Dois empregados numa fábrica estavam a conversar.
- "Conheço uma maneira de conseguir uns dias de folga!"- disse o homem.
- "E como achas que conseguirás?"- disse a loira.
Ele respondeu à pergunta demonstrando.
Subiu pelas vigas e pendurou-se de cabeça para baixo.
Nesse momento o chefe entrou, viu o empregado pendurado lá em cima eperguntou:
- "Que diabos estás fazendo?"
- "Sou uma lâmpada" - respondeu o empregado.
- "Hmmm, acho que precisas de uns dias de folga" - comentou o chefe.
Ouvindo isto, o homem desceu da viga e dirigiu-se para a porta.
A loira preparou-se para sair também, e o chefe puxou-a pelo braço e perguntou:
- "Onde pensas que vais?"
- "Para casa. Não consigo trabalhar às escuras."
terça-feira, setembro 30, 2008
BORA TENTAR?
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AnadoCastelo
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sábado, setembro 27, 2008
O TEU PAI É VIDRACEIRO?
Tenho uma amiga que vive no campo e para contactar connosco manda-nos mails sempre muito engraçados. Desta vez, conta aqui a chegada da neve pelas suas bandas, ou pelos seus sítios, como queiram chamar. Para mim, ela escreve como ninguém e sempre com muito humor. Eu sei que este texto dela é já um pouco antigo, mas ao relê-lo ainda me ri como se fosse da primeira vez. Então cá vai:
Caixa de bombons
A minha geração, que aprendeu inglês por manuais do ensino público, foi instruída para saber dizer "is your father a glazier?". Faltava só perceber a importância de tal saber. Pois tardou, mas arrecadou e cá veio esta madrugada: o vidraceiro é daqui da zona e deixou os vidros espalhados pelo chão fora, numa extensão inaudita. Parti logo uma série deles, a passear os canídeos ao romper d'alva. Hoje, alva com propriedade! Tenho cenários de caixa de bombons suíços colados nas janelas. A evolução do gelo é o próximo "happening" local.
Entabulei mesmo conversa com o motorista do limpa-neves! Não sabia, mas até já o conhecia. Costuma trazer-me lenha e encaminhar-me os sobreiros. Ontem, ele e mais uns vizinhos apiedaram-se das centenas de atolados das neves, saíram -- por sua iniciativa -- com os tractores grandes e as retro-escavadoras (de cabine aberta!) para a estrada e foram os heróis do dia para montes de nós. A Protecção Civil tem mais com que se preocupar, em tempo de acalmia, do que apoiar e organizar as pequenas associações e esta generosidade aldeã -- mas claro está que, quando há catástrofes, são mesmo elas que nos valem...
A relatividade do tempo
Sim, deu-me a maluca e fui almoçar ao Reguengo, com uns amigos de Lisboa, que, desapercebidos do nevão, vieram visitar os campónios. Para lá, tudo lindo! A neve acabava por voltas da gruta do Escoural, numa fotografia que não tirei porque já estava atrasada para o almoço. A miudagem da minha freguesia ficou para trás, atirando bolas de neve, os pais fotografando a esmo, os velhotes desencostados das ombreiras e comentando: "ná, nã se vê uma côsa assim d'há cinquentanos, ê cá nunca na vi assim tãtamanha (e têm para cima dos setenta)". E os pobres da vilória baixa, gozava eu, só com umas pingotas de chuva e lama. O almoço correu muito bem, sob todos os aspectos, e muitos queriam dar-lhe continuação em Montemor. Mas eu e a minha amiga Xana tínhamos de ir, esperavam-nos uns trabalhos muuuuuuuuuito urgentes, não podíamos continuar em folias e, muito responsáveis, metemos as duas para casa. A neve já então caía há bem uma hora, mas ainda se apagava ao tocar o chão. Só que... A gente esquece-se que isto é uma serra e que sobe bem. "A gente", fui eu e mais umas dezenas de taralhocos. Tudo gente