quinta-feira, julho 27, 2006

AMIZADE

quinta-feira, julho 27, 2006


É engraçado como se podem fazer amizades sem se conhecerem as pessoas do outro lado. São as novas tecnologias as culpadas desta nova fase da vida das pessoas. E eu que sempre fui muito tímida e metida na minha concha, o que não quer dizer que não tenha amigas, vejo-me com a concha mais aberta do que é costume. Vejamos, ou antes deixem-me contar.

Já todos sabem por estes meus pots que trabalho num jornal, até aqui não é segredo, e também sabem que trabalho ao pé da T´ralha. E foi ela que, sem querer, me fez ir visitar o seu blogue que por sua vez fui encontrar duas pessoas que também sem quererem são neste momento para mim como se fossem já duas grandes amigas, falo da minha afilhadinha Mary e da Pinky.
Estive aí durante uns tempos que me sentia muito em baixo e posso agradecer-lhes que só com seus comentários, uma vez que não nos conhecemos pessoalmente, havemos de lá chegar, puseram-me bastante para cima. E isso eu agradeço às duas aqui publicamente.

Minhas queridas se eu perguntar a uma pela outra não pensem que vos quero controlar, nem pensar, só fico um pouco preocupada e só quero saber se estão bem. Acho que é um defeito por ser mãe e também por já gostar muito das duas.

Obrigado minhas queridas e que Deus vos dê tudo de bom como eu desejo para as minhas filhas.
Beijos grandes desta que vocês podem considerar já como vossa amiga.

quarta-feira, julho 26, 2006

SABEDORIA

quarta-feira, julho 26, 2006


O mais importante da vida não é saberes onde estás, mas sim para onde vais.(Goethe)

segunda-feira, julho 24, 2006

TRABALHO E FOLGAS

segunda-feira, julho 24, 2006


Estou a precisar de férias. Trabalhei o fim de semana e só vou folgar na quinta e na sexta, mas é de propósito, porque assim fico colada ao fim de semana e sempre se ganha quatro diazinhos. Estas folguinhas estão mesmo a fazer-me falta. Preciso de passear, de andar um pouco, de liberdade, de respirar. Enfim, de dar às asas do pensamento, de me desligar do "stress". Vai ser complicado, porque em geral nunca consigo fazer um fim de semana à minha maneira, mas tento sempre ajeitá-lo à minha medida. Por exemplo, este fim de semana a minha irmã faz anos e de certeza que vai querer que a gente lá vá. Lá vai um dia para o beléléu. E perguntam-me vocês, o que é que queres fazer? E aí eu respondo: "quero ir para a praia, para poder andar, ler e fazer o que bem me apetecer". Chegar a casa com tempo para cozinhar, até se possível fazer petiscos, adoro petiscos, e a minha filha pequena também gosta. Muitas vezes faço só para as duas. Se é inverno, um chouriço assado calha muito bem, se é verão lá vão uns caracolinhos e de vez em quando um geladinho.

Mas voltando ao fim de semana. Este por exemplo, foi de loucos. Além de ter ido trabalhar a minha vizinha adoeceu. Na sexta bateu-me à porta para saber se eu tinha comprimidos para as dores. No sábado, estava a levantar-me toca-me à porta para saber a que horas abre o Centro de Saúde. Disse-lhe para esperar que eu ia lá com ela só precisava de tomar banho, disse-me que não queria, ia lá de táxi. Tomei banho e lá fui ter com ela, quando lá cheguei já tinha saído. Vim para casa e bati-lhe à porta, já estava deitada e o médico disse-lhe que ela tinha a garganta toda inflamada resultado de ter andado a tomar banhos de água fria (é que ela tem o esquentador avariado). Ralhei com ela porque se queria tomar banho vinha a minha casa não tinha necessidade de tomar banho frio. Ficou prometido à noite fazer-lhe canja. Assim foi quando cheguei, quase às nove da noite, fiz-lhe a canja e fui levar-lha. Felizmente que eu lha fiz pois foi só o que ela comeu durante o dia seguinte. Tenho vocação de missionária está visto.

