terça-feira, outubro 31, 2006

MARIDO SURDO

terça-feira, outubro 31, 2006


O marido está a ficar surdo e na volta acaba por ficar amuado comigo.
É que cá em casa televisões não faltam, portanto, ninguém se chateia com ninguém para ver o que quer que seja. Mas o busílis da questão é que o marido, na sala, põe a televisão alta para ouvir e assim não me consigo concentrar para ouvir a outra televisão no quarto. Resultado: digo-lhe que não é preciso ter a televisão tão alta e como devia estar virado do avesso, ou senão já deverá ser o senhor sono a rondá-lo, fica chateado e brinda-me com respostas e atitudes de crianças. Desliga a televisão diz que não quer ver mais nada, refila porque quando estou a ver televisão também está alta, não sei como, uma vez que está a ouvir pouco, enfim, cama com ele. Pronto, sossego na casa. Uma noite bem dormida e amanhã já nem se lembra do sucedido, ou antes, passa-lhe a "transmontana". (que raio de palavra, mas achei graça)
É preciso ter cá uma paciência!!!

sexta-feira, outubro 27, 2006

GOSTO DESTA...

sexta-feira, outubro 27, 2006


“A felicidade depende das qualidades próprias do
indivíduo e não do estado material do
meio em que se acha.”
(Allan Kardec)

quarta-feira, outubro 25, 2006

SABER ESPERAR...

quarta-feira, outubro 25, 2006


Pois o amanhã não foi possível. É que entretanto, trabalhei no fim de semana e folguei logo a seguir, ou seja, segunda e terça feira. Soube mesmo bem. Com o tempo que esteve não apetecia mesmo nada sair de casa.
Mas voltando então ao emagrecimento aqui na "chafarica".
Como é sabido, e tenho a impressão que muito poucas empresas fugiram ao alvo do tal emagrecimento de despesas, esta não fugiu à regra. E muitos dos colegas que começaram esta aventura, nós só existimos há 17 anos, foram escolhidos para sairem. Pessoas que nos cruzávamos todos os dias num bom dia ou numa boa tarde, e que apesar de não termos convivência pessoal, acabámos por nos tornar quase como uma família. Apesar de tudo, e de como eu oiço aí por fora tanta inveja entre colegas, não era ou não é o nosso caso a nível de direcção. Felizmente. Porque a nível administrativo o caso muda de figura. Mas chego à conclusão que em todo lado é assim, e principalmente quando são empresas um pouco maiores. Mas como não estou para aí virada, a minha direcção é mesmo para aquelas pessoas que nos fazem "falta". Que quando temos dúvidas, nos as sabem tirar, nos sabem informar, nos sabem até ouvir. E tanto quanto sei não fica por aqui.
Por enquanto, eu não estou em nenhuma lista de saída, mas nunca se sabe.
Logo nos primeiros dias foi um desasossego para se saber quem era convidado a sair ou não, estávamos todos em ebulição, mas agora a coisa acalmou. Primeiro é sempre o choque, depois cai-se na realidade e há que pôr as ideias no lugar e saber esperar sem "stress", não vale a pena, não resolvemos nada.
E por agora me fico.

sexta-feira, outubro 20, 2006

RESCALDO DE FÉRIAS

sexta-feira, outubro 20, 2006


Não sei o que se passa com a blogosfera ontem não consegui pôr uma foto. Que chatice. Há dias assim. Vamos lá ver se consigo pôr hoje.

Continuando com as minhas férias e depois da confusão que foi com os vidros partidos, lá consegui descansar.
Que férias mais chatas, como não tinha com quem sair fiquei estupidamnte a ver televisão. Depois claro, de fazer os trabalhos de casa inerentes a todas as mulheres, não é? Sim, porque se não fosse eu não se faziam as camas, não se limpava a casa, não se comia, enfim, o costume.
E agora pensando bem nem ler consegui. Eu que sou fanática pela leitura. Ah esta tenho de recuperar. Até porque hoje fiquei toda contente: consegui acabar a minha colecção de livros que saiu aqui no meu emprego, só me faltavam quatro e já os consegui. Agora já entendo a satisfação que um coleccionador tem ao conseguir mais uma peça, ou seja o que for, para a sua colecção. Oh yeh!
E para minha tristeza continuo sem computador em casa. SNIFF!! SNIFF!! Ai que raiva.
Hoje o dia não me está a correr nada bem. Ainda por cima tenho colegas a irem embora daqui.
Amanhã conto mais.