cheia de pressa para qualquer coisinha. Que a meio da subida foi obrigada a dar-se conta de que devia ter tracção às quatro rodas... ou parar. E parámos. Durante quase duas horas, esperámos que o efeito-telemóvel surtisse algum resultado. Antes que acabasse a gasolina ou a bateria, perdendo-se assim o luxo do ar condicionado. Mas correu tudo de feição. A primeira visão onírica do dia foram os bombeiros de Montemor. No meio de uma tempestade, rebocaram-me os 200 metros que faltavam até ao cume (é mesmo um desespero: a ver-se, ali assim, a olho nu, a solução para o problema e não se conseguir chegar lá!). Na descida, o Bóia andava com a sua "bondosa" a fazer de limpa-neves, até ao Escoural. Aí, já não arrisquei subir para a Boa Fé. Fui à GNR, para me avisarem quando podia passar na estrada. Duas horas depois, sempre sem informações do estado da via, telefonei eu própria ao já referido Bóia, a saber se ele estava a limpar a estrada que me interessava ou se sabia quem estivesse. Sossegou-me, dizendo que não tinha conhecimento de estar impedida; mas que, se eu precisasse, me ia lá safar. Isto sim, é qualidade de vida, isto sim, é vizinhança, isto sim, é dar solução aos problemas! Mas não foi preciso, porque os meus vizinhos da Boa Fé que tinham tractores grandes com baldes andavam numa fona, serra abaixo, serra acima, a limpar neve (50 cm dela, nalguns pontos!) e a rebocar os despistados. Eu e a Xana chegámos a casa noite escura, moídas e com um caos para gerir. Em casa do pai dela, havia uma lareira acesa e comidinha, que os foliões já tinham chegado há um tempão... A minha estava entregue ao gelo: a salamandra não aguentou esperar por mim, e arrefeceu... O trabalho muuuuito urgente não teve outro remédio senão esperar -- e sobreviveu, que ainda aqui está...
Traição japonesa
O caminho, habitualmente de terra batida, ficou quase intransitável. Os ramos das árvores não aguentaram o peso da neve e juncaram o trajecto; a mistura do gelo com o barro transformou o piso num patinódromo e, finalmente, optei por deixar a viatura no meio do caminho, antes de ir parar a uma valeta ou partir qualquer coisinha que me fizesse falta. E ia para buscá-lo hoje, às 7 da matina. O dia amanheceu... indizível -- já conto. Mas o que interessa é que tinha deixado a máquina fotográfica no porta-bagagens do carro. Os cães apreciaram o longo passeio matutino, com o Caló a revelar os seus dotes de camaleão, o pêlo branco disfarçado de tufo de neve. Mas quem é que conseguia abrir as portas do automóvel?! Nem centralina, nem fechaduras: nada funcionava, geladinhas.
Perda irreparável
O que me fez perder a oportunidade de fotografar a cor! Também ninguém acreditaria que as fotografias não tinham tido tratamento laboratorial ou que o rolo não estava estragado. É que tudo emanava ciano! Tudo?! Não: um triângulo de céu resistia à paz, à suspensão, à irrealidade, em fortes tons de fogo, qual pôr-do-sol africano. Único e só visto. O resto era uma sucessão daqueles clichés National Geographic: as primeiras estalactites; os pardalitos sobreviventes a saltaricarem nas imediações de uma ponta de verde; os trilhos cruzados de manobras do jipe da Paula e do Paulo, que apareceram in promptu na melhor altura; o verdadeiro edredon de neve -- versão séc. XXI do manto de neve, mais um que só visto --todo à volta da casa, onde o tijolo-burro acolhia a espessura branca de forma bem mais firme do que as juntas de cimento, ficando tudo às almofadinhas... Pronto, graças ao choque térmico, eis que, só quando se conseguir consultar a mente directamente, essas imagens saltarão à vista.
