quinta-feira, fevereiro 08, 2007

O FISICO

quinta-feira, fevereiro 08, 2007


Se há coisa que me dê bastante prazer é ler. Desde pequena é o meu passatempo favorito. De tal maneira, que a minha mãe chegava a ralhar comigo por passar horas e horas a ler. Tudo o que "vinha à rede era peixe". Claro que com o passar dos anos começou a haver uma selecção, mas foi realmente muito depois. É que na altura que eu comecei a ler, o analfabetismo era imenso, por conseguinte também não havia muita oferta e o que havia era só para quem tinha muito dinheiro. Lembro-me agora dos nossos prazeres mundanos: como ouvir na rádio os Parodiantes de Lisboa, as radionovelas, daquelas que não acabavam mais, como a simplesmente Maria, lembram-se? Eu acho que só os mais velhos se lembram disso porque foi antes do 25 de Abril de 1974. E havia também uma espécie de folhetos que andavam de porta em porta e que se pagava uma ninharia, mas que dava para todas as vizinhas lerem e acompanharem como uma espécie de novela em folhetins em papel A5, ou seja era papel A4 dobrado ao meio para, não só poupar, como dava para dar a impressão que a história era ainda mais comprida. Havia também as fotonovelas, que eram novelas feitas por fotos em revistas. Acho que as vão ressuscitar pela mão da actriz Silvia Rizzo que está a apostar nisso. Enfim outros tempos.

No entanto, houve um livro, entre muitos, que me marcou bastante e que se chama "O Físico", do escritor Noah Gordon (na foto). Este livro faz parte de uma trilogia do autor. O primeiro livro é este de que estou a falar, o segundo chama-se "O Xamã", que também gostei e o terceiro é "A escolha".

Mas voltando a "O Físico", cuja narrativa é passada no século XI, em Londres, e conta a história de um rapazinho que quer ser médico (na altura chamava-se físico) e atravessa a Europa toda para chegar à Pérsia e estudar o mais possível a sua arte, se assim se pode chamar. Só que a narração está tão bem feita que ao lermos parece que estamos a ver tudo em filme tal é a perfeição da escrita. E mais não digo, senão não tem graça. Mas recomendo vivamente. Acho que o autor merecia o Prémio Nobel da Literatura, mas enfim eles é que sabem, né?

8 comentários:

Rubi disse...

Parece-me um livro interessante. Vou tentar encontrar. Beijinhos

Anónimo disse...

Olá Ana... Venha me visitar sempre que quiser, adoro suas visitas e suas palavras... Se meu cantinho lhe traz algum tipo de tranqüilidade interior sinto-me feliz pelo conforto transmitido... Pois é bom saber que nossa imaginação nos transporta para o alem do inesperado... Solte sua imaginação... Sinta-se a vontade para sobrevoar meus bosques, sentir o perfume das flores, dançar com as fadas e deliciar os frutos do pomar... Entre minha querida libélula... Sobrevoe por onde quiser que estarei junto a ti... Se sacie com a água límpida da fonte e descanse no meu jardim o quanto quiser... Venha quando quiser, venha quando puder, saiba que estarei sempre de braços abertos para recebe-la, a acolhe-la na nossa floresta de sonhos... Bejinhos pra ti Ana, espero que se sinta melhor, desejo que tudo se resolva em sua vida, e a vida é assim mesmo, tem dia que estamos melhores outros piores, mas o melhor de tudo é saber que nunca estaremos iguais... Nunca seremos os mesmos, tudo é questão de tempo... Achei lindo o fundo verde do seu cantinho, me deixa tão feliz... Bjos encantados pra ti e um ótimo fim de semana...

pinky disse...

parece-me uma história bem interessante, e eu não resisto a uma boa história, tenho k lêr isso.
bjkas grandes e um bom fim de semana!

O Chaparro disse...

eu sou preguiçoso pra ler. eh eh eh
bom fds. bjos

Capitão-Mor disse...

Também sou um apixonado por livros e por mim, daria um forte rombo no orçamento mensal a comprá-los! :)
Falaste aqui de uma coisa bastante interessante...Os programas de rádio que tinham pessoas e palavras. Agora renderam-se ás robóticas "playlists"!
Bom fim de semana!

Ricardo Santos disse...

Olá!

Já li muito mais do que agora, quando andava na Secundário trazia sempre livros para casa durante o fim de semana da Biblioteca.

Aqueles que começo acabo sempre por ler apenas um resistiu, chama-se "O regresso á montanha mágica" de Thoman Mann, já por várias ocasiões que tento ler o livro mas acabo sempre por por começar e não o acabo, de X em X anos faço nova tentativa mas nunca o acabei.

Tchau

Anónimo disse...

Esse livro é excepcional, junto com muitos outros de Noah Gordon. Também sou apaixonada por livros e só não leio mais pq estou enfrentando a tal medicina no vestibular. Mas, sempre que dá estou escrevendo alguns rascunhos! Agora, por exemplo, fiz esse blog para divulgar uma convulções de idéias que passam pela minha mente. Vou postar como se fossem folhetins o livro que estou escrevendo. Entre lá no blog, inicialmente dei uma cartada de como será a história e resumi a minha personalidade em poucas palavras.
E Ana, adorei o seu blog. Estarei sempre por aqui!

Anónimo disse...

Desculpe-me alguns erros de concordância que devem ter aí em cima, estou com pouco tempo para escrever e muito menos para revisar. hehe
bjos