quinta-feira, outubro 19, 2006

VOLTEI...

quinta-feira, outubro 19, 2006

Julgavam que eu tinha desaparecido? Não, não fugi. Foi só um tempinho de férias. Desculpai-me se não avisei. É que eu tenho um trabalho que quando aperta sufoca-me e o tempo foge. Mas cá estou outra vez e cheia de vontade de mexer os dedos pelo teclado.
Pois é, estive de férias, mas como uma boa parte dos portugueses, não deu para ir para lado nenhum. Fiquei em casa. O marido como vocês já sabem esteve um mês em casa doente, portanto não dava para meter férias agora, é assim quando se trabalha para si e com pouco para fazer, tem de se aproveitar tudo que aparece. A filha mais nova ainda na escola, também não podia faltar. Resultado: sózinha para ir passear não dava lá muito jeito, portanto fica-se no recato do lar. Ainda por cima o computador lá de casa ainda não está pronto. Que raiva!!!!
Mas julgam que estive este tempo todo sem peripécias??? Nááá!!!
Então não é que a meio da semana, já perto do pôr-do-sol (naquele dia ainda havia sol) já eu refastelada no sofá a ver televisão (o meu sofá está virado para a janela) e eis senão quando ouço um estalido e o vidro partiu. Alto, pensei eu, isto devem ser os miudos da rua que andam a brincar na praceta com pedras. Só pode. Nããã.
Quando fui ver tinha um buraquinho redondinho no vidro da sala. Fiquei piursa, ou seja, nada satisfeita, espreitei pela janela e não vi ninguém. Claro que se fosse um miúdo fugia logo, lógica da batata. Apesar de danada, voltei-me a sentar no sofá.
Passados uns quinze minutos, volto a ouvir novo estalido e barulho ainda maior, agora na cozinha, fui ver e tinha o vidro também partido, mas com um buraco maior. Bom assim, já não achei piada nenhuma. Perguntei ao vizinho debaixo que estava a arrumar caixas de sapatos na carrinha dele se tinha visto alguum miudo por ali e contei-lhe o sucedido, ele ficou muito surpreso porque não se tinha apercebido de nada. Enquanto falo com ele, ouço uma voz zangada de mulher a dizer que também tinha o vidro partido e o resto não percebi, mas entendi que ela também não tinha escapado. Aí já achei estranho, mais a mais que da maneira que o vidro da sala estava partido parecia de bala de chumbo. Chamei a polícia, até porque se queria que a companhia de seguros me pagasse os vidros teria de ter uma prova qualquer. Quando eles vieram expliquei-lhes tudo, mas eles não podiam fazer nada, pois eu não sabia quem era nem sequer desconfiava de quem pudesse ter sido, iam só tomar conta da ocorrência. Isto passou. Eram para aí umas oito e tal da noite, aparece-me a minha vizinha do segundo a andar a dizer que tinha também chamado a polícia e que tinham sido eles que lhe tinham dito que eu tb tinha dois vidros partidos.
Só que ela desconfiava de quem tinha sido.
Sintetizando: foram dois jovens que moram nos prédios em frente e que tinham uma pistola de brincar com bolas de plástico que servem de balas. Só que eles não sabiam que elas com a velocidade que vinham poderiam fazer tamanho estrago.
Em relação aos vidros ainda era o menos, só que a minha vizinha estava na cozinha a fazer o jantar e com outra pessoa sentada em frente a ela que levou com um pedaço de vidro na cara. Felizmente que não cortou, mas deu para aleijar e ficar com a cara um pouco inchada no sítio do embate.
Agora digo eu: já nem em casa se pode estar sossegado.
E por agora já chega de blábláblá!!!
Fiquem bem.