Agora me digam preciso ou não de férias???

domingo, julho 23, 2006

GIANFRANCESCO GUARNIERI

domingo, julho 23, 2006


Como fã de tudo o que é brasileiro não podia deixar aqui de passar em branco mais uma morte de um actor brasileiro. Gianfrancesco Guarnieri. Um actor muito conhecido do povo português atraves das telenovelas, mas que lendo a sua biografia vê-se uma vida cheia de não só de novelas como de teatro, de livros (ele também era dramaturgo), etc. Assim sendo aqui vai um cheirinho deste grande actor.

Gianfrancesco Guarnieri deixa palco da vida aos 71 anos. O actor e dramaturgo brasileiro morreu ontem vítima de cancro. Guarnieri foi internado na sequência de uma crise renal, quando rodava a telenovela "Belíssima", de Sílvio de Abreu, actualmente em exibição na SIC. Era conhecido do público português pela sua participação nas telenovelas "Cambalacho" (1986), "Mulheres de Areia", "Terra Nostra" e, mais recentemente, "Esperança". Nos últimos anos, Guarnieri entrou também nas telenovelas Metamorphoses (2004) e Vidas Cruzadas (2000), da Rede Record. Nascido em Milão, a 6 de Agosto de 1934, Guarnieri escreveu mais de 20 peças de teatro, além de episódios e séries de televisão, refere o jornal O Globo. Era filho de um maestro e de uma harpista italianos, que emigraram com a família para o Rio de Janeiro em 1937, fugindo a perseguições políticas. PAZ À SUA ALMA.

sábado, julho 22, 2006

LIBERDADE

sábado, julho 22, 2006








Toda a geração ridiculariza a moda antiga, mas segue religiosamente a nova...(Thoreau)

quinta-feira, julho 20, 2006

SENTIMENTOS

quinta-feira, julho 20, 2006


Se um coração é grande, nenhuma ingratidão o fecha, nenhuma indiferença o cansa. (Leon Tolstoi)

quarta-feira, julho 19, 2006

HOMENAGEM A RAUL CORTEZ

quarta-feira, julho 19, 2006


Morreu Raul Cortez. Um actor com "A" grande. A notícia chocou todos aqueles que o conheciam através do seu trabalho. Com 73 anos, faleceu de cancro no aparelho digestivo e o seu corpo será cremado conforme seu desejo. Um dos mais conhecidos actores brasileiros, Raul Cortez iniciou a sua actividade na televisão brasileira em 1955, tendo participado desde então em muitas telenovelas. A última participação foi na telenovela "Senhora do Destino" (2004) , onde interpretava o personagem Barão de Bonsucesso. Como calculam não vou pôr aqui a sua biografia por ser grande, mas pequena para o tamanho e gabarito de tão excelente actor. Esta é só uma pequena homenagem que lhe posso fazer. Se ele me está a ver compreenderá. PAZ À SUA ALMA.

