quarta-feira, outubro 31, 2007

POLITIQUICES

quarta-feira, outubro 31, 2007

Geralmente costumo desabafar questões políticas no meu outro blogue reservado só para isso. Nos últimos tempos nem sequer tenho tido tempo para lá ir postar o que quer que seja, hei-de lá voltar quando estiver mais disponível. No entanto, não posso deixar de chamar aqui a atenção de um pormenor que me tem andado a germinar o pensamento. Se bem se lembram no princípio deste mês as notícias dos telejornais focaram muito a ida de várias pessoas idosas a Cuba para tratarem a sua vista, ou seja, pequenas cirurgias aos olhos de quem tinha cataratas e outras pequenas doenças oculares que uma simples operação faz com que se possa ver melhor, senão mesmo voltar a ver como deve ser. E tudo isto pago pela Câma Municipal local, que teve a honradez de pôr as pessoas em primeiro lugar do que fazer estradas e pontes e ganhar dinheiro por debaixo da mesa como todos sabemos. E aqui está o busilis da questão. Em Portugal já estavam à espera destas operações há mais de dez anos, alguns mesmo, não muitos felizmente talvez dois ou três, já não houve nada a fazer porque a doença estava de tal maneira avançada que nem a operação podia reverter a situação. E continuamos na mesma, não há médicos oftalmologistas? Há e muitos, o Governo é que não está para gastar um cêntimo que seja para estas coisas, são pequenas coisas e o Governo só pensa em GRANDE, como por exemplo, a aprovação, que já foi feita, para uma terceira ponte sobre o rio Tejo. E mais importante do que as pessoas e a sua saúde é o TGV, pois claro. Eles só acordam quando a questão chega a suas famílias e quando chega, porque eles têm dinheiro suficiente para as levar a clínicas particulares e terem tudo na hora. E depois diz o sr. Sócrates que se quer comparar à Dinamarca. Esta só para rir. AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAH
a minha gargalhada de desprezo!!!!!!!!!

sábado, outubro 27, 2007

JÁ NAQUELE TEMPO...

sábado, outubro 27, 2007


IRONIA num clássico conto Indiano (de século XVI)...!!!!!!!

Um Pescador de caranguejos nunca tapa o balde em que vai colocando os caranguejos que apanha. Isto admira toda a gente à sua volta. Alguém lhe pergunta um dia:
"Porque não tapas o balde em que tens os caranguejos? Não tens medo que fujam?"
Ao que o Pescador calmamente responde:
"Não é preciso... são caranguejos Portugueses: quando um tenta subir, os outros imediatamente o puxam para baixo!"

terça-feira, outubro 23, 2007

ALIGEIRAR.....

terça-feira, outubro 23, 2007

Pois é Capitão de vez em quando volto às piadas, às anedotas. Sabe bem aligeirar ou mesmo desanuviar o ambiente, neste caso literário. A vida já é tão complicada ou será que nós é que a complicamos? Eu sinto que de vez em quando uma piadinha é como se fosse um pouco de vento a empurar uma nuvem negra que paira sobre coisas e situações da vida. Porque será que havemos de estar sempre a bater na mesma tecla? Que tudo nos corre mal, que não temos sorte, que temos só azares e os outros não, que não temos isto, que não temos aquilo, quando muitas vezes isso só parte de nós.
Desculpa Capitão não estou aqui, de maneira nenhuma, a criticar o teu comentário, pelo contrário, peguei nele precisamente para agitar as hostes. Já é altura deste País não ser tão cinzento e cabe a cada um de nós fazer a nossa parte. Como já deves saber estou desempregada e não me pus a chorar "de coitadinha" há que ir em frente. Não me posso culpar por isso, se há culpa é dos nossos patrões e da maneira como eles geram as empresas ( e agora um áparte, o nosso Governo vai pela mesma linha) há que levantar a cabeça e tentar fazer outras coisas.
Somos nós que temos de escolher o nosso caminho e às vezes escolhemos o caminho errado e quando o escolhemos já estamos tão habituados a ele que não tentamos ter força para escolher outro caminho. Há que ter força e coragem para tomarmos certas decisões para não só sermos pessoas melhores como para sermos felizes, pois quando somos felizes à nossa volta gera-se uma onda positiva. E se repararem existem certas pessoas que nós gostamos muito de estar com elas que nos dão uma certa paz e tranquilidade, reparem lá se essas pessoas não têm sempre uma onda positiva sobre a vida?
E já agora comentem lá se tenho ou não razão, ou estou só a filosofar?

sábado, outubro 20, 2007

A MULHER DO BOMBEIRO

sábado, outubro 20, 2007

O bombeiro chega a casa e diz à mulher:

