terça-feira, julho 13, 2010

CONTINUAMOS MAIS NA MESMA...

terça-feira, julho 13, 2010


Ontem fui ajudar a minha irmã a levar a minha mãe a uma consulta no hospital a que pertencemos. Como já aqui disse ela tem o coração muito fraquinho e cansasse a andar por muito pequeno que seja o percurso. Assim, eu fico à porta das consultas externas com ela enquanto a minha irmã vai arrumar o carro, vou buscar uma cadeira de rodas (felizmente existem para estes casos) e ficamos à espera da consulta. Até aqui tudo normal. Como é a minha irmã que está habituada com estas coisas e pode responder a qualquer pergunta é sempre ela que entra no consultório com a mãe. Até aqui continua tudo normal. O que já não é normal é que a médica começa a pôr os dados no computador dos exames que a minha mãe tinha feito e a minha irmã começa a ver que o número do processo não é o dela. Aí, fala à médica que aquele não é o processo correspondente ao dela, mas de um homem. A médica fica a olhar para a minha irmã julgando que ela estava a brincar (penso eu) e depois olhando bem para o papel repara que ela tem razão. Resultado: aquele não era o exame que ela tinha feito. Toca a pedir a outra empregada uma segunda via do exame da mãe e toca a esperar (até aqui já tinham passado três quartos de hora). E mais meia hora até que surge o dito papel. Como a médica não pode estar à espera das confusões administrativas vai atendendo outros doentes. Mais não sei quanto tempo até que a pessoa que está a ser atendida saia.
Entretanto, enquanto a minha irmã esperava pela médica fiquei eu a registar a hora da próxima consulta que a médica já tinha dado. Adiantei serviço senão ainda era mais não sei quanto tempo. Mais um pouco de espera e a velhota preocupada. Lá tive de lhe dar um lanchinho para ela desanuviar, porque uma consulta que estava marcada para as duas da tarde, eram quase cinco horas e não estávamos despachadas.
Primeiro, trocaram-lhe papéis dentro do processo dela (de quem é a culpa? só pode ser da pessoa que faz o arquivo da papelada nos processos). Só não entendo como é isto possível uma vez que ali não se trata de mercadoria, mas de pessoas e que um erro destes pode ser fatal para o doente se a médica não der por isso, pois pode-lhe dar medicação errada.
Segundo, para os velhotes com a idade da minha mãe já não têm paciência para estas esperas, nem muitas vezes os novos quanto mais os velhos.
Apetecia-me pedir o livro de reclamações e só não o fiz para não estarmos mais tempo à espera do livro e se calhar até se enganariam e traziam-me o livro de presenças dos médicos ou outra coisa qualquer.
Para completar, como a neta está de férias e está comigo teve de vir connosco e também será escusado de dizer que já estava pelos cabelos. Arre, mas que tarde!!!

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