BEIJÓS

Outro dia quando entrei no "site" do "blogger" olhei para a lista que estava a passar dos mais recentes malucos da nossa área. Então entrei num que dizia que era natural de Beijós. Como nunca tinha ouvido falar de semelhante aldeia, vila ou cidade, julguei que era brincadeira do jeitoso. Afinal não era fui à procura na net e então não é que Beijós é uma freguesia lá para os lados de Viseu? Pois é há sempre que aprender e ainda mais sendo nosso. Então aqui vai:
Beijós é sede de freguesia, fica situada na Estrada que vai de Oliveirinha a Viseu (via São Gemil), a 12 Km do Carregal do Sal, sendo muito remotas as suas origens.
É povoação essencialmente agrícola, com as ribeiras e ribeiros fertilizando os seus campos, muito produtivos.
Da sua história pouco se sabe, fez parte do extinto concelho de Oliveira do Conde, está referenciada em antigos documentos. A sua antiguidade não oferece dúvidas, bastando olhar, a par de algumas casas abrasonadas, o seu velho casario, as ruas e ruelas, espelhando-se na Ribeira que a atravessa e divide em duas partes. Existe também um pequeno monte, a que se chama «Outeiro do Castelo», onde existem ainda vestígios de uma antiga fortaleza, de natureza e traçado difícil de determinar e de cuja história nada se conhece. O povoado tem um arco e uma ponte sobre a Ribeira (Vale da Loba) que tudo leva a crer sejam de construção romana.
Alguns achados arqueológicos mais recentes, vieram confirmar as origens romanas deste aglomerado populacional.
No lugar das Chãs, foi encontrada, por um agricultor, uma pedra com uma inscrição latina inédita, a cerca de 50 metros de dois túmulos, cavados na rocha, em cabeços diferentes.
A pedra em mármore, com parte desaparecida, do lado direito e desgastada na parte inferior, tem uma decoração muito bela, combinando adornos geométricos e vegetais. A legenda que apresenta é a seguinte:
«AVRELIO (...) PANIANO (...) ALBVRA (...)MARITO ET SIBI». A tradução seria «Albura dedica ao marido Aurélio Paniano e a si».
É possível, porém, que outros dizeres figurassem da lápide, que seria de um túmulo romano, possivelmente, do tempo do imperador Trajano (fins do século I e início do século II D.C.), dado o tipo de letra, capital quadrado e bem desenhado.
Beijós tem uma Igreja muito bonita e espaçosa, devotada a São João Batista, é no entanto simples, com dois altares laterais de alguma riqueza artística.
É de assinalar também, uma capela, situada junto à estrada que atravessa a povoação, antiquíssima, de extraordinário interesse artístico, mormente da sua frontaria, hoje desactivada e em estado de conservação deplorável, foi devotada à Senhora das Areias e terá sido pertença dos Cortes Reais, célebres navegadores portugueses dos finais do século XV.

Ora aqui está uma idéia para as férias. Temos igrejas tão bonitas que realmente muitas vezes nos esquecemos do que temos por cá.

segunda-feira, julho 17, 2006

JANTAR FALHADO

segunda-feira, julho 17, 2006


Bolas e rebolas! Então não é que fui faltar ao jantar que eu mais queria ir esta semana? A culpa também é deste calor maldito que já faz andarmos às aranhas por um pouco de fresco. Sexta à noite estava tanto calor que não dormi quase nada, o marido mal disposto com os comprimidos que a médica lhe deu e eu não parava com o calor. Claro que no sábado acordei mal disposta, com uma ansiedade que não sei onde fui buscá-la. Ainda por cima sou hipertensa, tive de tomar dois comprimidos, quando se deve tomar só um, tal era a má disposição. Óbvio que não ia naquele estado para o jantar. E se não me sentisse bem? Era chato. Assim, telefonei à Pinky e ficou para outra altura. Mas que aborrecido, eu que até durante a semana parecia uma miúda, quase aos pulos, e depois uma coisa chata daquelas. Que raiva!!! Meninas não se esqueçam de mim, para a próxima eu também quero ir. Não fiquem chateadas comigo, está bem???

sexta-feira, julho 14, 2006

LENDA DOS SETE AIS

sexta-feira, julho 14, 2006


Esta lenda, tal como o nome indica, é referente à zona de Seteais e não poderia deixar de a pôr aqui. Pelo-me por uma boa história e principalmente por lendas. Mas isso já vocês sabem.

Esta é uma lenda estranha que está na origem do nome de um local do concelho de Sintra e que remonta a 1147, data em que D. Afonso Henriques conquistou Lisboa aos Mouros. Destacado para ocupar o castelo de Sintra, D. Mendo de Paiva surpreendeu a princesa moura Anasir, que fugia com a sua aia Zuleima. A jovem assustada gritou um "Ai!" e quando D. Mendo mostrou intenção de não a deixar sair, outro "Ai!" lhe saiu da garganta. Zuleima, sem lhe explicar a razão, pediu-lhe para nunca mais soltar nenhum grito do género, mas ao ver aproximar-se o exército cristão a jovem soltou o terceiro "Ai!". D. Mendo decidiu esconder a princesa e a sua aia numa casa que tinha na região e querendo levar a jovem no seu cavalo, ameaçou-a de a separar da sua aia se ela não acedesse e Anasir deixou escapar o quarto "Ai!". Pouco depois de se instalar na casa, a princesa moura apaixonou-se por D. Mendo de Paiva, retribuindo o amor do cavaleiro cristão que em segredo a mantinha longe de todos. Um dia, a casa começou a ser rondada por mouros e Zuleima receava que fosse o antigo noivo de Anasir, Aben-Abed, que apesar de na fuga se ter esquecido da sua noiva, voltava agora para castigar a sua traição. Zuleima contou a D. Mendo que uma feiticeira lhe tinha dito que a princesa morreria ao pronunciar o sétimo "Ai!". Entretanto, Anasir curiosa pela preocupação da aia em relação aos seus "Ais", exprimiu o quinto e o sexto consecutivamente, desesperando a sua aia que continuou a não lhe revelar o segredo. D. Mendo partiu para uma batalha e passados sete dias foi Aben-Abed que surpreendeu Anasir, que soltou o sétimo "Ai!", ao mesmo tempo que o punhal do mouro a feria no peito. Enlouquecido pela dor, D. Mendo de Paiva tornou-se no mais feroz caçador de mouros do seu tempo.