- No quartel temos um sistema excelente, com o tocar da primeira sirene juntamo-nos em equipas, com a segunda sirene descemos pela coluna e com a terceira subimos ao autotanque e saímos. A partir de hoje quando eu digo primeira sirene" tiras as roupas, "segunda sirene" vais para a cama e "terceira sirene" fazemos amor toda a noite.
No dia seguinte o bombeiro chega a casa e grita "primeira sirene", a mulher tira a roupa, de seguida grita "segunda sirene" a mulher deita-se na cama e por fim grita "terceira sirene" e começam a fazer amor. Ao cabo de uns minutos a mulher grita "quarta sirene" e o bombeiro exclama:
- Que raio é essa "quarta sirene"???
E a mulher diz:
- Desenrola mais mangueira porque estás longe do fogo!!!

quinta-feira, outubro 18, 2007

MESTRE CANELÃO

quinta-feira, outubro 18, 2007

Mestre Canelão a ensinar capoeira




Ainda relacionada com a minha viagem a Natal, não poderia, de maneira nenhuma, deixar de falar no Mestre Canelão.
Os guias de turismo, não serão todos mas alguns, fazem questão de nos levarem numa noite a ver capoeira. Mas não é qualquer capoeira e sim uma comunidade de meninos (numa favela) tirados da rua por este homem, sem fundos subsidiados pelo Estado, só pela caridade de quem quer participar ou contribuir com o que pode. Ele conseguiu que alguns professores de escola lá vão dar aulas a estes meninos sem receberem nenhum tostão. É voluntariado mesmo. E para ocupar as horas livres ensina-lhes capoeira. As idades destas crianças vão desde os dois, três anos até a adultos. E vi pelas carinhas deles que gostavam de ali estar e tinham respeito a este mestre que além de lhes dar a possibilidade de ler e escrever lhes dá ainda uma e às vezes duas refeições por dia.
E para verem melhor quem é este homem tirem cinco minutinhos do vosso tempo e espreitem este site para melhor compreenderem o que aqui escrevi: http://paginas.terra.com.br/esporte/capoeiradabahia/cidadania/MeninosCapoeristasDeNatal.htm
Não estou aqui a fazer publicidade do que quer que seja, mas a tirar o meu chapéu a mais um homem que não pensa só em si. É pena não haver mais mestres Canelão por este mundo fora, o mundo seria bem melhor!

segunda-feira, outubro 15, 2007

RETORNADA DOS TRÓPICOS

segunda-feira, outubro 15, 2007

Amei. É sempre o que posso dizer quando vou até ao outro lado do oceano Atlântico. As energias voltam, a disposição também. Mas não pensem que foram só rosas, também houve uns espinhozitos pelo caminho.Comecei por sete horas de voo (o que sabe sempre bem é que voamos daqui com sol e chegamos lá ainda de dia), depois dos trâmites legais (quase uma hora à espera das malas) toca a seguir para o hotel, arrear malas e ir jantar. Será escusado dizer que depois do jantar vem-se a correr para o hotel para dormir, pois o cansaço é mais que muito.Já perceberam que fui até Natal, não é verdade? Ainda andei de cabeça no ar a ver se via o capitão - mor mas não o vi. (mesmo que o visse e ele passasse por mim ficava na mesma, não o conheço eheheheh) Um áparte para dizer que nesta viagem vinha muita gente do Porto, acho que quase a maioria era do norte. E ainda, que acabei por encontrar um casal que mora perto de mim. Ele há coisas...



Cidade de Natal

Segunda - feira, dia de visitar a cidade. Ai meu Deus, é sempre dia de começar a despejar o porta-moedas. Qual porta-moedas? A carteira. Lá se vai comprando as habituais havaianas e os biquinis e por aí fora.

Baía Formosa



Terça - feira, visita à Baía Formosa, para mim não é novidade já era a terceira vez que lá tinha estado, mas é sempre tão bonita. O problema é que o autocarro que nos levava avariou e teve de ser substituído. Até que tivemos muito pouco tempo de espera, mas quando o outro chegou trazia o ar condicionado no máximo e aí a vossa amiga apanhou uma bela constipação, mais para o lado da gripalhada, mas enfim, uma bela pingada de nariz que durou para aí uns dois dias.

Lagoa da Coca Cola



E foi aqui que fomos até à Lagoa da Coca Cola, que só se pode lá ir de buggy pois tem de se entrar na mata Atlântica e só este tipo de transporte lá consegue chegar, é assim que a lagoa é conhecida pela cor da sua água ser igual à da Coca Cola, mas o seu nome real é Lagoa de Araraquara. Perguntei porquê esta cor e os guias disseram que era por causa das raízes do madeiro que caíam na água e ficava aquela cor acastanhada. Bom, escusado também será dizer que aqui a água chega a ser mais quente do que a água da praia. Diz a lenda que cada dez minutos dentro de água tem um ano de saúde. Eu acho que não apetece é sair de lá de dentro independentemente da lenda.