Incondicional
A Lola está comigo e não abre mão: a salamandra foi a mais brilhante iniciativa dos últimos anos! Passámos a noite como se não houvesse gelo, neve e fantasmas gigantes à nossa volta.
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sexta-feira, setembro 26, 2008
E ESTA HEM...
Um avião está prestes a despenhar-se. Há 5 passageiros a bordo mas o avião só dispõe de 4 paraquedas.
O primeiro passageiro diz:
- Sou o Ronaldo, o melhor jogador de futebol do mundo. O futebol precisa de mim. Não posso morrer, devo isto aos meus fãs.
Apanha o primeiro paraquedas e salta. O segundo passageiro, o Dalai Lama, diz:
- Eu sou o pensador mais importante do mundo. De mim depende o karma, o desenvolvimento da humanidade e a sua evolução. Não posso abandonar este mundo no ponto mais crucial dos meus estudos. Apanha o segundo paraquedas e salta.
O terceiro passageiro diz:
- Eu sou o grande José Sócrates, Primeiro-Ministro de Portugal, Secretário-Geral do PS e candidato a uns tachitos no futuro. Tenho uma enorme responsabilidade na política nacional como garante do trabalho dos meus amigos sem qualificações que distribuí pela Administração Pública. Por eles e pelo povinho que enganei, não posso morrer. Apanha um paraquedas e salta.
O quarto passageiro, o Papa Bento XVI, diz ao quinto passageiro, um rapazinho de escola:
- Já estou velho. Vivi a minha vida como um homem de bem e pastor de almas. E ainda que acabado de chegar a Papa, deixo-te o último paraquedas. Tu tens toda uma vida à tua frente para viveres! Tu não podes morrer. O rapazinho pisca um olho ao Papa e diz:
- Não se preocupe que não há problema algum. Também há um paraquedas para si. O grande Primeiro-Ministro e Secretário-Geral do PS saltou com a minha mochila da escola...
Cada País tem o Primeiro-Ministro que merece.
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quarta-feira, setembro 24, 2008
FESTIVAL DE HARBIN
Recebi há uns tempos este mail. Ainda não o tinha visto, mas não podia deixar de o pôr aqui pois as fotos são muito bonitas e fica-se a saber sobre este evento, que eu desconhecia.
A temperatura em Harbin atinge quarenta graus abaixo de zero (Fahrenheit ou Celsius), e assim permanece por quase 6 meses. A cidade fica bem mais ao norte que a conhecida e gelada Vladivostok, Russia, apenas 300 milhas de distância. Então, o que leva as pessoas até lá, em cada inverno? Assistir a um Festival ao ar livre, claro! Em vez de gelar de frio, os moradores de Harbin celebram ele, com um festival anual de competições de escultura de gelo e neve. A escultura a seguir é a surpreendente escultura que saudou os visitantes no festival de 2003.As esculturas de gelo e neve de Harbin datam dos tempos da dinastia Manchu, mas o primeiro show organizado foi realizado em 1963, e o festival anual propriamente dito, só começou em 1985. Desde então, o festival se transformou num gigantesco evento, atraindo milhões de turistas de toda parte do mundo a cada inverno. As esculturas vêm se tornando cada vez mais artísticas e elaboradas; esse urso e seu filhote são apenas uma pequena parte de uma escultura de 50 metros de comprimento.












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terça-feira, setembro 23, 2008
20.000 VISITAS
Agradeço aos meus queridos visitantes o terem-me lido e a paciência que têm tido para comigo ao longo destes últimos dois anos. Nem acredito que já se passou tanto tempo, num ápice. Escrevi o que senti, algumas emoções e também umas anedotas para aliviar o stress. Ainda hoje fico surpresa por ter tido tantos visitantes, mas a todos agradeço do fundo do coração e espero continuar a ser visitada e a ter alguns como amigos. OBRIGADO A TODOS. BEM HAJAM!!!