quinta-feira, julho 13, 2006

SEM INSPIRAÇÃO

quinta-feira, julho 13, 2006


Estou a ficar sem inspiração. Fiquei três dias sem net e nem sei porquê. No trabalho é difícil escrever seja o que for. E estou a ficar baralhada ou será atrapalhada? Não sei bem, só sei que o marido em casa é dose. Não que me incomode, mas sim porque se tem de lhe dar mais atenção. Ou é as refeições, ou um remédio que falta, ou porque se não lhe damos mais atenção já não gostamos de estar com ele, enfim mil e uma coisas que quando se está cansado não é muito agradável. Mas não me posso queixar. Felizmente que me deixa fazer o que quero. Sim porque cá em casa quem manda sou eu. Isso é que era bom não ser eu a mandar. Ele só pode dar opinião, a resolução final é minha. Talvez por isso mesmo ele está mal habituado. Então não é que o bichinho para se vestir tenho de ser eu a preparar-lhe a roupa? Mas tem de ser senão sua Excelência vai para a rua com a primeira coisa que vem à mão e depois parece um palhaço. Como já aconteceu, por breves minutos. Eu conto!
No dia que nos casámos, mais propriamente em Setembro, e ainda está calor, eu vinha do cabeleireiro e ele ia sair só para beber café, encontrámo-nos no hall de entrada do prédio. E quando eu olho para ele nem queria acreditar, ele tinha umas calças aos quadrados azul escuro e verdes (também escuro), uma camisa de flanela aos quadrados em tons de castanho e para compôr o ramalhete um casaco de manga comprida aos quadrados em tons de verde azeitona e cor de tijolo, tudo roupa de inverno. Eu não queria acreditar, desatei-me a rir e logo por azar a minha vizinha do lado também ia a sair e quando o viu olho-o de alto a baixo e fez um sorriso. Eu se tivesse um buraco tinha-me metido, ainda lhe perguntei se ia assim e a resposta foi uma pergunta: estou vestido não estou? Claro que estava, mas só para ir ao circo. Bom, mas lá foi ao café (e ainda estou para saber se alguém não se riu também como eu) e quando veio vestiu-se como deve ser. Ai, homens pá, homens.

segunda-feira, julho 10, 2006

ESTÃO-ME A IR AO BOLSO

segunda-feira, julho 10, 2006

O meu fim de semana até foi melhorzinho do que eu esperava. O marido pior não está e deu para fazer as compras semanais no sábado. Realmente, nós mulheres, seremos as eternas formiguinhas humanas, sempre a acartar para a despensa. No domingo, deu para descansar no sofá a tarde inteira, que bom!!!
Hoje, segunda feira já tive dose de chatice. Nada de especial, mas que dá uma vontade enorme de chamar todos os nomes impróprios ao governo lá isso dá. Então não é que fui com o marido à "Caixa", como costumávamos chamar ao actual Centro de Saúde, para ele ser consultado, até aqui tudo bem, no fim pedi à médica que me passasse uma receita de um medicamento que eu já não tinha. Até aqui também tudo bem. Só quando cheguei à recepção para me porém os selos do Centro para validarem a receita, pediram-me o dinheiro da consulta. Ora eu não fiz nenhuma consulta, só o marido e que pagou para a ter. Eu simplesmente pedi uma receita que não tinha, resposta da mulher: "há mas como a médica teve de ir ver o seu dossier tem de pagar consulta na mesma". Nem sabem os sapos que tive de engulir. É que a mulher não tem culpa das normas do Ministério da Saúde, mas lá que me apetecia despejar o verbo ai isso apetecia.

