terça-feira, julho 27, 2010

MARIDO JÁ EM CASA

terça-feira, julho 27, 2010

Ufa, já não era sem tempo. Ontem o marido saiu do hospital. Felizmente correu tudo bem vejamos agora a recuperação. "A priori" está tudo nos conformes, até os pontos estão bem. Sim, porque nunca se sabe como eles ficam até estarem completamente sarados. Tenho sempre medo de um ponto ou outro poder infectar o que é extremamente desagradável. Para já isso não acontece. Até porque os enfermeiros estavam admirados da recuperação que ele estava a fazer lá no hospital. Vamos ver o seguimento, pois de certeza os médicos querem que ele faça quimioterapia e eu não quero.
E perguntam vocês, porque não há-de fazer se toda a gente faz? Só que a quimio tanto mata as células más como as boas e ele precisa das boas para combater as más. Também sei que se ele fizer quimio só tenho marido para dois anos e assim ele pode sobreviver mais tempo e com a minha ajuda.
Sabe tão bem tê-lo em casa. Parecia que faltava qualquer coisa. Bom, veremos o seguimento desta minha triste novela.

domingo, julho 18, 2010

CAIU-ME UMA BOMBA EM CIMA!!!

domingo, julho 18, 2010

No mês de Maio não escrevi nada porque foi na altura em que o meu marido fez uma cirurgia e eu passava as tardes todas com ele. Chegava a casa e não me apetecia vir ao computador, daí a minha preguiça, que mais não era do que tristeza pelo facto de ter estado "separada" dele quase duas semanas. Cirurgia pequena (pois não houve cortes) mas que tinha de lá ficar até estar tudo bem. Na saída do hospital veio já com a data da consulta marcada para fazer mais exames e ver como tinha decorrido tudo que tinha sido feito. Como o meu marido sabe que sou muito nervosa com estas coisas e como ele já me tinha visto com as minhas crises de ansiedade, não me deixou acompanhá-lo à consulta dizendo que era de rotina. Passado uma mês e pouco diz-me que tinha de ser outra vez operado porque tinha lá ficado um restinho do que já tinha sido retirado.
Como andava centrada em mim própria não me apercebi de nada na altura. Ainda por cima combinei com a minha irmã ficar com a minha mãe precisamente na semana em que ele entrou para o hospital. Conclusão: não podia sair de casa pois ela não pode ficar sozinha. Felizmente, a filha mais velha foi lá todos os dias em que eu não fui e conseguiu falar com o médico que o operou. Assim que ela chegou a casa disse-me logo que a operação tinha sido com cortes correu bem e que a coisa não era boa.
Podem não acreditar mas a minha reacção não foi de espanto, mas antes uma confirmação do que eu já suspeitava, é uma coisa esquisita mas é "o saber sem saber", o meu marido tem cancro. Temos de chamar as doenças pelo nome e não ter medo de as pronunciar e vou fazer tudo para que ele recupere.
Ele foi operado na quinta feira passada e só o vi na sexta-feira e ontem, felizmente para a operação que ele fez até está benzinho e o meu amor por ele até cresceu. Acho que ficaria sem rumo se ficasse agora sem ele.
Mas não quero pensar nisso, quero ter pensamento positivo para ele ficar bem e eu ter força para lhe incutir e ele lutar pela vida.
Além disso, tenho as minhas filhas, a minha irmã e a família dela a apoiar-me, além dos amigos e também muita fé.
Hoje, lá estarei outra vez para lhe dar mimo e não o deixar ir abaixo.

terça-feira, julho 13, 2010

CONTINUAMOS MAIS NA MESMA...

terça-feira, julho 13, 2010


Ontem fui ajudar a minha irmã a levar a minha mãe a uma consulta no hospital a que pertencemos. Como já aqui disse ela tem o coração muito fraquinho e cansasse a andar por muito pequeno que seja o percurso. Assim, eu fico à porta das consultas externas com ela enquanto a minha irmã vai arrumar o carro, vou buscar uma cadeira de rodas (felizmente existem para estes casos) e ficamos à espera da consulta. Até aqui tudo normal. Como é a minha irmã que está habituada com estas coisas e pode responder a qualquer pergunta é sempre ela que entra no consultório com a mãe. Até aqui continua tudo normal. O que já não é normal é que a médica começa a pôr os dados no computador dos exames que a minha mãe tinha feito e a minha irmã começa a ver que o número do processo não é o dela. Aí, fala à médica que aquele não é o processo correspondente ao dela, mas de um homem. A médica fica a olhar para a minha irmã julgando que ela estava a brincar (penso eu) e depois olhando bem para o papel repara que ela tem razão. Resultado: aquele não era o exame que ela tinha feito. Toca a pedir a outra empregada uma segunda via do exame da mãe e toca a esperar (até aqui já tinham passado três quartos de hora). E mais meia hora até que surge o dito papel. Como a médica não pode estar à espera das confusões administrativas vai atendendo outros doentes. Mais não sei quanto tempo até que a pessoa que está a ser atendida saia.
Entretanto, enquanto a minha irmã esperava pela médica fiquei eu a registar a hora da próxima consulta que a médica já tinha dado. Adiantei serviço senão ainda era mais não sei quanto tempo. Mais um pouco de espera e a velhota preocupada. Lá tive de lhe dar um lanchinho para ela desanuviar, porque uma consulta que estava marcada para as duas da tarde, eram quase cinco horas e não estávamos despachadas.
Primeiro, trocaram-lhe papéis dentro do processo dela (de quem é a culpa? só pode ser da pessoa que faz o arquivo da papelada nos processos). Só não entendo como é isto possível uma vez que ali não se trata de mercadoria, mas de pessoas e que um erro destes pode ser fatal para o doente se a médica não der por isso, pois pode-lhe dar medicação errada.
Segundo, para os velhotes com a idade da minha mãe já não têm paciência para estas esperas, nem muitas vezes os novos quanto mais os velhos.
Apetecia-me pedir o livro de reclamações e só não o fiz para não estarmos mais tempo à espera do livro e se calhar até se enganariam e traziam-me o livro de presenças dos médicos ou outra coisa qualquer.
Para completar, como a neta está de férias e está comigo teve de vir connosco e também será escusado de dizer que já estava pelos cabelos. Arre, mas que tarde!!!