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segunda-feira, setembro 22, 2008
HISTÓRIA DO BACALHAU
O bacalhau cresce de forma rápida e reproduz-se – entre Janeiro e Abril - também rapidamente, já que cada fêmea põe, por ano entre 4 a 6 milhões de ovos. Contudo, só cerca de 1% sobrevive e chega à fase adulta. Aos dois anos o bacalhau já tem 50 cm. Vive perto de 20 anos altura em que atinge 1,5m e chega a pesar 50 Kg.
É um peixe estenoterno, o que significa que só pode viver a determinadas temperaturas – frias – pelo que anda em constante rodopio entre a Noruega, Terra Nova, Islândia, Canadá e Alaska.
Os primeiros comerciantes deste peixe foram os Bascos, em redor do ano 1000. Já conhecedores do sal comercializavam o peixe curado, salgado e seco, o que era feito nas próprias rochas, portanto, ao ar livre.
Mas terão sido os Vikings os primeiros a usá-lo na alimentação. Desconhecedores do sal, secavam o peixe em tábuas de madeira até que perdesse a quinta parte do seu peso. Depois era cortado em cubos que eram guardados para a alimentação.
Os Portugueses são os maiores consumidores de bacalhau do mundo. Contudo, só a partir do século XV o peixe entra na dieta em Portugal, durante o período das Descobertas. Em 1497 os primeiros exemplares são trazidos da Terra Nova. Em 1508 o bacalhau já representava 10% da alimentação nacional. O Rei D. Manuel I, grande apreciador de bacalhau, criou um imposto sobre a pesca do bacalhau, o chamado "Dízimo da pescaria". Este imposto destinava-se a patrocinar expedições para a pesca do bacalhau. As primeiras frotas pesqueiras de bacalhau eram pertença do Reino e só em meados do século XIX, altura em que o imposto sobre a pescaria foi abolido, se autorizou a que particulares se dedicassem, de igual modo, a este negócio.
As primeiras embarcações privadas eram à vela, feitas de madeira e a pesca fazia-se à linha. Os homens do mar chegavam a trabalhar 20 horas por dia.
O bacalhau foi uma revolução na alimentação, já que na altura em que começou a ser usado os alimentos estragavam-se pelas precárias condições de conservação. A salga e a seca do bacalhau, além de garantirem assim a sua conservação, apuravam o seu gosto.
A disputa entre os países foi tanta, que o peixe esteve na origem de duas guerras, a primeira em 1532 entre a Inglaterra e a Alemanha e, a segunda em 1585 entre a Inglaterra e a Espanha.
Actualmente Portugal importa cerca de 90% do bacalhau que consome, grande parte dele já salgado e seco. O bacalhau salgado e seco é dos alimentos mais completos, já que conserva toda a qualidade do peixe fresco. Rico em minerais vitaminas e proteínas, apresenta uma taxa de gorduras de apenas 1gr./ 100 gr. de peso. Para além do mais, comido da forma mais simples – cozido – é de fácil digestão. Quando há necessidade de o temperar à mesa, tal deve ser feito com azeite português, virgem, com um grau de acidez nunca inferior a 1º.
Já Eça de Queiroz escrevia que um bom tinto “é um casamento feliz com o bacalhau pela acção do tipo de sabores frutados do vinho o que dá uma sensação gustativa indirecta da doçura que ameniza o gosto oposto salgado do bacalhau”. O vinho alentejano, por mais encorpado, é o ideal para se acompanhar o peixe.
José Luis Gomes de Sá Junior foi, a certa altura cozinheiro no Restaurante Lisbonense. Aí criou a sua célebre receita, servida pela primeira vez em 1914. Viria a morrer em 1926.
