segunda-feira, agosto 06, 2007

OUTRO CASAMENTO

segunda-feira, agosto 06, 2007

Como já contei da outra vez não me apetecia nada ir a este casamento. Porquê? Porque foi o casamento do irmão duma amiga da filhota mais velha. É mais simples dizer assim do que dizer que ele é irmão da madrinha de casamento da filha. Seja como for eu conheço-o desde miúdo, quem o criou foi praticamente a irmã, que é mais velha e cresceram junto com as minhas filhas. Até aqui tudo bem, mas ele sempre foi uma criança, agora homem, muito rebelde e com o passar dos anos e talvez por ser o filho mais novo, sempre fez o que quis dos pais e só a irmã é que o conseguia dominar. Também não era de estranhar pois ele estava mais tempo com a irmã do que com os pais, que sempre foram muito trabalhadores (ainda hoje e sendo já pai é a irmã que o põe na ordem). Mas a personalidade foi-se moldando aquilo que já era, de rebelde quis-se tornar o maior cá do sítio e tem a mania que é o mais popular e mais engraçado. Não é mau rapaz, mas as brincadeiras chateiam porque são daquelas parvas e às vezes despropositadas. Enfim, cada um é como cada qual.
Chegou a altura de querer se casar com a rapariga com quem vivia e que já têm uma filha de dois aninhos. Tudo bem, não censuro e até concordo, aliás não gosto muito de comentar a vida das pessoas, porque eu já tenho que me chegue a minha, é só para perceberam o meu apetite de não querer ir. Já a irmã, para mim, é como se fosse minha filha, uma filha que não gerei, mas que gosto dela como se fosse minha e ela sabe disso.
Ele convidou o meu marido e lá fui. O rapaz casou só pelo civil, no que deu que a cerimónia e o copo d´água foram no mesmo sítio e numa quinta aqui perto de casa. Foi engraçado, só teve um senão, estava um calor desgraçado, acho que nunca suei tanto na minha vida. Acho que até perdi umas graminhas. A cerimónia foi cá fora no páteo da quinta e a refeição lá dentro. Até que tinham ventoinhas grandes no teto, ai mas não chegavam. Assim que acabou o almoço o pessoal veio quase todo cá para fora para o jardim. Havia música mas o calor era tanto que só meia dúzia dos mais jovens é que dançavam. Só lá mais para o fim da tarde é que começou a refrescar e aí sim estava-se lá muito bem, porque além de um páteo que a quinta lá tinha, por trás da casa havia um jardim, com algumas árvores e muito verde que se tornava muito agradável.
E não é que aqui a "je" ainda deu um pézinho de dança?´Is true. Ahahah era para desmoer o almocito, porque nestas ocasiões come-se sempre um pouco mais do que se deve. No fim do dia lá houve o churrasquito da ordem com o caldinho verde e as sobremesas. E de tão cheia que estava não consegui provar o bolo dos noivos. Andei puxei o marido para dançar para ver se ficávamos menos enfartados, mas após uns passitos olhamos um para o outro, como quem diz: estou tão cheio que nem apetece. Eu ri-me e disse-lhe que era melhor nos sentarmos. Estávamos já para vir embora (há coisas engraçadas) então não aparece lá uma prima do noivo que tinha sido minha vizinha. E vizinha mesmo do lado. Bom começámos na conversa e quase que fomos arrastadas para a rua porque os homens tinham de fechar a quinta. E pronto lá passei o meu dia, que apesar de tudo não foi assim tão chato.

3 comentários:

pinky disse...

vês vês como até te divertiste... coool! jokas

Rubi disse...

Quando pensamos que vai ser chato acabamos por nos surpreender. Beijinhos

Susana disse...

Ves querida sempre te acabaste por divertir um pouco...
Fica bem...beijinhos