quinta-feira, outubro 19, 2006

VOLTEI...

quinta-feira, outubro 19, 2006

Julgavam que eu tinha desaparecido? Não, não fugi. Foi só um tempinho de férias. Desculpai-me se não avisei. É que eu tenho um trabalho que quando aperta sufoca-me e o tempo foge. Mas cá estou outra vez e cheia de vontade de mexer os dedos pelo teclado.
Pois é, estive de férias, mas como uma boa parte dos portugueses, não deu para ir para lado nenhum. Fiquei em casa. O marido como vocês já sabem esteve um mês em casa doente, portanto não dava para meter férias agora, é assim quando se trabalha para si e com pouco para fazer, tem de se aproveitar tudo que aparece. A filha mais nova ainda na escola, também não podia faltar. Resultado: sózinha para ir passear não dava lá muito jeito, portanto fica-se no recato do lar. Ainda por cima o computador lá de casa ainda não está pronto. Que raiva!!!!
Mas julgam que estive este tempo todo sem peripécias??? Nááá!!!
Então não é que a meio da semana, já perto do pôr-do-sol (naquele dia ainda havia sol) já eu refastelada no sofá a ver televisão (o meu sofá está virado para a janela) e eis senão quando ouço um estalido e o vidro partiu. Alto, pensei eu, isto devem ser os miudos da rua que andam a brincar na praceta com pedras. Só pode. Nããã.
Quando fui ver tinha um buraquinho redondinho no vidro da sala. Fiquei piursa, ou seja, nada satisfeita, espreitei pela janela e não vi ninguém. Claro que se fosse um miúdo fugia logo, lógica da batata. Apesar de danada, voltei-me a sentar no sofá.
Passados uns quinze minutos, volto a ouvir novo estalido e barulho ainda maior, agora na cozinha, fui ver e tinha o vidro também partido, mas com um buraco maior. Bom assim, já não achei piada nenhuma. Perguntei ao vizinho debaixo que estava a arrumar caixas de sapatos na carrinha dele se tinha visto alguum miudo por ali e contei-lhe o sucedido, ele ficou muito surpreso porque não se tinha apercebido de nada. Enquanto falo com ele, ouço uma voz zangada de mulher a dizer que também tinha o vidro partido e o resto não percebi, mas entendi que ela também não tinha escapado. Aí já achei estranho, mais a mais que da maneira que o vidro da sala estava partido parecia de bala de chumbo. Chamei a polícia, até porque se queria que a companhia de seguros me pagasse os vidros teria de ter uma prova qualquer. Quando eles vieram expliquei-lhes tudo, mas eles não podiam fazer nada, pois eu não sabia quem era nem sequer desconfiava de quem pudesse ter sido, iam só tomar conta da ocorrência. Isto passou. Eram para aí umas oito e tal da noite, aparece-me a minha vizinha do segundo a andar a dizer que tinha também chamado a polícia e que tinham sido eles que lhe tinham dito que eu tb tinha dois vidros partidos.
Só que ela desconfiava de quem tinha sido.
Sintetizando: foram dois jovens que moram nos prédios em frente e que tinham uma pistola de brincar com bolas de plástico que servem de balas. Só que eles não sabiam que elas com a velocidade que vinham poderiam fazer tamanho estrago.
Em relação aos vidros ainda era o menos, só que a minha vizinha estava na cozinha a fazer o jantar e com outra pessoa sentada em frente a ela que levou com um pedaço de vidro na cara. Felizmente que não cortou, mas deu para aleijar e ficar com a cara um pouco inchada no sítio do embate.
Agora digo eu: já nem em casa se pode estar sossegado.
E por agora já chega de blábláblá!!!
Fiquem bem.

2 comentários:

pinky disse...

xiiiii que filme! há dias completamente estranhos, acontecem, ainda bem q são poucos, e ainda bem que não foi nada de grave! welcomme back! kiss kiss

O Chaparro disse...

passei p desejar bom fdsemana