quinta-feira, março 24, 2011

PEDIDO DE DESCULPAS

quinta-feira, março 24, 2011

Peço desculpa aos meus leitores e ao escritor Mia Couto, mas o texto em baixo não é do Mia Couto, segundo um desmentido do próprio. Seja quem for o autor o texto merece ser divulgado. Obrigado.
Ana do Castelo

quarta-feira, março 23, 2011

UM DIA, ISTO TINHA DE ACONTECER

quarta-feira, março 23, 2011

Aqui vai mais um texto que me veio parar às mãos do escritor Mia Couto e que reproduz exactamente aquilo que eu gostaria de dizer, ou escrever, sobre a geração à rasca. Sei que é um pouco extenso, mas vale a pena, não só por ser actual, mas também como retrata e bem a crise por que estamos a passar. Cá vai:

Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos! Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens. Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

Nota pessoal: "Minha culpa" não, não e não. Felizmente eu não sou assim, nunca fui e nunca serei, e não criei os meus filhos assim!



Mia Couto (escritor)

terça-feira, março 15, 2011

OS AMIGOS

terça-feira, março 15, 2011


A família é sempre muito importante. Alguns têm a infelicidade de não o poder dizer, seja porque não a têm, seja porque a família é disfuncional. No entanto, há sempre a possibilidade de nos cruzarmos nas nossas vidas com pessoas que são tão ou mais importantes do que o núcleo familiar: estou a referir-me aos amigos, ou seja, aos verdadeiros amigos. Áqueles que estão ao nosso lado, não só nas horas boas, como nas más. Que de vez em quando discordam do que dizemos ou pensamos, e não nos dizem sempre que sim a tudo. Esses são os verdadeiros amigos. Aqueles que nos puxam para cima quando estamos quase no fundo do poço, aqueles que são capazes de sairem de suas casas para nos segurar nas mãos ou nos darem um abraço quando mais precisamos. Aqueles que olham para nós e sabem como estamos sem dizermos uma palavra. Aqueles que passam horas a conversar connosco para nos distrairmos. Aqueles que nos vão buscar a casa e nos forçam a sair quando não nos apetece. Enfim, tudo isso e muito mais, porque para festas e nos fazer rir é fácil, o difícil mesmo é termos amigos nas horas que mais precisamos.
Eu, felizmente, não me posso queixar, tenho poucos mas bons amigos. Você pode dizer o mesmo?

segunda-feira, março 07, 2011

FESTIVAL DA CANÇÃO RTP 2011

segunda-feira, março 07, 2011


Foi no passado sábado que se realizou mais um Festival RTP da Canção. Só posso dizer: que RIDÍCULO, que VERGONHA, que TRISTEZA!!!
Continuamos a brincar aos festivais, acho que nem tenho palavras para descrever o que ali se passou. De doze canções, para mim, só duas teriam realmente perfil para irem-nos representar à Alemanha, seria a canção nr.9, que não sei o nome da interprete, e a canção nr.11 do Axel. Pois a canção ganhadora não é nenhuma destas. Pelo contrário, ganhou uma canção, que além de ser de intervenção, tem um pouco de folclore português e nem sequer se coaduna com as canções próprias para este tipo de festival. Arre, mas que porra de gente é que nós temos que ainda não percebeu isto? Estou zangada, não é? Pois estou e de que maneira. Só me apetece chorar de vergonha e de tristeza. Não tenho nada contra a canção ganhadora, mas NÃO É para isto.
Até os países, chamados de leste, já entenderam que tipo de música se identifica com o Festival e nós que estamos há mais tempo a concorrer não percebemos. Ora, tanto quanto sei, nós PORTUGUESES, não somos burros, mas insistem no que não interessa ou será que até nisto haverá outros interesses que nem nos passa pela cabeça? Espero estar errada, mas quase que aposto que nem no penúltimo lugar ficaremos, mas estaremos cá para ver!