quarta-feira, julho 05, 2006

ORDEM NO DIA

quarta-feira, julho 05, 2006


Pronto a questâo do marido está arrumada. Já se sabe o que é e não há mais nada a fazer. Só esperar que o tratamento faça efeito. Ponto final parágrafo.
Agora a filha maior, que até trabalha ao pé de mim, é que anda muito preguiçosa. Começou o abelhices dela primeiro do que o meu castelo e não tem escrito nada. É pena, porque quando ela quer até escreve mais ou menos. E quando não quer sai melhor. Contigências da vida é capaz de me dizer ela. E eu tenho pena. Porque ela está a fazer coisas, que apesar de não desgostar, não é lá muito bem o que ela queria. Por exemplo, tem muito jeito para o desenho.
Tenho um desenho dela emoldurado no meu hall de entrada, que ela dizia que era horrível, mas que depois de lhe pôr a moldura ela até gostou. É um quadro muito simples: uma foca numa rocha a olhar para o céu, mas eu gostei muito e ele lá está para a posteridade, eheheheh. Chegou a começar um quadro que era uma cópia do cartaz do filme "Dança com os lobos" para o marido. Não acabou e agora não quer acabar diz que tem um mau pressentimento se o acabar. Pronto, com esta sensibilidade não há nada a fazer, se ela acha isso, pois que não o acabe, mas devia continuar a desenhar, pois é uma pena ela não se agarrar mais à pintura. Lá em casa quando é preciso qualquer coisa que leve enfeites, lá está a minha abelhinha em acção.
Já a irmã é virada para a dança. Não é que a rapariga até tem jeito? E agora dizem-me vocês: mãe babada. Claro, mas por alguma razão a professora a pôs a ensinar e a ensaiar danças modernas nas turmas do 7º e 8º anos. E eu fico muito orgulhosa. Já que a irmã não seguiu para a faculdade siga ela com o seu curso.
E por aqui me fico hoje. Hoje dedicado às minhas duas filhotas. Beijinhos para as duas.

terça-feira, julho 04, 2006

CIÁTICA

terça-feira, julho 04, 2006

Mais uma manhã no hospital. Com este vaivém qualquer dia começo a conhecer o pessoal de lá. Bom, mas como ia dizendo mais uma vez tive de lá ir porque o marido piorou. As dores são chatas e não há comprimido que valha. Mas agora já sabemos o que é. Apanhámos um médico mais velho, portanto com mais experiência, e disse logo que era dor ciática. Bom apesar de ser doloroso, não é por aí que possa morrer. Mas é muito chato, se não enervante, ver uma pessoa cheia de dores e não poder fazer nada. Eu sei como isto é, porque eu e a minha irmã já passámos o mesmo com a minha mãe. Foram dias e dias com a senhora a gemer até se acertar com o tratamento certo. E com o meu marido vai ser a mesma coisa. Logo à saída do hospital nem fui a casa rumei para o Carregado para o massagista. Quando saiu já não tinha dores, ajudou também a injecção de que levou por cá e com a massagem até parecia outro. Chegando a casa lá fomos à Farmácia aviar a receita do hospital e mais uma hora e mais uma injecção. Mas a noite chegou dores grandes não tem, mas a moinha não o deslarga. Raio como o corpo humano é complicado, não é?

segunda-feira, julho 03, 2006

SEGUNDA FEIRA COMPLICADA....

segunda-feira, julho 03, 2006

Hoje ainda não estou a cem por cento. Passei a manhã toda no hospital com o marido. Tarefa nada agradável para quem detesta estes recintos. Mas quando tem de ser, tem de ser. Valeu-me a minha aprendizagem reikiana para me acalmar. Sem ninguém dar por isso fazia reiki a mim mesma. É fácil fazer, mesmo para quem sabe fica na dúvida, pois a postagem está nas mãos. Mas como ainda não sei localizar os pequenos chakras fiz em qualquer sítio que apanhava como pernas ou braços e assim consegui passar a manhã mais calma. Parece que não, mas estes ambientes são sempre muito pesados. No entanto, valeu a pena. Apesar de não ficar nada resolvido, pelo menos ele veio quase sem dores, o que é muito bom mesmo. Mas amanhã logo se vê o desenrolar da coisa.
E como estou um pouco desinspirada (até pareço o Mia Couto a falar) cá vai mais uma lenda. Daqui a pouco sou conhecida pela menina das lendas. Mas eu gosto e felizmente há mais gente a gostar também.