sábado, julho 10, 2010

MALAS TAMBÉM PODEM SER NOCIVAS

sábado, julho 10, 2010


Se há coisa que não sou é hipocondríaca. Para quem não saiba o que é ser hopocondríaco, é ser uma pessoa que tem a mania que tem todas as doenças e mais algumas, mas na verdade é saudável, chega a tomar remédios que não precisa só porque pensa ter esta ou aquela doença.
Passada esta pequena explicação, o que eu queria mesmo falar é sobre malas, malas de senhora.
Desde que me conheço e uso mala de mão, e não sei explicar o porquê, nunca gostei de pôr a minha mala no chão. Seja em casa, num transporte, de carro e até num estabelecimento comercial eu sempre tento não a colocar no chão. Aliás, até quando vou para a praia a levo e meto-a sempre no saco onde vêm as toalhas de praia ou coloco-a em cima da toalha de banho, isto só para verem o cuidado que tenho com ela. E ainda bem. Afinal este meu cuidado, inconscientemente, pode ser um bom hábito
E agora perguntam-me: porquê? Já explico.
As senhoras transportam as malas para todo o lado, no escritório, nos sanitários públicos, no chão do carro, nos carrinhos de compras. A maioria não vive sem ela, mas já parou para pensar por onde ela anda durante o dia? Não, não pensou.
Para descobrir se a mala transporta uma grande quantidade de bactérias, o Nelson Laboratories, em Salt Lake City, decidiu testá-las.
Acontece que as malas são tão surpreendentemente sujas, que mesmo os microbiologistas que as testaram ficaram chocados. A microbiologista Amy Karen, do Nelson Labs, diz que quase todas as malas que foram testadas não só apresentaram níveis elevados em bactérias, mas ricos em espécies de bactérias nocivas. Pseudomonas que podem causar infecções oculares, Aureus Staphylococcus que podem provocar infecções cutâneas graves e a E-coli encontrada nas malas pode causar doenças sérias. Quatro das cinco bolsas testadas deu positivo para as salmonelas, e isso não é o pior. "Há coliformes fecais nas malas", diz Amy. (rsrsrsrs, digo eu)
Malas de couro ou vinil tendem a ser mais limpas do que as malas de pano, e o estilo de vida parece desempenhar um papel importante. As pessoas com filhos tendem a ter malas mais sujas do que aquelas que não os têm. Com uma excepção, a mala de uma mulher solteira que frequentava boites tinha uma das piores contaminações de todas. "Algum tipo de fezes, ou, eventualmente, vómito", diz Amy. (brbrbrbr, digo eu outra vez)
Lembre-se que a sua mala esteve por onde as pessoas antes andaram, sentaram, espirraram, tossiram, cuspiram, urinaram, defecaram, etc! Quer realmente trazer tudo isso para casa? Mais, os especialistas dizem que deve pensar na sua mala como num par de sapatos.
Resultado: minhas senhoras há que ter mais cuidado onde colocamos as nossas malas. Mais vale prevenir seja que tipo de doenças for do que apanhá-las, seja por descuido ou pressa. Por isso, há que lavar as malas de pano e passar um pano com um produto próprio para couro. É mais um pequeno trabalho para as mulheres mas que vale a pena.

quarta-feira, julho 07, 2010

EH LÁ!!! O TEMPO PASSA...

quarta-feira, julho 07, 2010


Hoje decidi vir até aqui. Fiquei de "queixo caído" ao verificar a data do último post. Meu Deus, não venho cá desde Abril. Para quem não queria ter preguiça... Mas as coisas muitas vezes não são como queremos, mas como é possível. Nestes últimos dois meses não posso dizer que a minha vida foi um mar de rosas. Foi principalmente como atravessar uma ponte difícil e que difícil. Primeiro foi a minha mãe parar ao hospital, quase uma semana nos cuidades intensivos e mais uma de recuperação (aquele coração dela está por um fio, quando se quebrar, acabou, mas esperemos que não seja já). Agora felizmente está estável. Passado este susto vem o segundo, o marido operado a um quisto, felizmente correu tudo bem e mais uma semana a correr para o hospital. Na véspera dele sair, entra a sogra da filhota nos cuidados intensivos com embulia pulmonar e essa mesma embulia faz com que tenha um enfarte. Tinha de ser o terceiro susto, não é? Felizmente já está tudo bem e em casa, mas que foi dose ai isso foi. Como costumamos dizer por aqui, "não há uma sem duas, nem duas sem três", parece que o ditado não falha.
Por isso, espero agora que as coisas entrem nos eixos.
Ui, só é pena o calor que desde segunda feira tem estado a fazer, eu não desgosto mas não era preciso ser tão forte. E por hoje aqui me fico, até amanhã.