José Valentim, mais conhecido pelo Zé do Pipo, viveu no Porto onde era dono do restaurante com o mesmo nome. A si se lhe deve a confecção do seu prato em que as postas de bacalhau eram cobertas por maionese e depois levadas ao forno a gratinar.
Nos últimos 20 anos, contudo, assistiu-se a uma pesca excessiva do bacalhau, o que motivou que os cardumes fossem substancialmente reduzidos. A modernização da indústria pesqueira não foi alheia a este facto. O bacalhau tornou-se assim uma espécie em via de extinção o que motivou já que a Comissão Europeia reduzisse drásticamente as quotas de pesca do mesmo, a partir de 2006. Contudo, a Noruega, por não fazer parte da Europa comunitária, já disse que não aceitaria esta norma...
Portanto, se gostam de bacalhau apreciem-no enquanto ele ainda está disponível...
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sábado, setembro 20, 2008
A ORIGEM DA @ (ARROBA)
Na idade média os livros eram escritos à mão pelos copistas. Precursores da taquigrafia, os copistas simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios, por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era por economia de esforço nem para o trabalho ser mais rápido. O motivo era de ordem económica: a tinta e o papel eram valiosíssimos.
Foi assim que surgiu o til (~), para substituir uma letra (um 'm' ou um 'n') que nasalizava a vogal anterior. Um til é um enezinho sobre a letra. O nome espanhol Francisco, que também era grafado 'Phrancisco', ficou com a abreviatura 'Phco' e 'Pco'. Daí que foi fácil o nome Francisco ganhar em espanhol o diminutivo Paco.
Os santos, ao serem citados pelos copistas, eram identificados por um feito significativo em suas vidas. Assim, o nome de São José aparecia seguido de 'Jesus Christi Pater Putativus', ou seja, o pai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais tarde os copistas passaram a adoptar a abreviatura 'JHS PP' e depois 'PP'. A pronúncia dessas letras em sequência explica porque José em espanhol tem o diminutivo de Pepe.
Já para substituir a palavra latina 'et' ('e'), os copistas criaram um símbolo que é o resultado do entrelaçamento dessas duas letras: &. Esse sinal é popularmente conhecido como 'e' comercial e, em inglês, tem o nome de ampersand, que vem do 'and' ('e' em inglês) + 'per se' (do latim 'por si') + 'and'.
Com o mesmo recurso do entrelaçamento de letras, os copistas criaram o símbolo @ para substituir a preposição latina 'ad', que tinha, entre outros, o sentido de 'casa de'. Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas os símbolos @ e & continuaram a ser usados nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço; por exemplo, o registo contabilístico '10@£3' significava '10 unidades ao preço de 3 libras cada uma'.
Nessa época o símbolo @ já ficou conhecido como, em inglês, 'at' ('a' ou 'em').
No século XIX, nos portos da Catalunha (nordeste da Espanha), o comércio e a indústria procuravam imitar práticas comerciais e contabilísticas dos ingleses.
Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @, supuseram, por engano, que o símbolo seria uma unidade de peso.
Para este entendimento contribuíram duas coincidências:
1- A unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba, cujo 'a' inicial lembra a forma do símbolo.
2- Os carregamentos desembarcados vinham frequentemente em fardos de uma arroba. Dessa forma, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registo de '10@£3' como 'dez arrobas a 3 libras cada uma'. Então, o símbolo @ passou a ser usado pelos espanhóis para significar arroba.
Arroba veio do árabe ar-ruba, que significa 'a quarta parte': arroba ( 15 kg em números redondos) correspondia a 1/4 de outra medida de origem árabe (quintar), o quintal ( 58,75 kg ).
As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a ser comercializadas em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiro autor a apresentar seus originais dactilografados). O teclado tinha o símbolo '@', que sobreviveu nos teclados dos computadores.
Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio electrónico (e-mail), Roy Tomlinson aproveitou o sentido '@' ('at' em inglês), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor. Assim Fulano@ProvedorX passou a significar 'Fulano no provedor (ou na casa) X'.