Barra de Cunhaú


Quarta-feira – Visita à Barra de Cunhaú. Sítio paradisíaco que se visita de barco. O barco chega até perto de uma zona de areia. Quem quer desce do barco e vai a pé na areia até à zona de praia virada para o Atlântico. Um bocadinho ventoso, mas até sabe bem. Quem não quer pode ficar por ali mesmo pois a água também é limpinha e quentinha, claro.


Dunas de Genipabú

Quinta – feira – Era a minha visita preferida. Visita às dunas de Genipabú. Mas não fui (quase chorei de raiva) a gripalhada não estava melhor e cada vez que tossia doía-me debaixo do peito. E para não ficar pior achei melhor não ir, foi só o casal meu vizinho. (Snif… snif…) Resultado: passei a manhã a andar à procura de peças de automóvel para o meu marido trazer. Almoçámos e volta para o hotel. Mandei o marido para a piscina e eu fiquei a curar a dita cuja.


Pipa

Sexta-feira – Ida a Pipa. Há muita gente a adorar Pipa. Eu não. Claro que gosto da zona, mas Pipa para mim é uma rua grande com comércio de um lado e do outro e mais nada. Também tem praia e na praia costuma-se comer uns pastéis fantásticos com uma aguinha de coco fresquinha, mas desta vez não cheguei a ir lá. Fomos visitar o Chapadão e almoçar num restaurante de um português. Depois de tanta comida brasileira todo o mundo se desforrou com comida mais parecida com a nossa. Quando lá forem vão ao Restaurante Lampião que é dum benfiquista ferrenho. Não se come nada mal.

Sábado – Dia livre e tentei fazer o resto das compras que queria, mas ir com um marido que detesta esse género de coisas é dose. Acabei por passar a manhã na piscina, almoçar fora do hotel e tentar fazer as tais compras. À noite jantar com a nossa guia. Aqui tenho de fazer uma bela homenagem à Gilvânia que foi uma guia fantástica, muito divertida, sempre bem disposta e livre para o que nós queríamos. Foi pena ter estado muito pouco tempo connosco pois tinha a filha doente. Por isso teve de se ausentar mais cedo, mas nem por isso o nosso grupo esmoreceu, continuou-se na conversa até nos levarem ao hotel. É que o restaurante (Farofa de Água) vai buscar as pessoas ao hotel e depois leva-as. O que é fantástico. Acho que há outro restaurante que faz isso, mas não me lembro qual é. O capitão-mor depois ajuda. Outro restaurante que não fui e tive pena, mas não houve tempo, foi o Restaurante Camarões, que é óptimo. Se lá forem não percam uma ida até lá.

Domingo – Hora de fazer as malas, pois iam-nos buscar às 14h40. Mas ainda consegui ir ao Centro de Turismo que é onde se faz as comprar como deve ser e sempre é mais barato. Depois conto a história deste edifício, senão fica o texto muito grande. Malas fechadas e postas na recepção e uma última refeição na piscina do hotel. A seguir caminho para o aeroporto para o regresso. Para mim é sempre o que me custa mais, ter de dizer adeus aquele país, aquela gente. Buááááá´…..

quarta-feira, outubro 10, 2007

ESTOU DE LUTO

quarta-feira, outubro 10, 2007

Já estava a preparar o texto das férias quando fui abanada pelo telefone a dizer, o que de certa maneira já esperava, a minha tia faleceu. Hoje fui a Santarém vê-la ao hospital e fez-me imensa confusão ver uma pessoa na recta final da vida. Foi um choque. Choque por ver uma pessoa tão cheia de vida, careca com uma respiração compassada, de olhos fechados e já sem falar. Fiquei de tal maneira que disse ao meu primo que já não ia visitar a mãe dele porque me custava vê-la assim. Ele compreendeu, mas mal sabia eu que afinal o fio estava mais curto do que eu supunha. De qualquer maneira, por mais incrível que possa parecer, senti alívio por ela, por não sofrer mais. Desculpem o desabafo, mas ela era como se fosse nossa mãe. Era com ela que eu e a minha irmã passávamos os três meses de férias grandes e ela considerava-nos como se fossemos suas filhas. Agora a questão está em tentar que a nossa mãe não saiba nada, senão em vez de um faríamos dois funerais.

(O texto está com data de 10 de Outubro porque eu já estava a fazer o texto das férias, mas a data correcta é 12 de Outubro)