segunda-feira, julho 03, 2006

SEGUNDA FEIRA COMPLICADA....

segunda-feira, julho 03, 2006

Hoje ainda não estou a cem por cento. Passei a manhã toda no hospital com o marido. Tarefa nada agradável para quem detesta estes recintos. Mas quando tem de ser, tem de ser. Valeu-me a minha aprendizagem reikiana para me acalmar. Sem ninguém dar por isso fazia reiki a mim mesma. É fácil fazer, mesmo para quem sabe fica na dúvida, pois a postagem está nas mãos. Mas como ainda não sei localizar os pequenos chakras fiz em qualquer sítio que apanhava como pernas ou braços e assim consegui passar a manhã mais calma. Parece que não, mas estes ambientes são sempre muito pesados. No entanto, valeu a pena. Apesar de não ficar nada resolvido, pelo menos ele veio quase sem dores, o que é muito bom mesmo. Mas amanhã logo se vê o desenrolar da coisa.
E como estou um pouco desinspirada (até pareço o Mia Couto a falar) cá vai mais uma lenda. Daqui a pouco sou conhecida pela menina das lendas. Mas eu gosto e felizmente há mais gente a gostar também.


A LENDA DO JUIZ DE FORA

Um juiz de fora foi indicado para exercer justiça em Mortágua. No entanto, abusou dos poderes que possuía. A população não gostou. Um dia tocou o sino a rebate. O povo aprisionou-o, conduzindo-o para além dos limites concelhios. Parece que para o lado oposto do rio Cris. Nesse local foi assassinado com recurso a alfaias agrícolas: forquilhas, sachos, etc.
O soberano tentou indagar da responsabilidade no sentido de haver punição. O funcionário régio encarregue da inquirição ia perguntando aos moradores de Mortágua quem havia cometido o crime. O povo à pergunta: "quem matou o juiz?", respondia: "Foi Mortágua". Esta resposta espalhou-se pelo país, daí ainda hoje se pergunta a alguém que nasceu neste município: "quem matou o juiz?". Como nem sempre a questão foi pacífica, podiam chover impróprios e agressões.

A LENDA DO JUIZ DE FORA (versão nº2)

Afonso IV determinou, por lei, que a justiça concelhia não fosse atribuída aos juizes da terra, mas a um juiz de nomeação régia. Em Mortágua havia queixas contra um moço de espora de D. Gil Fernandes, senhor de Carvalho e Cercosa, a quem não era aplicada justiça por parte dos juizes do concelho. Para atender as reclamações foi nomeado um magistrado de Coimbra. Este não se eximiu a fazer cumprir a lei: mandou prender o criado do fidalgo ao pelourinho, de modo a ser vergastado.
Quando D. Gil tomou conhecimento do facto, esperou o juiz no seu regresso a Coimbra. Agrediu-o, cortou-lhe as orelhas e o nariz. Temendo a fúria persecutória do rei, fugiu para Castela. Em 1340 participou ao lado dos castelhanos, na Batalha do Salado, contra os muçulmanos. Considerando a sua participação nesse evento, o rei D. Afonso IV perdoou-lhe a atitude e deixou-o regressar à pátria.

1 comentário:

Pedro disse...

Oi Ana,

"Sim Ana, temos essa expressão (tirar o chapéu)aqui. E digo mais, diri "nosso" Scolari, achei legal ele comemorar as vitórias da selação dai de Portugal unindo as bandeiras, e de cantar o hino de vc's tbm.
Só espero q el não mude de nacionalidade, não por nada mas ainda quero ve-lo denovo no comando da nossa seleçao."

Mas me diga o que tem seu marido? Ele está melhor?