Em diversos idiomas, o símbolo '@' ficou com o nome de alguma coisa parecida com sua forma. Em italiano chiocciola (caracol), em sueco snabel (tromba de elefante), em holandês, apestaart (rabo de macaco). Noutros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel em Israel, strudel na Áustria, pretzel em vários países europeus.
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quinta-feira, setembro 18, 2008
AS MINHAS MINI FÉRIAS
Já cheguei e há muito, mas tenho estado à espera que a filhota tire as fotos da máquina para alindar aqui o burgo. Foram três dias muito porreiros, não cozinhei, iupiiii!!! Vocês não sabem o que é pensar todos os dias o que é que se vai fazer para o almoço e quando já está tudo mais ou menos resolvido e despachado lá se tem de pensar o que se vai fazer para o jantar, e volta tudo ao mesmo. Eu admiro as cozinheiras que gostam do seu trabalho, mas eu faço porque tenho de fazer. Claro que se tiver visitas, aí sim já acho piada, mas o dia a dia, ai é uma rotina danada. Mas lá vamos lá à viagem:
1º Dia
Nada de especial, só o contentamento de sair de casa. Almoçámos em Alcácel do Sal e depois rumámos a sul. Como fomos sem pressa e pela antiga estrada deu para ver a paisagem alentejana, só tive pena de não ter passado por Vila Nova de Milfontes, mas fica para a próxima. Chegámos ao Algarve já quase ao fim da tarde, mas valeu a pena.
2º Dia
Depois da higiene pessoal, pequeno almoço. E tive uma ideia brilhante!!! Falei com o marido e disse-lhe que nunca tinha ido a Ayamonte. Tantas vezes que já fui lá abaixo e nunca tinha atravessado o rio para o outro lado. Não sei porquê, mas ele lá me fez a vontade. Rumámos em direcção a Vila Real de Santo António e barco connosco. Ainda pensei que nos pedissem o Bilhete de Identidade, mas qual quê, não foi preciso nada. Se tivéssemos de fazer asneira fazíamos e ninguém dava por isso. Como eu tinha pegado no mapa e visto como era o terreno por lá disse-lhe logo que gostaria de ir a Isla Canela, que são para aí uns 2 kilómetros mais a sul. Lá fomos. O pessoal gostou imenso e achou piada às janelas recortadas com traço árabe dos edifícios, que 90 por cento são só para o turismo. Eu juro que não desprezaria ali umas fériazitas. Bom, acabámos por almoçar por ali numa bela esplanada e fiquei bem admirada porque a comida estava muito boa e não eram só fritos como é costume deles. Depois do almoço passeámos por ali e voltámos para o barco rumo a Portugal. Quando chegámos ainda fomos a Monte Gordo até à praia, estava uma tarde fantástica, como não levava vestido o biquini fiquei na esplanada com o marido enquanto a filhota e a amiga foram para a água. Soube que nem ginjas, fim de tarde sentada quase a ver o pôr do sol e a beber uma bebidinha bem fresquinha. Depois regresso a casa, que ainda eram uns quilómetrozinhos.
3º Dia
Bom, aqui já começou a bater uma certa tristeza. Era o último dia. Malas feitas, metidas no carro, pequeno almoço tomado e viemos com destino a Portimão para o célebre almoço da sardinha assada ao pé da ponte. Pois é, chegámos a Portimão e o marido andou às voltas para encontrar a zona do rio onde se contram os restaurantes da sardinha assada, mas fomos parar ao Alvor. É que as coisas estão bem mudadas desde a última vez que lá fomos e o marido perdeu-se, mas depois lá fomos outra vez para o rumo certo e encontrámos os tais ditos restaurantes, só que está tão mudado que já não tem tanta piada como antigamente, no entanto, não quer dizer que não esteja melhor, pelo menos tem melhor aspecto, mais limpo e mais funcional. Gostei. Só falei que não tinha piada porque já não tem aquele aspecto tosco, quase de feira, mas pronto, está melhor e é o que interessa. Ui, as sardinhas estavam uma maravilha, só de pensar já comia uma. Depois de almoço, lá viemos com destino a Lisboa, desta vez já pela auto-estrada.
