segunda-feira, outubro 15, 2007

RETORNADA DOS TRÓPICOS

segunda-feira, outubro 15, 2007

Amei. É sempre o que posso dizer quando vou até ao outro lado do oceano Atlântico. As energias voltam, a disposição também. Mas não pensem que foram só rosas, também houve uns espinhozitos pelo caminho.Comecei por sete horas de voo (o que sabe sempre bem é que voamos daqui com sol e chegamos lá ainda de dia), depois dos trâmites legais (quase uma hora à espera das malas) toca a seguir para o hotel, arrear malas e ir jantar. Será escusado dizer que depois do jantar vem-se a correr para o hotel para dormir, pois o cansaço é mais que muito.Já perceberam que fui até Natal, não é verdade? Ainda andei de cabeça no ar a ver se via o capitão - mor mas não o vi. (mesmo que o visse e ele passasse por mim ficava na mesma, não o conheço eheheheh) Um áparte para dizer que nesta viagem vinha muita gente do Porto, acho que quase a maioria era do norte. E ainda, que acabei por encontrar um casal que mora perto de mim. Ele há coisas...



Cidade de Natal

Segunda - feira, dia de visitar a cidade. Ai meu Deus, é sempre dia de começar a despejar o porta-moedas. Qual porta-moedas? A carteira. Lá se vai comprando as habituais havaianas e os biquinis e por aí fora.

Baía Formosa



Terça - feira, visita à Baía Formosa, para mim não é novidade já era a terceira vez que lá tinha estado, mas é sempre tão bonita. O problema é que o autocarro que nos levava avariou e teve de ser substituído. Até que tivemos muito pouco tempo de espera, mas quando o outro chegou trazia o ar condicionado no máximo e aí a vossa amiga apanhou uma bela constipação, mais para o lado da gripalhada, mas enfim, uma bela pingada de nariz que durou para aí uns dois dias.

Lagoa da Coca Cola



E foi aqui que fomos até à Lagoa da Coca Cola, que só se pode lá ir de buggy pois tem de se entrar na mata Atlântica e só este tipo de transporte lá consegue chegar, é assim que a lagoa é conhecida pela cor da sua água ser igual à da Coca Cola, mas o seu nome real é Lagoa de Araraquara. Perguntei porquê esta cor e os guias disseram que era por causa das raízes do madeiro que caíam na água e ficava aquela cor acastanhada. Bom, escusado também será dizer que aqui a água chega a ser mais quente do que a água da praia. Diz a lenda que cada dez minutos dentro de água tem um ano de saúde. Eu acho que não apetece é sair de lá de dentro independentemente da lenda.



Barra de Cunhaú


Quarta-feira – Visita à Barra de Cunhaú. Sítio paradisíaco que se visita de barco. O barco chega até perto de uma zona de areia. Quem quer desce do barco e vai a pé na areia até à zona de praia virada para o Atlântico. Um bocadinho ventoso, mas até sabe bem. Quem não quer pode ficar por ali mesmo pois a água também é limpinha e quentinha, claro.


Dunas de Genipabú

Quinta – feira – Era a minha visita preferida. Visita às dunas de Genipabú. Mas não fui (quase chorei de raiva) a gripalhada não estava melhor e cada vez que tossia doía-me debaixo do peito. E para não ficar pior achei melhor não ir, foi só o casal meu vizinho. (Snif… snif…) Resultado: passei a manhã a andar à procura de peças de automóvel para o meu marido trazer. Almoçámos e volta para o hotel. Mandei o marido para a piscina e eu fiquei a curar a dita cuja.


Pipa

Sexta-feira – Ida a Pipa. Há muita gente a adorar Pipa. Eu não. Claro que gosto da zona, mas Pipa para mim é uma rua grande com comércio de um lado e do outro e mais nada. Também tem praia e na praia costuma-se comer uns pastéis fantásticos com uma aguinha de coco fresquinha, mas desta vez não cheguei a ir lá. Fomos visitar o Chapadão e almoçar num restaurante de um português. Depois de tanta comida brasileira todo o mundo se desforrou com comida mais parecida com a nossa. Quando lá forem vão ao Restaurante Lampião que é dum benfiquista ferrenho. Não se come nada mal.

Sábado – Dia livre e tentei fazer o resto das compras que queria, mas ir com um marido que detesta esse género de coisas é dose. Acabei por passar a manhã na piscina, almoçar fora do hotel e tentar fazer as tais compras. À noite jantar com a nossa guia. Aqui tenho de fazer uma bela homenagem à Gilvânia que foi uma guia fantástica, muito divertida, sempre bem disposta e livre para o que nós queríamos. Foi pena ter estado muito pouco tempo connosco pois tinha a filha doente. Por isso teve de se ausentar mais cedo, mas nem por isso o nosso grupo esmoreceu, continuou-se na conversa até nos levarem ao hotel. É que o restaurante (Farofa de Água) vai buscar as pessoas ao hotel e depois leva-as. O que é fantástico. Acho que há outro restaurante que faz isso, mas não me lembro qual é. O capitão-mor depois ajuda. Outro restaurante que não fui e tive pena, mas não houve tempo, foi o Restaurante Camarões, que é óptimo. Se lá forem não percam uma ida até lá.

Domingo – Hora de fazer as malas, pois iam-nos buscar às 14h40. Mas ainda consegui ir ao Centro de Turismo que é onde se faz as comprar como deve ser e sempre é mais barato. Depois conto a história deste edifício, senão fica o texto muito grande. Malas fechadas e postas na recepção e uma última refeição na piscina do hotel. A seguir caminho para o aeroporto para o regresso. Para mim é sempre o que me custa mais, ter de dizer adeus aquele país, aquela gente. Buááááá´…..

6 comentários:

O Chaparro disse...

deve ter sido bem porreiro. nunca fui.

Susana disse...

Eram sitios que adorava conhecer, mas a vida nao o permite, quem sabe mais tarde...
Apesar de a gripe divertiste-te é o que realmente interessa.
Beijinhos
:)

Capitão-Mor disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Capitão-Mor disse...

Então vieste à "minha" terra e nem avisaste????

AnadoCastelo disse...

Capitão-mor:
E como é que eu te avisava?

Rubi disse...

Bem Ana

Fui lendo o texto e fazendo filmes. Primeiro, se estivesse aí e o autocarro avariasse ia logo pensar que era uma estratégia para assaltar os turistas, como já aconteceu recentemente. E se apanhasse um autocarro com esse gelo que falaste ia berrar até desligarem o ar condicionado, pois não ia sequer admitir que numa semana de férias ainda ficasse doente. Sou uma refilona, não é? Pois, ando com um bocado de medo de ir para esses lados. Um dia destes falava com uma amiga da necessidade de juntarmos um grupinho, como já fizemos, e passar uma semana de férias ao sol. Andamos todas stressadas. A minha amiga sugeriu que fossemos ao Rio, onde viveu 3 anos, e eu disse logo que não queria ir para um sítio onde tivesse que estar constantemente a olhar para a mala e pela minha segurança. Quero um destino de dolce fare niente seguro. Será que ando a exagerar no perigo do Brasil? É que o que lemos por aí é que se mata por nada...