A LENDA DO JUIZ DE FORA

Um juiz de fora foi indicado para exercer justiça em Mortágua. No entanto, abusou dos poderes que possuía. A população não gostou. Um dia tocou o sino a rebate. O povo aprisionou-o, conduzindo-o para além dos limites concelhios. Parece que para o lado oposto do rio Cris. Nesse local foi assassinado com recurso a alfaias agrícolas: forquilhas, sachos, etc.
O soberano tentou indagar da responsabilidade no sentido de haver punição. O funcionário régio encarregue da inquirição ia perguntando aos moradores de Mortágua quem havia cometido o crime. O povo à pergunta: "quem matou o juiz?", respondia: "Foi Mortágua". Esta resposta espalhou-se pelo país, daí ainda hoje se pergunta a alguém que nasceu neste município: "quem matou o juiz?". Como nem sempre a questão foi pacífica, podiam chover impróprios e agressões.

A LENDA DO JUIZ DE FORA (versão nº2)

Afonso IV determinou, por lei, que a justiça concelhia não fosse atribuída aos juizes da terra, mas a um juiz de nomeação régia. Em Mortágua havia queixas contra um moço de espora de D. Gil Fernandes, senhor de Carvalho e Cercosa, a quem não era aplicada justiça por parte dos juizes do concelho. Para atender as reclamações foi nomeado um magistrado de Coimbra. Este não se eximiu a fazer cumprir a lei: mandou prender o criado do fidalgo ao pelourinho, de modo a ser vergastado.
Quando D. Gil tomou conhecimento do facto, esperou o juiz no seu regresso a Coimbra. Agrediu-o, cortou-lhe as orelhas e o nariz. Temendo a fúria persecutória do rei, fugiu para Castela. Em 1340 participou ao lado dos castelhanos, na Batalha do Salado, contra os muçulmanos. Considerando a sua participação nesse evento, o rei D. Afonso IV perdoou-lhe a atitude e deixou-o regressar à pátria.

domingo, julho 02, 2006

ATRASOS DE VIDA...

domingo, julho 02, 2006


Há coisas que não dá para explicar. Foi o que me aconteceu a mim. Andei durante toda a semana com um certo frenesim, como quase todo Potugal por causa do jogo Portugal - Inglaterra. Mas estava escrito nas estrelas que eu não veria como deve ser o jogo. E foi o que aconteceu. Para mal dos meus pecados, o marido adoeceu. Na sexta feira já se andava a queixar, mas não liguei muito porque em geral os homens suportam menos a dor do que as mulheres, apesar de ele não ser dos que se queixam muito. No sábado, ou seja, ontem, acordou já aflito. Dei-lhe um analgésico e ele lá foi trabalhar. E eu que também tinha de ir trabalhar, porque era o meu fim de semana, lá fui mais ou menos descansada. Depois de almoço telefonei para ele mas já tinha saído e só lá tinha estado dez minutos. Neste entretanto desencontrámo-nos. Toca a telefonar para a filha mais velha para ir ver do pai. Resultado acabou ela por ir com ele ao Centro de Saúde. Hoje ainda está na mesma. Se não estiver melhor amanhã terei de dar novas providências. E todo o frenesim do jogo se foi.


E para complicar mais as coisas, eu que até tinha bilhetes para ir ver o Martinho da Vila, não pude ir. Com muita pena minha, pois eu sou uma fã incondicional dele. Já me disseram que foi um "show" fantástico. Ainda por cima o senhor tem uma voz inigualável. E vou continuar a chorar porque não é que hoje havia um concerto da Cesária Évora, na Torre de Belém, e mais uma vez não pude ir? UAh!!!