sábado, março 05, 2011

A NOSSA SAÚDE

sábado, março 05, 2011

Estou em fase de rever os meus hábitos alimentares. É muito importante não só para não engordar como, principalmente, para ter uma boa saúde. Felizmente, no nosso país, a gastronomia rege-se muito pela culinária mediterranica, que segundo tenho lido e ouvido é das melhores. E eu acredito que sim, pois uma grande parte é feita à base de legumes e fruta, além da carne e do peixe.
Eu, por exemplo, como sou um pouco mais velhinha fui criada à base de sopa e de peixe, pois a carne na altura era muito cara. Infelizmente, agora é o contrário. Estou-me a lembrar que quando era miúda, para aí os meus sete ou oito anos, ia passar todas as férias de verão com a minha irmã a casa da tia, na zona de Santarém, cujo marido tinha um talho. E ela perguntava-me sempre o que nós queríamos para a refeição e a minha resposta era sempre: couves com feijão. Aí é que ela ficava surpreendida porque havia a possibilidade de comer carne e da boa e eu preferia as minhas couvinhas. O problema agora é que não consigo encontrar essas couvinhas nem o dito feijão. Ai que saudades!!!
Como calculam não vou aqui dar receitas, no entanto, vou aqui deixar ficar una notinha de um fruto que se diz muito bom para ajudar as pessoas com cancro. Se não fizer bem, mal também não faz porque é uma fruta. Então lá vai o email que recebi e vos quero transmitir:



Este fruto chama-se Anona ou Chirimoia.

A Anona, ou seja, o fruto da árvore Graviola é um produto milagroso para matar as células cancerosas. É 10.000 vezes mais potente do que a quimioterapia. Porque não estamos inteirados disto? Porque há organizações interessadas em encontrar uma versão sintética, que lhes permitam obter fabulosos lucros.
Asssim, de agora em diante, você poderá ajudar um amigo que necessite, fazendo-lhe saber que convém beber sumo de anona, para curar a enfermidade. O seu sabor é agradável, e não produz os efeitos horríveis da quimioterapia.
Quantas pessoas morrem enquanto este segredo permanece guardado a sete chaves, para não pôr em risco os lucros multimilionários de grandes empresas?
Convém saber que a árvore das anonas é de pequeno porte. Não ocupa muito espaço. Conhece-se pelo nome de “GRAVIOLA” no Brasil, por “GUANÁBANA” nos países hispano-americanos, e por “SOURSOP” nos países de expressão inglesa. O fruto é grande e a sua polpa branca, doce, come-se directamente, ou é utilizado normalmente, para fazer bebidas, sorvetes, doces, etc. 
E se tiver a possibilidade de o fazer, plante uma árvore de anonas no pátio traseiro da sua casa. Todas as suas partes são úteis. A próxima vez que quiser beber um sumo, peça um de anonas. 
O interesse nesta planta deve-se aos seus fortes efeitos anti-cancerígenos. E ainda se lhe atribuem muitas mais propriedades, sendo a mais interessante o efeito que produz sobre os tumores. Está provado que esta planta é um remédio contra todos os tipos de câncer. Há mesmo quem afirme ser de grande utilidade no combate para todos os tipos de câncer.
Considera-se que é um agente anti-micróbios, de largo espectro, contra as infecções bacterianas e por fungos. É eficaz contra os parasitas internos  e vermes, baixa a tensão arterial e é um anti-depressivo, combatendo a tensão e as desordens nervosas.
Os componente desta árvore demonstraram actuar 10.000 vezes melhor, retardando o crescimento das células do câncer do que o produto Adriamycin, uma droga quimioterapêutica, normalmente utilizada no mundo. E o que é todavia mais assombro-so: este tipo de terapia, com o extracto  de Graviola, ou Guanábana, destrói somente as células malignas do câncer e não afecta as células sãs.
A fonte desta informação é fascinante: procede de um dos maiores fabricantes de remédios do mundo, afirmando que depois de mais de 200 provas de laboratório, realizadas a partir de 1970, as conclusões revelaram que: destrói as células malignas em 12 tipos de câncer, incluindo as do cólon, do peito, da próstata, dos pulmões e do pâncreas…
Instituto de Ciências da Saúde,
L.L.C. 819 N. Charles Street Baltimore, MD 1201
http://www.hsibaltimore.com

E ESTA HEM!!!!!!!