vaidade, a intriga, o orgulho, a luxúria (enfim, todos sabem como e porquê.

'Ai, você hoje está linda...', 'Acha dr?', 'Não acho, tenho a certeza, brilha como a lua).
O ambiente de trabalho é assim, muitas vezes, uma impiedosa arena do circo romano onde se mata quem é fraco, sobrevive quem é forte. É esta a tragédia da questão. Competitividade e matança são armas letais de significado idêntico - desafie-se o poder! Mas como perder ninguém quer, ligamos a competição à ambição (a longo prazo) e à ganância (a curto prazo), tudo em circuito fechado, para que a via-sacra da matança seja forte demais e excitante demais para a conseguirmos abafar. (...)
Há sempre um gajo porreiro em que nós escudamos e que, de facto, não nos quer tramar às primeiras; um gajo que tem dias e que ora amanteiga para direita, ora amanteiga para a esquerda - é o gajo que quando a coisa corre bem foi ele próprio que a fez (é 'muita bom'), quando corre mal, fomos nós, pobres inexperientes e ele até se fartou de nos avisar, infelizmente não acreditámos no seu teatro.
Adoro a tribo dos manteigueiros frenéticos: aqueles que só saem depois do chefe nem que fiquem a jogar paciências no computador, que nos desfazem em strogonof pelas costas, que controlam as nossas entradas e saídas de cena, bichanam com os seus superiores e ajustam contas com as secretárias e o pessoal, a quem com tanta alma chamam 'menor', baralhando sem pudor humilhação com humildade. Prefiro o folclore dos que gritam como ovelha a ser degolada mas que depois se redimem ao acrescentarem uns parágrafos triunfais na 'porra' do dossiê.
Nós os portugueses adoramos reunir. Podemos não fazer a ponta de um corno, mas reunir tem de ser. Basta reunir e já está! Não é nunca o ponto de partida, é sempre o ponto de chegada. E antes de reunir gostam de planear a estratégia para tramar o parceiro. Pode não haver estratégia para mais nada, mas para tramar o colega do lado aqui vai disto.
Agressividade quanto baste é a metodologia (odeio esta palavra) para chegar ao poder. Todos conhecem a cartilha, a cru ou disfarçada de fada boa.
Em suma, os portugueses acham que para serem melhores têm de arranjar alguém para mau da fita, é a teoria dos vasos comunicantes em todo o seu esplendor. É com 'vasos' destes - que à partida não são nem amigos, nem filhos, nem marido, nem sequer os escolhemos num menu - que temos de partilhar o cheiro, a voz, e o génio; das ramelas, à barba por fazer; das malhas na meia ao rímel esborratado, todas as horas, todos os dias, todos os anos. É tudo uma questão de 'ambiente' no trabalho!

sexta-feira, abril 04, 2008

NOVA PONTE

sexta-feira, abril 04, 2008

Quando ouvi nas notícias que o projeto da nova ponte vai para a frente e vai ter um custo estimado em 1700 mlhões de euros, eu nem queria acreditar. O custo da nova ponte apesar de já ter uma estimativa, é realmente só uma estimativa, porque como toda a gente sabe, em geral, esses custos são sempre MUITO ultrapassáveis.

Agora pergunto: onde é que este Governo quer chegar? Então e a saúde onde fica? Acho que estão todos a quererem matar-nos. É só fecharem unidades hospitalares. Será que é para pouparem para a ponte? Sim, porque agora está na moda fabricarem hospitais particulares. Só para ricos. E os pobres? Em vez de os ajudarem fazem como os outros, pegam-lhes pela cabeça e tentam enterrá-los o mais que podem. Será utopia ter um Serviço Nacional de Saúde digno? Acho que não e impossível também não é. Basta pôr as grandes patentes do funcionalismo público a andarem de transportes públicos. Não é como diz o sr. primeiro-ministro que se quer igualar à Finlândia? Então comecem por baixo e não por cima. Ou querem ter o telhado sem as fundações e sem paredes?

Ai isto mete-me cá uma raiva. E fico por aqui para não desatinar, senão também digo o que não devo.

quinta-feira, abril 03, 2008

O TERRORISTA

quinta-feira, abril 03, 2008

Isto não tem nada a ver com mentiras. Mas são dez minutos de boa disposição. Ora vejam:

terça-feira, abril 01, 2008

DIA DAS MENTIRAS

terça-feira, abril 01, 2008

Eheheh hoje é o Dia das Mentiras e aqui fica o que se fala sobre ele:

Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no Dia da Mentira ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.
Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril".
No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.
Tradicionalmente, supõe-se que as peças encerrem à meia-noite. Supõe-se que os feitos posteriormente tragam a má sorte ao perpetrador. Contudo, isto não é universalmente aceite, e muitas peças já foram praticadas depois da meia-noite.
Alguém que não consegue aceitar os truques, ou tirar proveito deles dentro do espírito da tolerância e do divertimento também deve sofrer com a má sorte. Também se diz que aquele que for enganado por uma bonita menina será recompensado com o matrimónio, ou pelo menos a amizade dela.
Outro mito ou a superstição diz que o matrimónio no Dia da Mentira não é uma boa ideia e que um homem que se case nessa data será para sempre controlado pela esposa.
A Internet faz com que seja difícil de saber se uma peça é perpetrada antes ou depois do meio-dia. Os fusos horários são diferentes em partes diferentes do mundo. O 1 de abril (ou primeiro de abril) não acontece simultaneamente em todo o mundo.
Pessoas não-residentes no ocidente pouco conhecem o costume do Dia da Mentira e são mais vulneráveis a peças na internet.
"Em primeiro de Abril vão os burros onde não devem ir". Muitas organizações de mídia propagaram inconscientemente ou deliberadamente peças no Dia da Mentira. Mesmo agências de notícias sérias consideram o Dia da Mentira uma brincadeira normal, e uma tradição anual.
O advento da internet como um meio de comunicação mundial serviu para facilitar os traquinas no seu trabalho.

Petas que ficaram famosas
- Kremvax: uma das primeiras peças pregadas na internet no Dia da Mentira.
- Ilha de San Serriffe: O jornal britânico The Guardian publicou um suplemento em que mencionava esta ilha ficcional. O nome da ilha vem de "sans-serif", uma família de tipos tipográficos.
- Plantação de esparguete: O canal de televisão BBC no programa Panorama apresentou em 1957 uma reportagem falsa sobre árvores de esparguete. Muitas pessoas interessaram-se em plantar árvores de esparguete em suas propriedades.


Día de los Santos Inocentes ou Dia dos Santos Inocentes é uma data semelhante ao Dia da mentira, comemorada em Espanha e em países de língua espanhola no dia 28 de dezembro.
Nesse dia é costume realizar brincadeiras de toda índole. Festeja-se de diferente forma, dependendo do lugar.
No México, na Espanha, Chile e em outros países hispânicos os meios de comunicação costumam fazer brincadeiras ou exageram o conteúdo da notícia. Tradicionalmente os jornais publicam páginas inteiras de notícias cômicas, com a advertência de que é o Dia dos Inocentes. Algumas matérias parecem sérias e enganam o leitor desprevenido.
Nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Japão e Brasil, este dia se festeja em 1 de abril, com o nome de "April's fools" ou "Dia da Mentira", e não guarda relação com os eventos bíblicos que originaram o dia dos inocentes. O Dia dos Santos Inocentes tem origem na história bíblica do massacre das crianças ordenado pelo Rei Herodes.


(texto retirado da Wikipédia)