Só foi pena que a filhota tenha perdido a oportunidade de ir ver a Madonna, mas essa já é outra história.
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quinta-feira, setembro 11, 2008
MINI FÉRIAS
Vou estar fora estes próximos três dias, na segunda feira cá estarei de volta. Preciso de arejar as ideias e não só, também não vou muito longe mas, pelo menos, vai-me saber que nem ginjas, ou seja, muito bem. Só de pensar que vou para o pé do mar já me renova as energias. Mas não me esqueço de vocês, assim sendo, cá vai mais uma anedota para alegrar os meus leitores até eu chegar.

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terça-feira, setembro 09, 2008
TENTAR AGRADAR AOS OUTROS....
Outro dia estava a ver o programa da Oprah onde se discutia o porquê de as pessoas não se afirmarem e tentarem só agradar aos outros. Pois é, revi-me um bocado na discussão porque até há muito pouco tempo eu me anulava quase a noventa por cento, por essa mesma razão. Achava que devia concordar com tudo e todos para ser agradável. Depois percebi que o meu trauma era por detestar discussões e por isso essa passividade. Hoje já não penso assim, felizmente, todos temos direito à nossa opinião e não é preciso discutir para dá-la. Talvez também seja a minha idade que é outra e me faça ver, que além de não ser mais jovenzinha, já tenho estatuto para poder dizer certas coisas sem as pessoas ficarem chocadas ou magoadas. Além disso, já posso dizer que não quero, que não gosto, que não me apetece, coisas que evitava ao máximo dizer ou fazer. Felizmente que os jovens já não têm essa postura actualmente. No meu tempo seria impensável dizer NÃO a que quer que fosse. Também sabemos que há limites para certas situações, mas para outras não é preciso sermos tão passivos. Também sabemos que essa passividade pode ser insegurança. Talvez. Mas lembro-me que quando era pequena éramos atirados um pouco para a selva citadina e não havia tanta compreensão como agora. Por exemplo, no jardim de infância diziam-nos para estarmos calados, e tínhamos de estar senão éramos castigados e bem. Na escola primária, por exemplo, se não respondessemos como a professora queria, era reguada nas mãos e mais nada. Tudo isso marca muito a infância. Aí poderá estar o início do caminho social para o resto da vida e é isso que temos de ponderar para que os nossos filhos e netos, não passem pelo mesmo e tenham uma vida social mais sólida, mais feliz e menos conturbada. A família pode e deve ajudar, mas os professores também têm uma quota parte de trabalho na feitura e modelagem do novo e futuro cidadão. De maneira nenhuma que se pede para os professores substituirem a família, mas darem só um empurrãozinho para que tudo corra melhor.
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domingo, setembro 07, 2008
SENSATEZ!!!!!!!
No meio de um julgamento, pergunta o Juiz:
- Correto, meritíssimo! - diz o réu de cabeça baixa.
- Correto, meritíssimo! - repete o réu.
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sexta-feira, setembro 05, 2008
QUEM SABE GEOGRAFIA???
As férias estão no fim, as aulas estão à porta e a pequenada prontinha para o início do novo ano escolar. Uns ansiosos, porque é o primeiro dias de aulas, outros porque vão rever amigos, outros ainda, mais velhinhos, a pensarem na seca dos professores que vão ter de aturar. É o costume.
No entanto, achei este bonequinho animado muito giro e não consegui resistir a pô-lo aqui para brindar os estudantes que não sabem geografia (esta devia ser para os americanos que dizem que Cuba é em África, eheheh).
Então cá vai.
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